Viva o 44° aniversário de nossa vitoriosa e invencível Guerra Popular! (Movimento Popular Peru, 2024)

Nota do blog: Publicamos a seguir tradução não oficial de uma declaração (encontrada aqui) do Movimento Popular Peru (MPP), organismo gerado do Partido Comunista do Peru – PCP para o trabalho no exterior, em razão dos 44 anos do Início da Luta Armada em 17 de Maio de 1980 (ILA-80), marco do início da Guerra Popular no Peru e data de importância ideológico-política e histórica transcendental para o proletariado e povo peruano, aos comunistas e revolucionários e todo o proletariado internacional e povos de todo o mundo.

Proletários de todos os países, uni-vos!

VIVA O 44º ANIVERSÁRIO DE NOSSA VITORIOSA E INVENCÍVEL GUERRA POPULAR!

O Presidente Gonzalo, reafirmando-se na lei da violência revolucionária como lei universal, assume a mais alta teoria militar do proletariado estabelecida pelo Presidente Mao: a guerra popular que tem validez universal e se aplica a todos os tipos de países, devendo especificar-se às condições de cada revolução. Assim, a guerra popular mundial é a forma principal de luta que o proletariado e os povos oprimidos do mundo devem levantar para se oporem à guerra mundial imperialista”.
(Linha Militar, I Congresso do Partido Comunista do Peru, 1988)

Começamos expressando nossa saudação e sujeição ao nosso querido e respeitado Presidente Gonzalo, chefe do Partido e da Revolução, nossa Chefatura, centro de unificação partidária, o mais grande marxista-leninista-maoista da presente época. Expressamos nossa saudação, sujeição consciente e voluntária à nossa Base de Unidade Partidária, fundamento que guia a nossa ação, com seu triplo conteúdo: 1) a nossa ideologia, o marxismo-leninismo-maoismo, pensamento gonzalo; 2) o programa comunista e estatuto; 3) a linha política geral tendo como centro a linha militar. Expressamos nossa saudação e sujeição ao Partido Comunista do Peru, o heroico combatente que dirige a revolução, ao seu sistema de direção, aos eventos partidários: ao I Congresso, congresso marxista, congresso marxista-leninista-maoista, pensamento gonzalo. Da mesma forma ao I e II e principalmente ao III Pleno, cuja magistral síntese é o discurso de 24 de setembro de 1992. À tarefa da Reorganização Geral do Partido (RGP).

Saudamos os militantes, combatentes do EPL [Exército Popular de Libertação] e massas do novo Poder, forja do Presidente Gonzalo à sua imagem e semelhança, que deram seu sangue nestes 44 anos de desenvolvimento da guerra popular, atravessando todos os genocídios, aplastando toda a ação imperialista, reacionária e do revisionismo, principalmente da Linha Oportunista de Direita revisionista e capitulacionista (LOD), passando por inflexões, enfrentando o recodo e curvas em todas as situações complexas e difíceis surgidas pela detenção, isolamento absoluto e aniquilamento do Presidente Gonzalo; tenham presente o quanto custou ao nosso povo manter nossa incessante e vitoriosa guerra popular, porque o povo é a fonte matriz da qual bebemos força e energia palpitante que nos permite cumprir o que a história exige, transformando a necessidade. Honra e glória ao proletariado e ao heroico povo peruano, fonte inesgotável que sustenta a nossa guerra popular!

A guerra popular não poderá cessar jamais, porque a vida do Partido não pode cessar nem por um segundo. Porque enquanto houver um só comunista vivo, ele pode e deve fazer tudo de novo e prosseguir o caminho vitorioso até o comunismo.

Saudamos nosso aparato, o Movimento Popular Peru (MPP), pela tenaz luta por servir à RGP e cumprir a tarefa política do PCP de desenvolver-se como fração vermelha no Movimento Comunista Internacional (MCI) e servir a forjar a Internacional Comunista empunhando o maoismo e a guerra popular, no presente, servindo à Liga Comunista Internacional.

