Viva os 80 anos da Batalha de Stalingrado! – CI-IC.org: “No 80º aniversário da vitória de Stalingrado”

No aniversário de 80 anos da grande Batalha de Stalingrado, ponto alto da vitória sobre o nazifascismo, reproduzimos tradução em português do texto publicado pela Revista Internacional Comunista (CI-IC).

Também deixamos indicação de alguns vídeos, dentre eles, especialmente a película filmada em 1949, de direção de N. Petrov, “A Batalha de Stalingrado”, o primeiro e melhor filme sobre a batalha, destacando o papel de direção da guerra do generalíssimo Marechal Stalin, como grande artífice da vitória sobre o nazismo.

Viva o grande Camarada Stalin!

Viva o heroico Exército Vermelho Soviético!

Viva a Revolução Proletária Mundial!

Abaixo a guerra imperialista! Viva a Guerra Popular Mundial!


Filme: A Batalha de Stalingrado (1949 – N. Petrov):

No 80º aniversário da vitória de Stalingrado

Proletários de todos os países, uni-vos!

Em sua “Declaração Política e de Princípios”, a Liga Comunista Internacional, justa e corretamente declarou: “Assumimos a posição do Presidente Mao sobre o papel do camarada Stalin de que ele foi um grande marxista. Ademais, ter em conta que foi ele quem brilhantemente definiu o leninismo. Os comunistas hoje temos a tarefa de assumir a defesa de seu papel na Segunda Guerra Mundial, na Internacional Comunista, particularmente seu VII Congresso Mundial”. Este último será central para este artigo que celebra a tremenda vitória da batalha de Stalingrado.



O peso e a significação desta grande e heroica batalha foram corretamente estabelecidos pelo Presidente Mao Tsetung: “Esta batalha não é só o ponto de inflexão da guerra soviético-alemã, ou inclusive da atual guerra mundial antifascista, é o ponto de inflexão na história de toda humanidade”.

A guerra levada pela URSS, tal como foi definida de forma absolutamente correta, foi uma Grande Guerra Pátria, uma justa guerra de defesa. Ademais da gloriosa e heroica defesa, na qual a URSS sob a direção do camarada Stalin teve que aplicar a terra arrasada para defender seu território, para defender a pátria socialista, o que custou mais de 25 milhões de vidas, a luta anti-imperialista se desenvolveu enormemente nas nações oprimidas durante este período.

O Presidente Mao Tsetung pensou justa e corretamente: “A sagrada guerra de resistência da União Soviética contra a agressão fascista se leva não só na própria defesa, senão em defesa de todas as nações que lutam por libertarem-se da escravidão fascista. Para os comunistas de todo o mundo a tarefa consiste agora em mobilizar aos povos de todos os países e organizar uma frente única internacional para lutar contra o fascismo e defender a União Soviética, defender a China e defender a liberdade e independência de todas as nações”.

Os povos do mundo se levantaram pela justa causa e derramaram seu precioso sangue não só na guerra contra o Eixo, senão também contra seus respectivos amos imperialistas, o que iniciou a grande luta anticolonial na segunda metade do século XX.

No inverno de 1941/42, a União Soviética, sob a direção e mando do camarada Stalin, já havia rechaçado com êxito um feroz ataque nazi-alemão sobre a parte ocidental do país, com o objetivo de tomar a capital Moscou. A Wehrmacht nazista, incapaz de compreender que todo intento de aplastar o aço bolchevique temperado pelo grande Lenin e Stalin estava condenada ao fracasso, montou uma ofensiva sobre o sul da Rússia, no verão de 1942. Puseram suas miras em Stalingrado, porque a cidade servia de centro industrial na Rússia, produzindo, entre outros bens importantes, artilharia para as tropas do país. O rio Volga, que atravessa a cidade, era também uma importante rota marítima que conectava a parte ocidental do país com suas longínquas regiões orientais. Os nazistas queriam que a Wehrmacht ocupassem Stalingrado, vendo seu valor com fins propagandísticos, dado que levava o nome de Stalin. Por razões morais similares existia uma necessidade especial de defendê-la. O VI Exército da Wehrmacht começou seu assalto em 23 de agosto de 1942. O camarada Stalin, como mando supremo, ditou pessoalmente a Ordem 227, em fins de julho de 1942, com o objetivo de elevar o nível de sacrifícios e o espírito de luta das forças armadas ao nível do povo:

