A seguir publicamos em celebração à Revolução de Janeiro na China, que deu origem à Comuna de Xangai e o processo que ficou conhecido como a Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP). A apresentação do texto é de A Nova Democracia, tradução de Núcleo de Estudos do Marxismo-leninismo-maoismo.
Apresentação
Em finais de 1966 e início de 1967, a classe operária de Shangai, maior centro industrial da China à época, se levantou em grande agitação. O comitê municipal do partido havia se convertido em um quartel-general dos seguidores do caminho capitalista (zu zi pai). Lá também se concentrava numerosa e combativa classe operária, temperada em décadas de lutas.
Desatou-se tormentosa luta e a classe operária lançou-se com audácia à crítica dos seguidores do caminho capitalista. O Comitê Central do Partido Comunista da China destaca os proeminentes quadros maoístas Chang Chun-chao e Yao Wen-yuan para dirigir os protestos que se avolumavam em toda a Shangai.
Uma grande jornada de protestos se estendeu durante todo o mês de janeiro de 1967. Milhões de operários rebeldes, unidos aos jovens Guardas Vermelhos e camponeses derrotaram os promotores da “linha negra” no comitê municipal de Shangai e tomaram o poder para o proletariado revolucionário, assumindo a direção das fábricas, jornais, universidades, escolas e outras organizações.
Estes acontecimentos de importância transcendental para a GRCP, conhecidos como a “Revolução de Janeiro” (ou Tempestade de Janeiro), foram calorosamente saudados pelo Presidente Mao que conclamou os “rebeldes proletários” e as massas do campo e cidades para que seguissem seu exemplo e à tomada do poder em Shangai, sucederam-se batalhas similares em toda a China.
Chang Chun-chao foi um dos mais destacados dirigentes do PCCh e da GRCP, camarada de armas do Presidente Mao. Ingressou nas fileiras do PCCh nos anos de 1930 e em toda sua atividade se destacou pela dedicação sem descanso ao trabalho, estudo e luta. Integrou a direção e estudou profundamente a GRCP e a aplicação do maoísmo. Compreendeu como poucos os complexos problemas daquela época, sistematizando suas análises em brilhantes documentos em defesa do maoísmo e da GRCP.
Traduzimos e remetemos ao AND o registro desta magistral palestra de Chang Chun-chao sobre a “Revolução de Janeiro “a uma delegação do PCCh.
Discurso de Chang Chun-chao para a delegação de Anhwei1
Chang Chun-chao
Chun-chao, destacado quadro maoísta
e dirigente da GRCP
O camarada Kang2 pediu-me para falar sobre a “Revolução de Janeiro” em Shangai e sobre a forma que aconteceu a tomada de poder. Tentarei fazê-lo na esperança de que possa servir de ajuda a seus julgamentos sobre a tomada do poder, assim como na solução de seus problemas. No entanto, porque a situação de Shangai não foi semelhante, não poderá ser aplicada totalmente à sua causa.
A mobilização das massas na “Revolução de Janeiro” em Shangai foi semelhante à de quaisquer partes do país. Porque o velho Comitê Municipal do Partido de Shangai havia enganado as massas, elas se mobilizaram um pouco mais tarde do que em outras localidades. Isto é realmente verdade já que poucos operários só se rebelaram entre agosto e setembro. Mesmo em outubro surgiram apenas alguns milhares de rebeldes, em meio a 1 milhão de operários industriais. Em um comício de organizações rebeldes, formado na cidade, e que aconteceu no início de novembro, participaram mais de 1 milhão de pessoas. Na realidade, alguns dos participantes eram conservadores além de pessoas colocadas ali secretamente pelo antigo comitê municipal do Partido para ver como as coisas estavam indo no comício; somente 5 mil eram genuinamente rebeldes.
