Proletários de todos os países, uni-vos!
1o de Maio de 2023:
Abaixo o imperialismo!
Viva a Liga Comunista Internacional!
Fome. Miséria e pobreza galopante. Guerras de rapina. Censura e repressão feroz contra qualquer um que se atreva a protestar. Degeneração intelectual e moral, decadência e putrefação. Destruição do meio ambiente. A lista das maldades que nos traz o moribundo sistema imperialista mundial é infinita, pois este nada mais é que reação sobre toda a linha. Este sistema é incompatível com o progresso da humanidade, não dá mais, deve ser varrido, e seu cadáver podre deve ser reduzido a cinzas pela fogueira poderosa da revolução armada, para que esta peste jamais volte a atormentar a Terra. E assim será.
Os imperialistas se encontram em profunda crise geral e tratam de adiar seu afundamento com maior exploração e opressão da classe operária e do povo e, através da tentativa de redistribuição do butim que são os países oprimidos, preparam a guerra imperialista mundial, sem poder ainda desencadeá-la. O oportunismo e o revisionismo, que se posicionam entre as massas sob uma máscara vermelha de esquerda para criar distração e semear a confusão, e o aumento do número de partidos e governos ultrarreacionários e fascistas que prometem resolver a crise com “mão dura”, são expressão desta profunda crise política da ordem imperialista. A situação mundial é complexa, todas as contradições fundamentais se agudizam, e entre elas, particularmente a contradição entre o imperialismo e os povos e nações oprimidas. O caos aumenta dia a dia, há una grande desordem. Nas zonas de tempestades revolucionárias, Ásia, África e América Latina, e também na Europa e América do Norte, as massas resistem e combatem em dura briga por defender seus direitos, lutam pela terra e também contra todas as medidas reacionárias, derrubam governos e enfrentam cruel repressão vertendo seu sangue generoso. A situação é magnífica e a perspectiva é brilhante. Uma nova grande ordem surgirá do caos e da desordem. O proletariado internacional dirigirá os povos e as nações oprimidas nas revoluções democráticas e socialistas, estabelecendo a Ditadura do Proletariado em todo o mundo, e com revoluções culturais marcharemos sob bandeiras vermelhas flamejantes, com a foice e o martelo, até nossa meta final – a sociedade sem classes, sem Estados e sem exércitos, onde não exista mais opressão nem exploração alguma – o Comunismo.
Nossos fundadores, Marx e Engels, nos ensinaram que na luta pelo Poder, a Organização é a arma mais importante. Por isso fundaram o Partido Comunista, o Partido político do proletariado, cujo objetivo é Conquistar o Poder por meio da violência revolucionaria, conduzindo a classe rumo ao Comunismo. Lenin nos deu um Partido de novo tipo, a vanguarda organizada, concretizando a exigência dos fundadores de um Partido “distinto e oposto” a todos os partidos das classes possuidoras, uma máquina de guerra proletária. O Presidente Mao nos dotou com uma compreensão magistral da inter-relação entre os instrumentos da revolução, o Partido Comunista, o Exército Guerrilheiro Popular e a Frente Única como Frente das classes revolucionarias sob hegemonia do proletariado, com base na aliança operário-camponesa e todos sob a direção absoluta do Partido Comunista.
Os comunistas de todo o mundo, armados com nossa ideologia, o Marxismo-Leninismo-Maoismo, na qual o Maoismo constitui sua nova, terceira e superior etapa, tal como o Presidente Gonzalo o definiu, hoje, como ontem e amanhã, com o otimismo ao topo e com fé inquebrantável, lutamos para a reconstituição dos Partidos Comunistas que foram destruídos pela traição revisionista dos falsos dirigentes, e para a constituição dos partidos onde estes não chegaram a se conformar anteriormente. Nosso grande farol vermelho são os Partidos Comunistas que estão na primeira linha de fogo da Revolução Proletária Mundial, mantendo alta a tocha da guerra popular no Peru, Turquia, Índia e Filipinas. Sem Partido Comunista não podemos dirigir a classe e o povo para que seja feita a revolução. Com nosso Partido, que aplica de forma criadora nossa ideologia às condições concretas nas quais nos desenvolvemos, podemos, com violência revolucionaria, com guerra popular, transformar o mundo, destruindo o Velho e podre e, o que é principal, construindo o Novo, vital e poderoso. Com a mente armada com o Maoismo, com o fuzil nas mãos, sob a direção do Partido Comunista, o proletariado cumprirá sua missão histórica de ser a classe que sepultará a burguesia e, com ela, todos seus lacaios, capitalistas burocráticos e feudais.
