Nota do blog: Publicamos tradução não oficial de uma declaração do Movimento Popular Peru – MPP, organismo gerado do Partido Comunista do Peru – PCP para o trabalho no exterior, na ocasião do 38º aniversário do Dia da Heroicidade, neste 19 de junho, data que ficou marcada pela heroica resistência dos prisioneiros de guerra comunistas, militantes, combatentes e massas, que transformaram as masmorras do velho Estado peruano em Luminosas Trincheiras de Combate (LTC) e verteram seu generoso sangue combatendo o genocídio perpetrado pelo governo aprista, oportunista e fascista de Alan García Pérez, que mobilizou todo o efetivo de seus aparatos genocidas de repressão – Exército, Força Aérea, Marinha de Guerra e forças policiais – com o objetivo de aniquilar os prisioneiros do Frontón, Lurigancho e Callao, sonhando em desferir um golpe definitivo na guerra popular.
Este sonho de toda a reação peruana e do imperialismo ianque, todavia, caiu por terra com o grande exemplo de ideologia, valor e heroicidade desfraldado pelos prisioneiros de guerra das Luminosas Trincheiras de Combate, como destaca o Presidente Gonzalo em seu discurso “Dar a vida pelo Partido e pela Revolução”, de 1987:
“O pretendido golpe devastador e decisivo acabou caindo sobre a cabeça de quem o engendrou e afundou o governo aprista, fascista e corporativo deste arremedo de presidente, violando as normas de seu Estado, em uma grave crise política e grande desprestígio dos quais ainda não podem sair; assim, a rebelião dos prisioneiros de guerra, custando a própria vida, conquistou para o Partido e à revolução um grandioso triunfo moral, político e militar, servindo ainda mais notavelmente ao êxito de arrematar o grande salto com selo de ouro e assentaram cimentos para o novo plano de desenvolver bases, cuja primeira campanha foi o maior reviramento do Estado peruano até hoje e a maior repercussão da guerra popular, dentro e fora do país. Assim, os prisioneiros de guerra, como personagem da história, seguem ganhando batalhas além da morte, pois vivem e combatem em nós, conquistando novas vitória; sentimos palpitante e luminosa sua robusta e inapagável presença, ensinando-nos hoje, amanhã e sempre a dar a vida pelo Partido e à revolução. Glória ao Dia da Heroicidade!”.
Proletários de todos os países, uni-vos!
CELEBRAR O DIA DA HEROICIDADE ESTABELECIDO COMO DIA INTERNACIONAL DOS PRISIONEIROS POLÍTICOS E DE GUERRA REVOLUCIONÁRIOS!
No dia 19 de junho de cada ano, celebra-se no Peru e no mundo o Dia da Heroicidade.
No dia 19 de junho, os comunistas e revolucionários de todo o mundo celebram esta data, comemorando a rebelião de 38 anos atrás dos prisioneiros de guerra do Partido Comunista do Peru. Aqueles que se rebelaram em defesa da revolução e das suas vidas contra os planos da reação para aniquilá-los e desferir um golpe certeiro na guerra popular.
Nesta ocasião solene, de grande significado histórico para os comunistas e massas do Peru e do mundo, e como sinal de nossa homenagem e compromisso, publicamos a Resolução do Comitê Central do Partido Comunista do Peru, que estabelece o 19 de junho como Dia da Heroicidade, Peru, junho de 1986.
A gloriosa morte beligerante destes prisioneiros de guerra se abriga com o sangue já vertido e diante dele os comunistas, combatentes e filhos do povo, armados, assumimos o compromisso indeclinável de seguir o seu luminoso exemplo para, desenvolvendo a guerra popular, servir à revolução mundial até que a luz imarcescível do comunismo se instale em todo o globo sob as invictas bandeiras de Marx, Lenin e Mao Tsetung, do sempre vivo marxismo-leninismo-maoismo.
Glória aos heróis caídos, viva a revolução!
MOVIMENTO POPULAR PERU
Junho de 2024
RESOLUÇÃO DO COMITÊ CENTRAL
Proletários de todos os países, uni-vos!
DIA DA HEROICIDADE
RESOLUÇÃO
Prosseguindo o caminho do seu antecessor, o governo reacionário aprista, desde o início, aplicou o genocídio contra a guerra popular, cobrindo-o com demagogia retumbante e com o apoio cúmplice do oportunismo eleitoreiro, como comprovam Aqomarca, Umaru, Bellavista e Llocllapampa; crimes perpetrados pelas forças armadas e policiais do Estado peruano.
A reação apontou sinistramente contra os prisioneiros de guerra, planificando o seu aniquilamento genocida, concretizado em quatro de outubro do ano passado no covarde e brutal assassinato de trinta combatentes na prisão de Lurigancho; crime nefasto e também impune que somente o povo triunfante punirá.
Em dezoito de junho de mil novecentos e oitenta e seis, no Frontón, Lurigancho e Callao, os prisioneiros de guerra se levantaram em rebelião contra o novo genocídio em marcha, a carnificina que, reiteradamente, perante os próprios tribunais e autoridades, o governo e as suas forças armadas tramaram; rebelaram-se em defesa da revolução e de suas vidas demandando vinte e seis reivindicações muito justas e racionais.
No dia dezenove, o governo reacionário aprista encabeçado por Alan García, depois da sua grotesca farsa manipulando a chamada “Comissão de Paz”, desencadeou a mais perversa e sombria operação de extermínio; mobilizando o Exército, a Marinha de Guerra, a Força Aérea e as forças policiais, sob o Comando Conjunto, consumou o mais infame genocídio assassinando centenas de guerrilheiros e filhos do povo prisioneiros de guerra, banhando-se mais uma vez no ardoroso sangue popular. Que caia sobre Alan García, o seu Conselho de Ministros, o Comando Conjunto, as forças armadas e policiais a desgraça indelével que o povo não esquecerá e que somente ele sancionará!
Os combatentes do Exército Guerrilheiro Popular, prisioneiros de guerra, desfraldando que “A rebelião se justifica, lutaram heroica e intrepidamente, selando um marco de heroicidade, valor e coragem que a história guardará como demonstração exemplar dos homens heroicos que só a guerra popular é capaz de gerar.
Assim, o dia dezenove de junho se estampa imperecível como DIA DA HEROICIDADE, o sangue destes heróis já frutifica a revolução armada incendiando-a ainda mais, erguendo-se como monumental bandeira tremulante e inesgotável grito de guerra que convoca ao inevitável triunfo final.
A gloriosa morte beligerante destes prisioneiros de guerra se abriga com o sangue já vertido e diante dele os comunistas, combatentes e filhos do povo, armados, assumimos o compromisso indeclinável de seguir o seu luminoso exemplo para, desenvolvendo a guerra popular, servir à revolução mundial até que a luz imarcescível do comunismo se instale em todo o globo sob as invictas bandeiras de Marx, Lenin e Mao Tsetung, do sempre vivo marxismo-leninismo-maoismo.
Glória aos heróis caídos, viva a revolução!
COMITÊ CENTRAL
PARTIDO COMUNISTA DO PERU
Peru, junho de 1986