“O inimigo lança novas forças à frente sem importar-se com as grandes perdas e penetra profundamente na União Sovíetica, apoderando-se de novas regiões, destruindo nossas cidades e aldeias, e violando, saqueando e matando a população soviética. Se combate na região de Voronej, perto do Don, no sul, e às portas do cáucaso setentrional. Os invasores alemães penetram à Stalingrado, ao Volga e querem a toda capturar Kuban e o Cáucaso do Norte, com seu petróleo e cereais. (…) Parte das tropas da frente Sul, seguindo aos semeadores de pânico, abandonaram Rostov e Novochercassk sem opor dura resistência e sem ordens de Moscou, cobrindo de vergonha suas bandeiras.

A população de nosso país, que ama e respeita o Exército Vermelho, começa a desanimar-se e perde a fé no Exército Vermelho, e muitos maldizem ao Exército Vermelho por deixarem nosso povo sob o jugo dos opressores alemães, e fugirem destes, já que temos muito território, muito terreno, muita população e que sempre haverá muito pão para nós. Querem justificar o infame comportamento na frente. Porém tal falatório é falso, útil apenas a nossos inimigos.

Cada comandante, soldado do Exército Vermelho e comissário político deve compreender que nossos meios são ilimitados. O território do Estado soviético não é um deserto, senão cheio de pessoas: operários, camponeses, intelectuais, nossos pais, mães, esposas, irmãos, filhos. O território da URSS que o inimigo capturou e o que pretende capturar é o pão e outros produtos para o exército, metal e combustível para a indústria, fábricas, plantas que suprem de armas e munições ao exército, trens. Por causa da perda da Ucrânia, Bielorrússia, as repúblicas bálticas, Donetsk e outras zonas, temos muito menos território, muito menos pessoas, pão, metal, plantas e fábricas. Perdemos mais de 70 milhões de pessoas, mais de 800 milhões de libras de pão por ano e mais de 10 milhões de toneladas de metal por ano. (…) Retroceder mais – significa desperdiçarmos a nós mesmos e desperdiçar ao mesmo tempo nossa Pátria. Portanto, é necessário eliminar o discurso de que temos a capacidade de retroceder sem fim, que temos muito território, que nosso país é grande e rico, que há uma grande população, e que o pão sempre será abundante. Tal discurso é falso e parasitário, nos debilita e beneficia o inimigo, se não deixamos de retroceder ficaremos sem pão, sem combustível, sem metal, sem matérias-primas, sem fábricas nem plantas, sem trens. Isto nos leva à conclusão, é hora de parar de retroceder. Nenhum passo para trás! (…) É impossível tolerar que os comandantes e comissários permitam que as unidades abandonem suas posições. É impossível tolerar que os comandantes e comissários admitam que alguns propagadores de pânico determinaram a situação no campo de combate e se levaram a sair outros soldados e abriram a frente ao inimigo. Há que exterminar in situ aos propagadores de pânico e aos covardes.

No sucessivo, a sólida lei da disciplina para cada comandante, soldado do Exército Vermelho e comissário de ver o requisito: nem um só passo atrás sem ordem do mando superior. Os comandantes de companhias, batalhões, regimentos e divisões, assim como os comissários correspondentes, que retrocedam sem ordens dos mandos superiores, são traidores da Pátria. Estas são as ordens de nossa Pátria. Executar esta ordem – significa defender nossas terras, salvar a Pátria, exterminar e conquistar o odiado inimigo”.