Expressamos nossa fervorosa saudação comunista ao proletariado internacional e aos povos e nações oprimidas, à Liga Comunista Internacional (LCI), aos partidos comunistas e organizações que a conformam, aos demais partidos e organizações que estão dentro do MCI e, muito especialmente, às guerras populares na Índia, nas Filipinas e na Turquia, à heroica e vitoriosa guerra de resistência nacional do povo palestino. Palestina vencerá!

Reafirmamo-nos em nossa todopoderosa ideologia científica e universal, o marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo, e o aporte decisivo e universal do Presidente Gonzalo, nossa Chefatura, por tê-lo definido como terceira, nova e superior etapa do marxismo, aplicando-o magistralmente à Revolução Peruana, contribuindo decisivamente ao novo desenvolvimento do marxismo. Com o início da guerra popular no Peru, em 17 de maio de 1980, sua plena vigência e validez universal foram comprovadas.

Uma saudação cheia de entusiasmo ao 44º aniversário de nossa invencível e vitoriosa guerra popular, que inflama ainda mais nossas almas, eleva-as, catapulta-as, e o entusiasmo não poderia ser outra coisa senão uma bandeira vermelha levantada ao céu, a bandeira vermelha tremulante com a foice e o martelo plantada no mais alto cume em 17 de maio de 1980, para desenvolver a revolução democrática até o fim, passar a desenvolver imediata e ininterruptamente a revolução socialista e, mediante revoluções culturais, quantas forem necessárias, passar também mediante a revolução ao comunismo, sem abandonar as armas jamais até alcançar a meta comum de toda a humanidade.

Bandeira vermelha tremulante da guerra popular para servir à Revolução Peruana e assim servir à Revolução Mundial, colocando no topo as imarcescíveis bandeiras de Marx, Lenin e do Presidente Mao, três bandeiras da vitória que permanecerão sempre firmemente nas mãos do proletariado internacional do qual somos parte vibrante.

Se apreciamos a situação mundial em seu conjunto, vemos como as crises econômicas cíclicas do capitalismo, em sua última e superior etapa, o imperialismo ou capitalismo monopolista, se produzem cada vez em períodos mais curtos e são cada vez mais profundas, por isso têm de começar por baixo e, antes de se recuperarem por completo, voltam a cair, o que demonstra ainda mais claramente que seu sistema imperialista mundial se aproxima cada vez mais de seu inevitável fim, o que corresponde ao período de “50 a 100 anos” em que será varrido da face da terra pela Revolução Mundial.

As sanções econômicas da superpotência hegemônica única e inimigo principal dos povos do mundo, o imperialismo ianque, contra seus rivais imperialistas russos e social-imperialistas chineses, estão dirigidas também contra seus “aliados” imperialistas, assim como os “pacotes de ajuda à economia” dos USA são subsídios que afetam seus competidores (todos os outros imperialistas), contra suas próprias regras do comércio mundial. As últimas medidas alfandegárias contra a China social-imperialista afetam diretamente os imperialistas alemães, franceses, ingleses, japoneses, etc. Tudo isso exposto faz parte da forma como o imperialismo ianque arrebata mercados e esferas de influência destes imperialistas; ao mesmo tempo, como prêmio de consolação, dá-lhes participação na repartilha das esferas de influência dos países do Leste Europeu, que é feita nos acordos sobre o deslocamento de tropas da OTAN dos países imperialistas europeus. Tudo isso mostra que a pugna e conluio entre os imperialistas por mercados e zonas de influência é mais aguda.

Como estabeleceu o Presidente Gonzalo em seu discurso de 24 de setembro de 1992, os mesmos contendores das duas Guerras Mundiais estão preparando a terceira, e o butim a se repartilhar somos nós, os países oprimidos ou do Terceiro Mundo. Os países imperialistas, encabeçados pelos Estados Unidos, continuam com suas guerras de agressão contra nossos países, o que expressa a contradição principal, entre nações oprimidas e países imperialistas, e a terceira contradição, a contradição interimperialista.