Durante novembro e dezembro, o movimento de massas em Shangai pareceu ter recebido uma força especial. Lutas ferozes aconteciam entre as facções que se igualavam em força. A força principal em Shangai originava-se dos operários que possuíam as duas maiores facções, a que os rebeldes chamavam de Rebeldes Proletários – uma força de milhares atingindo entre 50 a 60 mil pessoas – e o Destacamento da Milícia Vermelha dos Operários, que afirmava ter 80 mil e um contingente de pelo menos 60 mil pessoas. As duas facções se igualavam em força e isto explica a razão da maioria dos conflitos armados massivos terem findado. Naquele momento, os revolucionários tinham os operários como a espinha dorsal da luta, além dos Guardas Vermelhos e quadros dos órgãos públicos. No final de dezembro os camponeses revolucionários das vizinhanças de Shangai também se apresentaram formando assim espontaneamente uma aliança com os operários revolucionários.
A situação em Shangai de então estava excelente porque o “Destacamento dos Operários da Milícia Vermelha” e os Guardas Vermelhos que eram antagônicos aos operários revolucionários haviam caído, enquanto os conservadores dos órgãos públicos não haviam ainda formado uma aliança. Nestas circunstâncias, o antigo comitê municipal do Partido valeu-se do ‘economicismo’(dinheiro e persuasão material) para corromper e desorganizar os rebeldes entre os operários.
Recordo-me de ter ido a Shangai com o camarada Yao Wen-yuan, no dia 4 de janeiro. O antigo comitê municipal do Partido havia sido desativado. Muitas fábricas, incluindo fábricas industriais importantes, haviam paralisado a produção. As operações de paralisação das Operações Químicas Kao-chiao levaram muitas outras empresas a interromper a produção. Os piers e estações de trem também foram imobilizados causando muitas desarticulações. Em tais circunstâncias, os revolucionários rebeldes de Shangai iniciaram a tomada do poder (inclusive tomando o Comitê Municipal do Partido de Shangai).
No primeiro estágio da tomada de poder em Shangai nós nunca pensamos em “tomar o poder” nem usamos as palavras “Revolução de Janeiro”. Seguimos o espírito do Partido sem pensar em faccionalismo. Isto porque vimos com nossos olhos que a paralisação do trabalho nas fábricas e piers estava em tal estado que os barcos que adentravam o porto de Shangai não conseguiam descarregar. Os imperialistas, tirando vantagem da situação, não perderam tempo em espalhar para o mundo que os estivadores estavam em greve. Fizeram isto com a intenção maléfica de nos atacar e prejudicar. Alguns navios mercantes estrangeiros arriaram nossa bandeira. Isto irritou muito os rebeldes e estivadores.
Porque um grande número de membros do “Destacamento dos Operários da Milícia Vermelha” deixou o trabalho depois de receberem seus pagamentos, muitos operários (revolucionários) trabalharam vários dias sem deixar suas ocupações, ao invés de trabalhar as oito horas usuais ou dezesseis em turno dobrado. As estações férreas também estavam equipadas com pessoal reduzido e somente dois turnos foram estipulados por dia. Algumas vezes, nenhum trem estava operando.
Na época, não éramos motivados pelo faccionalismo nem pensávamos em tomar o poder (de seus donos). O que era mais importante em nossas mentes era o que faríamos sobre a divulgação dos deslocamentos. Depois de discutir a situação como um todo, foi estipulado que seriam colocados sob nosso controle os órgãos necessários como os piers, estações férreas, usinas de água, usinas elétricas, estações de rádio, correios e bancos. Fizemos isto para impedir atos de sabotagem contrarrevolucionários. Além disto, mobilizamos tropas, estudantes, e rebeldes das fábricas e estações férreas para dar assistência aos operários revolucionários.