Nossos heroicos soldados vermelhos lograram frear inicialmente aos avanços da Wehrmacht durante uma série de escaramuças no norte de Stalingrado, oferecendo mais de 200.000 vidas, e contiveram com êxito as hordas nazistas. Se decidiu não fugir, senão resistir e, portanto, não evacuar os mais de 400 mil habitantes da cidade. Os homens e mulheres, inclusive os mais jovens, de Stalingrado se incorporaram às atividades relacionadas com a guerra: combate, construção, espionagem, abastecimento etc. Inclusive quando os muros de Stalingrado rebentaram pelos constantes bombardeios da Luftwaffe ou os fortes ataques de artilharia, o povo se manteve firme.

A Operação Urano, dirigida por Georgy Zhukov e Aleksandr Vasilievsky, ordanizou as tropas russas nas montanhas ao norte e a oeste da cidade. Dali lançaram um contra-ataque. Pagando o preço necessário, o Exército V\ermelho foi capaz de cercar a cidade a finais d enovembro de 1942, capturando aos quase 300 mil soldados alemães e do Eixo (principalmente italianos e romenos), asfixiando as forças inimigas de suprimentos vitais e essencialmente confinando-as num cerco cada vez mais apertado.

Perto de Stalingrado, o Exército Vermelho ganhou importantes batalhas, inclusive em Rostov, do Don, a uns 250 quilômetros de Stalingrado. Assim, as foras inimigas foram desnutridas e estendidas nesta parte da frente e a Operação Pequeno Saturno no oeste de Stalingrado obteve êxito. Com homens, não com armas, demonstrando uma vez mais que o princípio marxista sobre o que é mais importante é correto, estrangularam aos invasores até a morte e livraram a maior batalha de guerra em cidades jamais vista. Foi uma guerra não só de rua por rua, nem de prédio por prédio ou de porão por porão, nem sequer de piso a piso, senão de casa em casa, gerando o maior heroismo, capítulos que estremeceram ao mundo.

Sobre a importância da batalha de Stalingrado para todo o curso da guerra, o Presidente Mao declarou: “…nesta guerra atual o ataque a Stalingrado é a expressão da última luta desesperada do próprio fascismo. Também neste momento decisivo da história, muitas pessoas da frente antifascista mundial se deixaram enganar pela feroz aparência do fascismo e não souberam discernir sua essência. Durante quarenta e oito dias se levou uma encarniçada batalha sem precedentes na história da humanidade: desde o 23 de agosto, quando todas as forças alemãs cruzaram a curva do rio Don e iniciaram o ataque total contra Stalingrado, até o 15 de setembro, quando algumas unidades alemãs irromperam no distrito industrial da parte noroeste da cidade, e até o 9 de outubro, quando a Oficina da Informação soviética anunciou que o Exército Vermelho havia rompido a linha do cerco alemão neste distrito. Finalmente, esta batalha foi ganha pelas forças soviéticas. Durante esses quarenta e oito dias, as notícias de cada revés ou triunfo dessa cidade se apoderaram dos corações e incontáveis milhões de pessoas, às vezes causando ansiedade, às vezes provocando-lhes euforia. Esta batalha não é só o ponto de inflexão da guerra soviético-alemã, ou inclusive da atual guerra mundial antifascista, é o ponto de inflexão na história de toda a humanidade. Ao longo destes quarenta e oito dias, os povos do mundo observaram Stalingrado com uma preocupação ainda maior da que observaram Moscou no outubro passado. (…) na batalha pela defesa de Stalingrado, a situação será totalmente diferente da do ano passado. Por um lado, a União Soviética lançará uma segunda contraofensiva de inverno em grande escala, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos não poderão atrasar a abertura da segunda frente (ainda que todavia não se pode predizer a data exata), e os povos da Europa estarão preparados para levantarem-se em resposta. Por outra parte, a Alemanha e seus cúmplices europeus já não terão forças para montar ofensivas em grande escala, e Hitler não terá outra alternativa que mudar toda sua linha política para a defensiva estratégica”.

Todos sabemos e devemos recorar que a ofensiva fascista dirigida pelos nazistas, com a qual contribuíram os fascistas italianos e espanhois e outros como romenos, os húngaros e também a pandilha de ratos de Bandera na Ucrânia, e que utilizou todo o poderio econômico da Europa subjugada, lançou a invasão a milhões e milhões, à flor e nata do exército alemão, a 75% de sua força aérea. Porém, o camarada Stalin havia manejado sabiamente a diplomacia com grande sutileza.