Os países imperialistas, encabeçados pelos Estados Unidos, têm promovido incessavelmente a expansão armamentista e a preparação da guerra, o que é contestado por seus rivais imperialistas, em uma verdadeira corrida armamentista; os conflitos agudos entre os países imperialistas têm se agravado, contradição que se expressa claramente nas guerras imperialistas de agressão na Ucrânia e no Oriente Médio Ampliado, bem como diretamente no cerco dos USA e seus “aliados” imperialistas contra a China social-imperialistas e as crescentes tensões sobre a questão de Taiwan.

As contradições entre os imperialistas desenvolvem-se por meio de conluio e pugna. Os imperialistas deixam circularem rumores e fazem declarações sobre a necessidade de “um acordo político sobre a guerra da Ucrânia”, conluio entre os imperialistas contra a nação ucraniana. É notável que esteja diminuindo a influência dos Estados Unidos como superpotência hegemônica única. Neles “só se observa um período de decadência como o da Roma Antiga”. Mas é aquele que tem mais poder militar atualmente, ao qual só se pode comparar o poder militar do imperialismo russo em armas estratégicas, nas outras categorias militares estão atrás; o poder militar dos social-imperialistas chineses, apesar de ter avançado, não pôde encurtar as distâncias que os separam dos dois primeiros; os outros imperialistas não têm um poder militar comparável ao da superpotência ianque.

Tudo o que afirmamos acima não é uma demonstração de sua força, mas de sua debilidade, e também evidencia precisamente uma insegurança sem precedentes do sistema imperialista mundial e que a cada dia que passa sua decomposição é maior.

Mas o sistema do imperialismo mundial não se derruba em absoluto por si só, será varrido pela Revolução Proletária Mundial mediante a Guerra Popular Mundial.

Os marxistas-leninistas-maoistas sempre consideraram que, na história universal, o destino da humanidade não é decidido pela tecnologia, mas pelo homem, pelas massas populares.

O povo consciente sempre pode encontrar um novo meio para enfrentar a superioridade da reação nas armas e conseguir a vitória. Assim foi a história no passado, assim segue sendo na atualidade e será no futuro.

Frente ao perigo de que os imperialistas desencadeiem a guerra, trabalhamos para levantar os povos de todos os países contra o imperialismo, para estarem preparados para todas as circunstâncias, fazendo a revolução mediante a guerra popular.

A Guerra Popular Mundial é a forma principal de luta que o proletariado e os povos oprimidos do mundo devem levantar para se oporem à guerra mundial imperialista.

Se os imperialistas algum dia se atreverem a travar a guerra empregando as armas atômicas e nucleares “afrontando a ira de todo o mundo”, o único resultado será a rápida destruição destas bestas-feras, cercadas pelos povos do mundo, e em nenhum caso a aniquilação da humanidade.

Os povos vitoriosos criarão com a maior rapidez, sobre as ruínas do imperialismo derrocado, uma civilização mil vezes superior à existente sob o capitalismo e construirão um futuro verdadeiramente maravilhoso.

Em nossa colina, o proletariado e as massas dos próprios países imperialistas e da China social-imperialista reativam suas lutas, não só pelas crises econômicas e o crescimento da exploração do proletariado pela burguesia, mas também por como as duas contradições que nos referimos anteriormente agem sobre o desenvolvimento da luta de classes nos países imperialistas; porque, precisamente, à medida que os imperialistas se atolam em suas guerras de agressão contra os países oprimidos e à medida que as contradições interimperialistas aumentam, a luta da própria classe operária e nestes próprios povos se potencializa; sobre essa base está se dando um avanço significativo na tarefa da reconstituição dos partidos comunistas nos países imperialistas, como partidos comunistas de novo tipo marxistas-leninistas-maoistas, militarizados. Tudo em uma situação mais complexa do que nos países oprimidos, porque o bombardeio com as ideias burguesas e a ação do oportunismo são sistemáticos e tentam encobrir as correntes que oprimem a classe com as migalhas que os atiram dos superlucros imperialistas da exploração do mundo.

