Liga Anti-Imperialista: Comunicado contra a Operação Kagaar (2024)
Nota do blog: Publicamos a seguir tradução não oficial de um comunicado da Liga Anti-Imperialista – LAI, no qual denuncia a “Operação Kagaar” do velho Estado reacionário indiano e o governo fascista de Narendra Modi, e também convoca os anti-imperialistas e revolucionários de todo o mundo a demonstrarem solidariedade à Guerra Popular dirigida pelo PCI (Maoista) e aos povos indígenas da Índia. Recentemente, a criação da Liga Anti-Imperialista – LAI foi convocada por organizações do Brasil, Turquia, Equador e México. Desde então, revolucionários e anti-imperialistas de todo o mundo têm trabalhado para fundá-la.
Anti-imperialistas do mundo, uni-vos!
UNAMO-NOS COMO ANTI-IMPERIALISTAS DO MUNDO CONTRA A “OPERAÇÃO KAGAAR” DO ESTADO REACIONÁRIO INDIANO, DEFENDAMOS A GUERRA POPULAR DO PCI (MAOISTA) E A RESISTÊNCIA DOS POVOS INDÍGENAS!
O PCI (Maoista) chamou pela solidariedade e protesto internacionais e declarou o dia 1o de julho de 2024 como o “Dia Mundial de Protesto contra a Operação Kagaar”. Como Comitê Coordenador da Liga Anti-Imperialista, convocamos todos os anti-imperialistas do mundo a protestarem contra a Operação Kagaar do Estado reacionário indiano e a demonstrarem solidariedade aos povos indígenas e ao PCI (Maoista), que estão sendo submetidos a estes ataques.
O Estado reacionário indiano continua as suas operações antipovo contra os povos pobres da Índia com a agressão criada pela tentativa fracassada em acabar com a Guerra Popular do PCI (Maoista). O PCI (Maoista) convocou solidariedade às forças internacionais anti-imperialistas, antifascistas e revolucionárias quando foi iniciada a “Operação Kagaar” do Estado reacionário indiano. O chamado à solidariedade do PCI (Maoista) foi respondido com diversas atividades e protestos de forças anti-imperialistas, progressistas e revolucionárias em diferentes partes do mundo. A Liga Comunista Internacional, o Partido Comunista das Filipinas, o Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista, o Comitê Internacional de Apoio à Guerra Popular na Índia (ICSWPI) e várias organizações revolucionárias emitiram declarações e levaram a cabo ações contra a atual agressão e massacres cometidos pelo Estado reacionário indiano durante a Operação Kagaar. Os protestos e manifestações de apoio continuam em diferentes países do mundo.
O fascismo brahmânico hindutva e a agressão racista do governo de Modi deterioraram ainda mais as condições de vida dos povos indígenas, dos camponeses pobres e das castas inferiores da Índia, onde a reação burguesa-feudal persiste como forma institucional de governo em todos os aspectos. Os capitalistas burocráticos compradores e os latifundiários indianos são lacaios dos monopólios imperialistas. As classes dominantes indianas, que abrem caminho para que os monopólios imperialistas, particularmente os imperialistas norte-americanos e britânicos, explorem e saqueiem brutalmente os recursos naturais e a mão de obra da Índia, estão sendo propagandeadas internacionalmente como uma das maiores democracias do mundo, com apoio militar e político dos imperialistas, graças a essa submissão.
Enquanto as classes dominantes do Estado indiano, uma semicolônia dos Estados imperialistas e um dos exemplos sociais e políticos mais profundamente enraizados de domínio semifeudal, se esforçam para aprofundar ainda mais a estrutura burguesa-feudal, simultaneamente desatam constantes operações terroristas contra as forças do PCI (Maoista), que estão travando a Guerra Popular pelo poder democrático popular, e contra os povos indígenas que são a força de massas da Guerra Popular. Enquanto a face visível da agressão contrarrevolucionária, como a “Operação Kagaar”, aponta ao aniquilamento do PCI (Maoista), a outra face é a apropriação das terras dos povos indígenas por parte das classes dominantes indianas e dos monopólios imperialistas com a “legitimidade” que dão a essas operações. Em particular, os massacres de povos indígenas na região de Dandakaranya, na Índia, estão sendo perpetrados por forças oficiais e paramilitares do Estado. A opinião pública tenta legitimar esses massacres sob o pretexto de “lutar contra o terrorismo”, apresentando os civis indígenas assassinados como guerrilheiros do PCI (Maoista). Muitos indígenas já foram massacrados dessa maneira como parte da “Operação Kagaar”.
Apesar do terror brutal e da tentativa de manipulação, a reação indiana e seus amos imperialistas não podem legitimar seus massacres e agressões nem impedir o desenvolvimento da Guerra Popular do PCI (Maoista). Os quadros do PCI (Maoista), os militantes, as guerrilhas do EGPL e os povos indígenas da Índia estão lutando contra estas operações terroristas contrarrevolucionárias, mesmo se perderem a vida no processo. Todas as forças anti-imperialistas do mundo devem se unir a esta luta e demonstrar solidariedade à Guerra Popular do PCI (Maoista).
A “OPERAÇÃO KAGAAR” É A LEGITIMAÇÃO DO MASSACRE E DO SAQUEIO DA TERRA DOS POVOS INDÍGENAS POR PARTE DAS CLASSES DOMINANTES NA ÍNDIA!
CONSTRUAMOS A SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL DAS FORÇAS ANTI-IMPERIALISTAS CONTRA A CONTRARREVOLUCIONÁRIA “OPERAÇÃO KAGAAR”!
APOIEMOS A GUERRA POPULAR DO PCI (MAOISTA)!
Comitê Coordenador da Liga Anti-Imperialista