No caso do Escritório das Linhas Férreas de Shangai, por exemplo, os rebeldes das estações de ferro, com a assistência de milhares de colegiais, ocuparam os guichês e pontos de entrada das plataformas ou passaram a operar como maquinistas ou funcionários de trem. Os estudantes de praticamente todas as escolas secundárias de Shangai ocuparam os piers para ajudar a carregar e descarregar mercadoria. Para organizar esses trabalhadores foi criado um comando conjunto, não para tomar o poder em nome dessa ou daquela facção, mas para a defesa dos interesses de classe, em nome da honra da mãe-pátria, da economia socialista e para repelir o contra-ataque do “economicismo” burguês.
Submetemos nosso relatório sobre a situação em Shangai ao Centro para sabermos que passos deveriam ser dados. O Presidente Mao endossou nossas ações dizendo-nos que a tomada de poder era totalmente necessária e correta. Daí passarmos a usar os termos “tomada de poder” como fora sugerida pelo Presidente Mao.
No entanto, com a menção da expressão “tomada de poder”, descobrimos alguns males ligados ao faccionalismo tais como: egocentrismo, obsessão com o ganho pessoal, mentalidade de ‘baluarte’, mentalidade de ‘grupelho’, sectarismo e assim por diante. Isto porque quando as pessoas são submetidas à opressão ou rotuladas de ‘contrarrevolucionárias’ elas dificilmente enxergam tais males. No momento da tomada de poder, entretanto, algumas pessoas ficam obcecadas pelo egocentrismo e pela mentalidade de ‘baluarte’.
A tomada de poder em Shangai não ocorreu em águas tranquilas já que o faccionalismo pequeno-burguês subiu ao poder e isto foi prejudicial ao espírito proletário do Partido transtornando a orientação geral da luta. Como resultado de nosso estímulo muitas reuniões foram feitas no início de fevereiro para aprovar os planos de tomada do poder pelas trinta e oito organizações rebeldes reconhecidas. Nessas reuniões deixamos claro que a tomada de poder (de pessoas no poder) não envolveria de modo algum a tomada de lacres oficiais ou a ocupação das propriedades dos estabelecimentos oficiais. Ao contrário, envolveria as questões relativas ao cumprimento da linha revolucionária do Presidente Mao, as grandes alianças forjadas, os interesses das grandes massas populares representadas e o apoio popular. Deixamos também claro que a apropriação dos selos oficiais aconteceria sem o aval e sem o reconhecimento popular do Comitê Municipal do Partido em Shangai e do Conselho Popular Municipal de Shangai; a ocupação de seus escritórios também aconteceria sem tal aval, simplesmente uma manifestação de formalismo. Nós lhes dissemos: “Sukarno levantou um bastão representando os poderes presidenciais; no entanto, Suharto despojou Sukarno de seus poderes. Portanto para que serve carregar um bastão?”
Na tomada conjunta de poder pelas 38 organizações, a grande maioria delas em Shangai havia, em sua maior parte, formado alianças. A situação era bastante favorável porque todas as organizações rebeldes proeminentes da cidade participaram. No momento em que as 38 organizações se encontraram para fazer a minuta de um documento para a formação da Comuna Popular de Shangai, outras 25 organizações também se reuniram para inaugurar sua Nova Comuna Popular de Shangai. Elas disseram as suas rivais: “Já que vocês não nos convidaram para nos unir a sua organização, nós denominamos a nossa de ‘Nova Comuna Popular de Shangai’, portanto mais nova que a de vocês!”.
O problema com o qual nos confrontamos naquele momento era que duas grandes facções haviam sido formadas. As 38 organizações eram a maioria com grupos rebeldes incontestáveis. Por outro lado, as 25 organizações eram a minoria e brigavam entre si chamando-se de organizações conservadoras. O que deveria ser feito em tal situação? Se procedêssemos usando considerações faccionais ao abordarmos a questão, grandes diferenças inevitavelmente aconteceriam. Nós então partimos dos interesses fundamentais de classe, interesse do socialismo, interesses de todo o povo, e a partir das considerações do espírito do Partido poderíamos evitar tais conflitos.