Por isso a necessidade de combater o imperialismo, a reação e o revisionismo de forma inseparável e irreconciliável.

Como nos ensina o Presidente Gonzalo:

“Lenin disse, por isso, que a revolução tem que compaginar dois movimentos: o movimento de libertação nacional, que já está claro, é dirigido pelo proletariado, isso o Presidente Mao demonstrou plenamente, e a revolução nos países imperialistas; é preciso compaginar os dois, porque senão não haverá revolução, isso vem desde Engels nos anos 90 do século XIX”.

Mas a base da Revolução Mundial são as nações oprimidas, os países de Ásia, África e América Latina são as zonas de tempestade revolucionária desde o início dos anos 60 do século anterior, às que se somam os próprios países oprimidos da Europa. O que corresponde à contradição principal no mundo e onde está a maior parte da população mundial e a mais pobre e mais oprimida. Mais ainda, junto às lutas armadas que ali se dão, as guerras populares no Peru, Índia, Turquia e nas Filipinas são como um farol luminoso, às quais em breve se somarão outras novas. E na situação atual a vitoriosa guerra de resistência do povo palestino.

A situação objetiva está planteando a possibilidade de uma mudança importante no Oriente Médio Ampliado, onde está um dos pontos mais quentes da situação atual, da luta de classes internacional, que como definimos em um pronunciamento anterior, mostra a tendência de “que a agressão militar do imperialismo ianque-sionista contra o Irã efetivamente leve a uma guerra de resistência, e o atual regime encabeçado por Khamenei passaria a encabeçar uma guerra justa, a defender seu país de uma agressão imperialista, principalmente ianque. O que, junto a guerra de resistência nacional palestina, levantaria os povos da região contra o imperialismo ianque e seus lacaios árabes”.

“Consequentemente, a questão da Palestina e do Golfo tem amplas projeções, permite-nos ver a contradição principal hoje e em perspectiva, sua relação com as guerras locais, regionais e até mundiais como um risco; portanto, ver as características das guerras anti-imperialistas, guerras de resistência, guerras de libertação nacional ou das próprias revoluções nas nações oprimidas. Tudo isto dá mais peso à contradição principal e leva-nos a reafirmar que as nações oprimidas são a base da revolução como tendência principal no mundo. Tudo isto planteia a necessidade do Partido Comunista militarizado, marxista-leninista-maoista, para dirigir a revolução democrática até o fim através da guerra popular e passar imediatamente ao desenvolvimento da revolução socialista. Viva a Liga Comunista Internacional!”.

“Enquanto houver exploração sobre a terra não haverá um mundo novo, portanto o problema é destruir o imperialismo, o revisionismo e a reação, todo o sistema de exploração, e necessariamente se construirá o socialismo”.

Na situação nacional, o regime fascista, genocida e vende-pátria sob a hegemonia e direção da burguesia compradora nestas décadas do presente século XXI aprofundou e acentuou o caráter semifeudal (grandes latifúndios à custa da desapropriação da terra do campesinato principalmente pobre) e semicolonial (maior ingerência, intervenção e domínio imperialista, principalmente ianque) onde se desenvolve um putrefato capitalismo burocrático, como foi com a assinatura do TLC [Tratado de Livre Comércio] com os USA por Toledo e sua implementação a sangue e fogo com mais de 120 decretos legislativos com o genocida Alan García e depois o Capitão Carlos ou Ollanta Humala.