Isso é o que tem que ser feito. Seja nas terras de resistência no sul do México ou nos banlieus rebeldes da França; seja no Nepal para retomar o caminho da guerra popular ou nos Estados Unidos para golpear o imperialismo Yankee desde suas próprias entranhas; seja nos campos de batalha da Ucrânia para derrotar a agressão imperialista russa, levantar a luta do proletariado nas repúblicas da ex-URSS e restaurar o Socialismo nelas e na China. Lutar contra o imperialismo, o revisionismo e a reação mundial sob a bandeira do Maoismo, servindo à Revolução Proletária Mundial é o que se faz necessário para que a revolução se expresse cada vez mais poderosamente como tendência histórica e política principal. A contradição principal entre o imperialismo, de um lado, e nações oprimidas, de outro, corresponde com o peso das massas na revolução mundial, hoje, com mais de 70% da população mundial vivendo nas nações oprimidas e, sendo estas massas imensas, em sua grande maioria, conformada pelo campesinato.
Precisamente por isso formamos no ano passado, quinze Partidos e organizações Marxista-Leninista-Maoístas de quatorze países, a Liga Comunista Internacional (LCI). Com esta nova organização do proletariado internacional demos um salto de grande importância e significado na luta pela reconstituição da Internacional Comunista. Começamos a superar a dispersão no Movimento Comunista Internacional nos unindo firmemente sob o Maoismo e combatendo o revisionismo como perigo principal.
A fundação da LCI é o resultado de um longo e complexo processo de mais de quatro décadas. Mas esta não encerra o processo de luta pela unidade dos comunistas do mundo; ainda falta muito que fazer para alcançá-la. Todos os Partidos e Organizações Marxista-Leninista-Maoistas que queiram trabalhar pela unidade, não pela cisão, e que compartam objetivos de desenvolver, defender e aplicar o Maoismo na luta contra o revisionismo, servindo à Revolução Proletária Mundial, estão chamados a unir-se nessa causa. A LCI é uma ferramenta de combate do proletariado internacional e de todos os explorados e oprimidos contra o imperialismo. Encarnar o internacionalismo proletário, o espírito do comunismo, nos permite começar a avançar, de novo, os comunistas e revolucionários de todos os países, como um só exército mundial.
O presente ano se reveste de especial significado para os comunistas. Nele celebramos os 130 anos de nascimento do Presidente Mao. Neste ano, a LCI e todos os comunistas do mundo têm o dever de desenvolver uma extensa campanha pelos 130 anos do nascimento do Presidente Mao difundindo massivamente sua obra teórica e prática entre as mais amplas massas. Por isso convocamos a todos os comunistas, o proletariado e povos oprimidos do mundo a celebrar seu grandioso e mais vivo legado, elevando ao mais alto cume a bandeira do Marxismo-Leninismo-Maoismo, para varrer o imperialismo e a reação da face da terra, em guerra de vida e morte contra o revisionismo e todo oportunismo.
Em um panorama internacional, marcado por uma situação revolucionária em desenvolvimento crescente, em meio ao processo acelerado de afundamento do imperialismo, estamos em boas condições. Neste 1o de Maio marcharemos com júbilo, enfrentando todos os desafios e com determinação absoluta de derrubar os muros da velha sociedade, sabendo que esta está condenada a desaparecer diante da força das massas dirigidas pelos Partidos Comunistas. Sabemos que atrever-se a lutar é atrever-se a vencer. Assim como diz nosso hino, agrupemo-nos todos na luta final.
Viva o 1o de Maio!
Unir-se sob o Maoismo!
Proletários de todos os países, uni-vos!
Viva a LCI!