Se as 38 organizações proclamassem sua disposição em tomar o poder aqui e ali, a oposição certamente surgiria e as facções em oposição às 38 organizações não iriam parar de lutar contra elas; isto nos lembrou o que acontecera em Anhwei e Kiangsu (Comentário do Camarada Kang: “As diferenças aconteceriam se a tomada de poder fosse realizada por uma facção e não por todas as facções”.). Nessas circunstâncias demos rapidamente a orientação geral de luta de acordo com as políticas e instruções estabelecidas pelo Presidente Mao: de unir a maioria e confiar na maioria. Essa orientação geral não deve ser abandonada quando se unir as forças revolucionárias para lutar contra os defensores do capitalismo. Os defensores do capitalismo ficariam muito satisfeitos se nossas fileiras se confundissem em uma luta sem sucesso pela tomada do poder. Portanto, nós resolvemos a questão em duas fases; primeiro, lidando com as 38 organizações que haviam formado a Comuna Popular de Shangai, já que elas se fortificaram solidamente e eram superiores aos outros grupos.
Nós lhes perguntamos: “As pessoas acham que é certo fazer isto desta forma e esta é a orientação geral?”
Eles responderam: “Já que a tomada do poder dos defensores capitalistas está de acordo com a orientação geral, para nós fica claro que devemos fazê-lo. Mas nós podemos dizer que estamos seguindo a orientação correta geral depois de dividir nossas fileiras ao tomarmos o poder? O que vocês disseram está certo. Eles fizeram a coisa certa ao tomar o poder dos defensores do capitalismo e ao formar a Nova Comuna Popular de Shangai? Quem irá se beneficiar com isto? Algumas pessoas disseram que somos organizações menores que poderiam ser pulverizadas de um dia para o outro e isto realmente não importa”.
Nós lhes dissemos: “Se vocês fizerem desta forma, o poder que conquistaram não irá durar muito tempo porque ninguém aceitará vocês”. Mais tarde nós submetemos o relatório ao Centro e propusemos as seguintes medidas às duas facções rivais:
Primeiro: sugerimos mudar as 38 unidades componentes da Comuna Popular de Shangai em unidades de propostas, deixando aberta a porta para as outras vinte e tantas unidades, depois de submetê-las a estágios graduais de filtragem.
Segundo: uma notícia deveria ser inserida nos jornais na manhã seguinte, mas nenhuma das unidades de propostas se identificaria com o anúncio, de modo a não se envolver com a tomada de poder em nome de uma unidade particular ou por vontade de aparecer mais que as outras. A Primeira Mensagem ao Povo de Shangai que surgiu nos jornais foi emitida pelas onze unidades aprovadas pelo presidente Mao. E ela causou uma ótima impressão ao público. A Segunda Mensagem ao Povo de Shangai, no entanto, só chegou ao público depois que as onze unidades fizeram um rascunho em meio a veementes discussões sobre a ordem dos nomes das organizações individuais que assinariam a mensagem. As discussões foram intensas e em um momento os contendores ficaram tão furiosos que quase fecharam Wenhui Bao, indicando, com isto, a grave extensão do faccionalismo. Portanto, recomendamos que as proclamações não fossem publicadas em jornais para evitar que fosse fomentado o faccionalismo.
Terceiro: na reunião inaugural, delegados de grandes e pequenas organizações ou de unidades de proposição ou de não proposição deveriam participar de uma junta. Para que se pudesse criar uma unidade.
Quarto: não importaria como fossem as organizações, conservadoras ou não, elas se originam do povo de Shangai (comentário do Camarada Kang: os cidadãos de Shangai) e o povo tem o direito de assistir aos comícios ou tomar parte nas manifestações. Os conservadores seriam bem-vindos seja para assistirem aos comícios ou para participarem das manifestações. Na realidade, seriam bem-vindos desde que não fossem nossos inimigos ou latifundiários, camponeses ricos ou contrarrevolucionários, maus elementos ou direitistas. Desta forma, a maioria se uniria.