Desde 2016, a pugna no seio da reação se agudizou, e continua até hoje através das frações compradora e burocrática, com seus representantes do partido fujimorista (Keiko Fujimori) e aqueles agrupados atrás da tendência P. P. Kuczynski, que arrastou os diversos partidecos e grupos que estiveram por trás da eleição de Ollanta Humala, o que se expressa na atualidade com um certo rearranjo de forças por trás do fujimorismo e sua consorte, a atual presidente Boluarte. A pugna pelo controle do executivo do regime fascista, genocida e vende-pátria pró-ianque se agudizou entre ambas frações reacionárias, tendo em vista a substituição de autoridades que, devido à crise política, pode ser antecipada da data de 2026.

Com um Executivo muito debilitado durante os últimos 6 governos, como todos reconhecem, há um “governo débil”, carente de toda “legitimidade”, e tornou-se mais aguda a luta por assumir os demais poderes e instituições do velho Estado, pelo controle do: poder judiciário, ministério público, tribunal constitucional, etc., usando a polícia, a imprensa e as “redes sociais” para golpes e contragolpes. Assim, desde o Executivo, passando pelo Parlamento, Judiciário, Ministério Público, Forças Armadas e polícia, etc., foi estabelecido um regime de camarilhas reacionárias que se sucedem no controle destes aparatos. E por trás das frações, grupos estão atiçando uma ou outra das duas frações do imperialismo ianque, uma comandada pelo agente da CIA Gorriti (do PD) e outra pelo neo-fujimorista…, o carreirista Fernando Rospigliosi, ligado à fração do imperialismo ianque de PR [relações públicas] de Trump. Claramente seguindo seu caminho reacionário, continuando com um regime fascista, genocida e vende-pátria pró-ianque.

É neste contexto de crise e decadência do regime fascista, genocida e vende-pátria (dentro do terceiro momento de crise geral e destruição da sociedade peruana contemporânea) que são convocadas as eleições gerais de 2021, eleições cruciais para o imperialismo e a reação em função de continuar o cumprimento de suas três tarefas contrarrevolucionárias, mas muito particularmente para a tendência fascista (fujimorismo) da fração compradora que, a todo custo, necessitava do controle total do Estado, principalmente do executivo. Assim, a reestruturação do velho Estado peruano está em cima da mesa novamente e a burguesia burocrática é quem promove as ilusões constitucionais de uma assembleia constituinte para uma nova constituição, há até quem acrescente “para o povo”; esta proposta da fração burocrática e seus cupinchas serve principalmente para recuperar cargos e passar a comandar a direção do velho e apodrecido Estado peruano, vender-se a quem pagar mais e trocar de amos (promovem sinistras posições imperialistas ou “plurinacionais”, “multiétnicas”, “etnicidade”, “etnocacerismo”, “nacionalismo”, etc.).

Por outro lado, a burguesia compradora passou a executar uma defesa fechada (a sangue e fogo) da constituição pró-ianque de 93, poderiam mudá-la formalmente mas não em essência, os reajustes que vêm executando neste esgoto de parlamento burguês apontam para ter maior poder e controle; bicameralismo, releição de congressistas e todo tipo de dificuldades em desmedro do executivo, agudizando assim sua contradição e pugnas.

Sendo uma necessidade para o imperialismo ianque e a reação, à defesa e continuidade de seu regime, em 7 de dezembro de 2022, promoveram e executaram o chamado contragolpe de Estado a favor de uma maior intervenção do imperialismo ianque, a CIA e o desenvolvimento de sua guerra de baixa intensidade que vêm executando as forças armadas e policiais fascistas, genocidas e vende-pátrias, atuando como camarilha e agentes pró-ianques: Dina Boluarte e seus cupinchas sonham em aplastar o proletariado e sua vanguarda, o PCP, e sonham que a cumplicidade do revisionismo de todo tipo e dos oportunistas de sempre salvará seu caduco sistema de fome e miséria. Dizemos: sigam sonhando.

