Tradução não-oficial da versão em espanhol.
Original em Dem Volke Dienen
Proletários de todos os países, uni-vos!
Mensagem do Comitê Bandeira Vermelha à celebração internacional do 200º Aniversário de nascimento de Karl Marx
Estimados camaradas dos Partidos e organizações comunistas,
Estimados companheiros do movimento revolucionário da RFA,
Estimados amigos,
O Comitê Bandeira Vermelha os saúda em nome da vanguarda proletária em formação que luta pela reconstituição do Partido Comunista da Alemanha. Saudamos os esforços que tem feito para poder estar presentes nesta grandiosa celebração internacional do 200º aniversário do natalício de Karl Marx. Saudamos a decisão, a firmeza e a alta combatividade com a qual levam a cabo ações e atos celebrados nos diferentes países e também na mesma RFA, como parte da campanha internacional que hoje estamos culminando. Consideramos que a campanha foi uma celebração digna do fundador do Movimento Comunista Internacional, Karl Marx. Foi uma campanha que diante do mundo demonstrou, uma vez mais, que nós, os maoistas, somos os continuadores de sua obra, que Marx é daqueles que lutam por transformar o mundo desde suas mais profundas raízes, dos lutadores da revolução proletária mundial, dos que estão pelo Comunismo, e não daqueles que traficam com sua grande figura para defender a exploração e a opressão; Marx não é um dos revisionistas e oportunistas. Todas as ações e atos demonstraram isso e tiveram uma expressão concentrada na ação central da campanha que levaram a cabo os lutadores do proletariado internacional em Trier. Por um lado, “a celebração” do Estado alemão, da social-democracia, do oportunismo e do revisionismo, junto com os revisionistas chineses – os cabeças desta monstruosidade que é o social-imperialismo chinês, aqueles que erigiram uma estátua de um Marx estéril, “grande”, mas impotente; de um ícone morto. Por outro lado, nós, os maoistas, contra o Estado alemão, nas barbas de seu aparato policialesco, içamos a bandeira vermelha com a foice e o martelo, a bandeira da guerra popular, a bandeira da ditadura do proletariado, a bandeira do Comunismo. Assim tem sido toda essa campanha: um desafiante grito, que resume em uma frase todas as verdades do marxismo: A REBELIÃO SE JUSTIFICA!
Essa campanha internacional não caiu do céu, não foi resultado de uma convergência espontânea de diferentes iniciativas, mas sim, e principalmente resultado da ação coordenada e planificada dos Partidos e organizações comunistas. Foi uma continuação de outras iniciativas e campanhas, cujo motor foi e é a luta desenvolvida pelos Partidos e organizações marxistas-leninistas-maoistas da América Latina. Os comunistas e revolucionários do mundo inteiro devemos entender isto muito bem, que implica entender o tremendo salto, que implica este fato pelo avanço da revolução mundial. Pela primeira vez na historia um conjunto de Partidos e organizações das nações oprimidas estão atuando dentro do Movimento Comunista Internacional como uma força solidamente unificada com base no marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo, e nas contribuições do desenvolvimento da verdade universal do marxismo feitas pelo Presidente Gonzalo. Já não é a voz de um Partido ou organização, mas sim dos Partidos e organizações de todo um continente que, desfraldando a bandeira da guerra popular, lutam por impulsionar a reunificação dos comunistas no mundo. Uma esquerda que vem demonstrando ser capaz de dirigir e unir. A nós cabe cerrar fileiras com eles, reconhecer seu papel e assumir as tarefas que temos que cumprir.
A campanha na RFA foi muito significativa e, no principal, demonstrou como nós maoistas vamos avançando na luta pela reconstituição do Partido em meio da luta de classes e da luta de duas linhas. Também devemos dizer que temos muitas limitações, os resquícios do trabalho artesanal e do espírito de círculo tem posto travas no caminho. Com luta, temos superado e temos demonstrado que o caminho que estamos seguindo é correto. Tem se demonstrado na prática uma vez mais que o desenvolvimento da luta do proletariado – a nível internacional e a nível nacional – exige a reconstituição do Partido Comunista. O desenvolvimento de uma estrutura e um sistema de organização centralizada e nacional deu um salto com esta campanha e ao aprofundar o balanço dela vamos, em meio da luta de duas linhas, poder tirar lições e sancionar acordos que nos permitirá entrar em uma nova fase da luta pela reconstituição.
Podemos já agora plantear umas questões chaves nesta nova fase:
[…]
Estas são tarefas que correspondem a todos os camaradas e companheiros na RFA de assumir firmemente. São tarefas que a classe nos exige e cada um de nós deve assumir sua responsabilidade com iniciativa e energia; basta de vacilação. Assim servimos à revolução proletária mundial, assim combatemos a besta imperialista e seus lacaios reacionários e revisionistas, assim honramos como corresponde a Karl Marx.
Felicitamos a todos os presentes e estamos muito orgulhosos de poder dirigir-nos a vocês. Concluímos dizendo:
Proletários de todos os países, uni-vos!
Viva o maoismo!
Abaixo o revisionismo!
Vitória às guerras populares!
Adiante na luta pela reconstituição do Partido Comunista da Alemanha!
Comitê Bandeira Vermelha (RFA)
Junho de 2018