E depois que isto foi feito, não houve mais problemas em se trabalhar com as outras vinte e cinco organizações. Depois que as unidades de proposição permitiram às outras organizações se unir a elas não houve mais perturbações. Consequentemente, não foi agilizada a formação da Nova Comuna Popular de Shangai.
É claro que não foi fácil unir essas pessoas em torno de nosso ponto de vista. Algumas delas queriam ser incluídas no dia seguinte e se consideravam unidades de proposição e, assim, achavam que deveriam ser incluídas na junta. Tivemos que negociar com elas. Felizmente tínhamos na época um trunfo em nossas mãos: o Centro havia designado a mim e ao camarada Yao Wen-yuan como membros da Comuna Popular de Shangai. Uma vez que deveria haver um só órgão de poder e não dois, em Shangai, nós pudemos pertencer a apenas um. E as três divisões do exército não poderiam apoiar dois órgãos de poder; eles certamente não concordariam. Claro que isto não foi o final, e foi de importância decisiva a linha revolucionária do Presidente Mao. Em resumo: o que o editorial da edição do jornal Hung-chi enfatizou foi uma convocação aos revolucionários proletários a se unirem e a tomarem o poder das mãos dos membros do Partido que trilhavam o caminho capitalista.
Na mensagem de congratulação enviada em 11 de janeiro ao povo de Shangai pelo Comitê Central, pelo Conselho de Estado, pela Comissão Militar Central e pelo Grupo Central da Revolução Cultural, havia a seguinte frase: “Vocês formaram uma grande aliança colocando, assim, em suas mãos, o destino da grande revolução cultural proletária, o destino da ditadura do proletariado e o destino da economia socialista”.
A razão pela qual a situação de Shangai ficou sob controle sem demonstrar quaisquer sinais de divisão foi que os problemas não destruíram as organizações revolucionárias proletárias; ao contrário, várias organizações de massas conseguiram lidar com seus problemas corretamente uma vez que elas estavam de acordo com a linha revolucionária do Presidente Mao e com as bases estipuladas pelo Centro Partidário. Do contrário, Shangai teria sido seriamente dividida como em outros (lugares com problemas). Já que lidamos com a prática e com a solução de problemas de acordo com a linha revolucionária do Presidente Mao e com o pensamento de Mao Tsetung, a questão de Shangai foi resolvida com êxito e a situação estabilizada.
Ao chegar a Shangai em uma viagem de inspeção o Presidente Mao perguntou: “Por que Shangai foi estabilizada?”. Bem, ao bloquear certos fatores, o relacionamento entre as massas e os quadros, entre as massas e o Exército Popular de Libertação ficou bastante bom. Entre as massas, entre as massas e os quadros e entre as massas e o Exército Popular de Libertação, o relacionamento foi o de se unirem, uns com os outros, e não de se oporem. Com a condição de se manter a mesma orientação geral, caso apareçam os problemas, as pessoas devem se sentar e discuti-los, ler os textos do Presidente Mao, fazer críticas e se autocriticarem. Por isto não ocorreram divisões sérias e os problemas maiores não se amontoaram. Houve divisões ocasionais em uma escala menor como houve casos em que certos indivíduos se enraiveceram, mas nada anormal. No total não houve grandes consequências.
1 – Anhwei – Província (estado) do leste da China. A delegação desta região estava chefiada por “Kang” e ouviram a palestra de Chang Chun-chao para conhecer a experiência da “Revolução de Janeiro”, em Shangai. (Nota do NEMLM)
2 – Camarada Kang – trata-se de Kang Sheng membro do CC, membro do Grupo Central de Trabalho da GRCP, destacado maoísta que na ocasião estava acompanhando as lutas contra os seguidores do caminho capitalista na região de Anhwei. (NEMLM)