O governo de Dina Boluarte e seus apoiadores no chiqueiro de Bolívar (parlamento) é um governo fascista, genocida e vende-pátria pró-ianque que, em sua ânsia de se manter, se perpetuar e cumprir integralmente os mandatos de seu amo ianque, vem promovendo a linha política genocida do Estado peruano contra o justo e crescente movimento popular, e vem desenvolvendo sua estratégia antisubversiva ianque de guerra de baixa intensidade: militarização do país através de estados de emergência, toques de recolher, criminalização das lutas e demandas populares, operações massivas de mobilização de suas forças, ações psicológicas contra o povo através dos grandes meios reacionários e monopolizados de propaganda e comunicação de massa.

As forças armadas (FFAA) e as forças policiais (FFPP) evidenciam claramente que sua essência de ser coluna vertebral e defensora do velho e caduco Estado latifundiário-burocrático peruano, a serviço do imperialismo, está caindo em pedaços; fascistas, genocidas, vende-pátrias pró-ianques que, mais cedo ou mais tarde, receberão a justa sanção do Partido e do povo. Não há um único lugar do país onde não mostrem sua essência de repressão e genocídio, o que iniciaram hoje no sul do país está se espalhando por todo o território nacional.

O atual governo fascista, genocida e vende-pátria encabeçado pela genocida Dina Boluarte está avançando na montagem de um plano imperialista ianque de maior intervenção como um “plano de luta contra o crime organizado e a mineração ilegal” com a declaração de estado de emergência e pondo sob controle militar uma das regiões mais importantes do país, a região de La Libertad, e pondo sob mando do Comando Conjunto das Forças Armadas genocidas a província de Pataz.

Portanto, há um plano imperialista que o governo da genocida Dina Boluarte está montando para maior intervenção imperialista em nosso país. Plano imperialista de seu “LIC” [“Low Intensity Conflict” ou guerra de baixa intensidade] que visa aniquilar a guerra popular (terceira tarefa reacionária), que é encoberto como combate à “delinquência organizada”. No passado, o imperialismo e a reação usaram para suas campanhas a luta contra o “narcoterrorismo”, agora, recorrem à luta contra “a mineração ilegal e o crime organizado” desde o governo do genocida “Capitão Carlos” (Ollanta Humala).

Os mineiros artesanais, lutando contra o grande saque do imperialismo e seus lacaios da grande burguesia e latifundiários (sustentados nas baionetas de suas forças armadas, policiais e auxiliares genocidas), têm se organizado e se armado exercendo sua luta com as armas em mãos, em muitos casos, como é o caso do norte, sul, centro, etc. Em Pataz, no norte do Peru (La Libertad), eles têm realizado ações armadas que correspondem às formas de luta da guerra popular, que mostram o salto à luta pelo Poder. Ações que correspondem às três formas de luta da guerra popular: sabotagem, aniquilamentos seletivos e combates guerrilheiros.

As massas camponesas, os trabalhadores da mineração artesanal e outros setores das classes que formam a frente única da revolução, estão aplicando armadamente o que lhes ensinou o Partido Comunista do Peru (PCP) nestes 44 anos de guerra popular. O PCP, firmemente sujeito à Chefatura do Presidente Gonzalo e seu todopoderoso pensamento, é o heroico combatente que dirige a revolução.

Ademais, perguntemo-nos, que ações da guerra popular têm sido desenvolvidas? Ou melhor ainda, para aqueles que as negam porque não querem ver a realidade como ela é, perguntemo-nos, qual foi a ação mais elevada da guerra popular nestes 44 anos de seu desenvolvimento?

Nós respondemos: a ação mais elevada nestes 44 anos de vitorioso desenvolvimento da guerra popular é a heroica entrega da própria vida da Chefatura do Partido e da Revolução, o Presidente Gonzalo, na mais elevada luminosa trincheira de combate da guerra popular, o campo de aniquilamento da Base Naval de Chorrillos. Grande vitória política, militar e moral conquistada pelo Presidente Gonzalo, aplastando o plano do imperialismo ianque e da reação peruana, com o serviço das ratazanas da LOD revisionista e capitulacionista, de assestar um golpe definitivo ao Partido, à guerra popular, ao marxismo-leninismo-maoismo e especificamente ao pensamento gonzalo. Assim, vemos o Presidente Gonzalo desafiando seus verdugos com o punho em alto, o corpo erguido e a cabeça levantada agitando as consignas “Viva o PCP! Viva a guerra popular! Viva o maoismo! Honra e glória ao proletariado e ao povo peruano!”.

E no exterior também foram levadas a cabo não só ações de agitprop [agitação e propaganda] da guerra popular, mas também contra uma instituição do velho Estado peruano.

Destacamos também o papel cumprido pelo Partido na fundação da Liga, reconhecido em uma declaração da conferência de fundação da LCI.

As massas são as que tornaram possível não só manter mas desenvolver a guerra popular, nas novas circunstâncias complexas e difíceis que se apresentaram ao Partido que dirige a guerra popular, após a detenção do chefe do Partido e da Revolução, o Presidente Gonzalo, e a conseguinte estruturação da LOD.

Persistir contra o vento e a maré em um caminho com saltos de diferentes magnitudes para preparar um novo grande salto na guerra popular e na incorporação das massas em concordância com o desenvolvimento da situação objetiva no país e no mundo. Uma luta armada à margem das massas seria inexplicável, nossa guerra popular que agora cumpre 44 anos não seria nada sem as massas, não apenas o campesinato, mas também o nosso glorioso proletariado que nunca deixou de lutar.

Como mostram as ações em Pataz (La Libertad) e em muitos outros lugares de nosso país, os trabalhadores do Peru, o povo peruano já aprendeu a combater contundentemente por sua única grande reivindicação, o Poder. Estão demonstrando isso com as ações referidas anteriormente, como o povo, a classe, o faz com firmeza, extirpando o oportunismo, fazendo o revisionismo explodir em pedaços.

Pode-se repassar o que ocorreu no Peru em todo o presente século até a atualidade, mostram-se novas formas de luta que se abrem na massa, principalmente empunhando armas, e isso é parte do trabalho do Partido que está trazendo consciência de classe, consciência proletária na direção.

Isto merece nossa especialíssima celebração, nossa imensa satisfação revolucionária que nos estimula a avançar audazmente os passos que a classe e o povo estão dando na tomada de consciência e na luta com as armas em mãos, e isso eleva sua luta à luta política pela conquista do Poder. E tudo tem um eixo, um centro, porque aplicamos o critério da construção concêntrica, esse centro, esse eixo, é o Partido, nosso Partido, que palpita sempre nos comunistas, sejam quais forem os problemas ou dificuldades que tenham de ser enfrentados. Ver o que é o novo no Peru, e o novo é primeiro e principalmente o Partido, este Partido marxista-leninista-maoista que se guia pelo pensamento gonzalo, é a vitoriosa guerra popular que se trava interminavelmente, que já passou por banhos de sangue, deixem aqueles que não sabem de revolução ficarem aterrorizados, é assim que se plasma, se concreta a revolução, com base no marxismo-leninismo-maoismo porque nunca nos apartaremos nem um pouco dele.

Glória eterna ao Presidente Gonzalo, chefe do Partido e da Revolução!
Desfraldar, defender e aplicar o marxismo-leninismo-maoismo, pensamento gonzalo, principalmente o pensamento gonzalo!
Viva o Partido Comunista do Peru!
A Guerra Popular vencerá inevitavelmente!
Unir o povo contra a ditadura fascista, genocida e vende-pátria pró-ianque!
Contra a repressão e o genocídio! Pelos direitos do povo e a Guerra Popular!
Desenvolver o caminho popular de libertação com Guerra Popular!
Viva o maoismo! Abaixo o revisionismo!
Honra e glória ao proletariado e ao heroico povo peruano!

Movimento Popular Peru
17 de maio de 2024