Cabe destacar a sagacidade e penetração do serviço de inteligência soviético. Minucioso serviço de inteligência. Sabia o dia exato da invasão nazista. A União Soviética aplicou uma defesa estratégica junto com terra arrasada, que não os deixou mais que barro, cinzas e os guerrilheiros mais valentes, decididos e resolutos atrás das linhas inimigas. Tiveram a audácia, o valor de explodir obras monumentais como a famosa represa que une o Volga com o Don, que tantos anos de esforços custaram. Os alemães nunca sonharam, pensaram que esta obra poderia ser explodida, porque era demasiada importante e havia custado muito. Estava em jogo a ditadura do proletariado, estava em jogo a revolução, não podemos deixar de pensar, nem podemos simplesmente nos deixar entorpecer, como dizia o Presidente Mao, pela defesa de centímetros de terra. Se arrojaram às portas de Leningrado, às portas de Moscou e de Stalingrado; porém não só isso. Se levou a cabo a terra arrasada, porém as guerrilhas e inclusive simples homens e mulheres, indivíduos com seus fuzis, sua munição e sua vodka esperavam ao inimigo. Para aniquilar a um destes valentes herois e heroínas, os alemães perdiam uma média de 10 homens.

A ofensiva fascista era um plano militar de muito alta qualidade, assim, os maiores e mais brilhantes chefes militares alemãeselaboraram este plano e a escola alemã tem uma tradição bélica muitas vezes provada: em três meses planejaram conquistar a URSS.

A previsão do camarada Stalin, já havia tomado medidas desde os anos 30 quando se produziu a grande transformação do campo e da indústria, já haviam trasladado fábricas para além dos Urais, prevendo inclusive a possibilidade de chegar até Moscou, pois é certo, tudo estava em marcha se afinal não poderiam defender Moscou, ainda que esta fora a decisão tomada, já estava previsto trasladar a direção e o centro aos Urais. Assim que o primeiro que se fez foi tomar disposições para o traslado de Lenin porque não podia cair nas súcias mãos dos miseráveis filhos do inferno, não podia cair.

Porém a ordem, depois de que haviam penetrado até as mencionadas portas, a ordem era não retroceder! É muito memorável, e devemos recordar sempre como o 7 de novembro , aniversário da revolução, não tinham onde celebrá-lo e se considerava impossível levar a cabo, o camarada Stalin disse: “à estação”, “porém ali não tem palanque, não tem assentos”, o camarada Stalin subiu num palco e falou para celebrar a revolução, dizendo: “quantos de nós estávamos ali quando comamos o poder, que forças tínhamos quando rechaçamos a agressão imperialista imediatamente depois da Revolução de Outubro? Os aplastaremos e aniquilaremos à besta em sua própria guarida, em Berlim”.

São coisas que se há que recordar, para apreciar ao camarada Stalin há que olhar para a Segunda Guerra Mundial.

Totos sabemos como se produziu então a grande resistência, a ruptura das linhas alemães, o cerco de Stalingrado, donde os comandantes alemães, o próprio Hitler, lhes ordenou que não se retirassem ante tais sub-humanos inferiores. Estes inferiores, os bárbaros, os mogois, os caçaram como ratos e tiveram de render-se.

Sempre é bom reiterar: Stalin, hábil e sábio gestor da guerra, sempre teve em conta o elemento moral e fez desfilar a todos nazistas derrotados e rendidos e lançou suas bandeiras, suas águias, suas suásticas aos pés do mausoléu de Lenin; no só uma grande derrota militar, senão uma grande derrota moral! A arrogância nazista havia sido afundada na lama e pisoteada, foi o maior golpe moral que jamais recebeu, e esse foi o começo do desmoronamento da Wehrmacht nazista.

Em fevereiro de 1943, o camarada Stalin analisou: “Faz três meses que as tropas do Exército Vermelho iniciaram sua ofensiva nos acessos a Stalingrado. Desde então a iniciativa nas operações militares permaneceram em nossas mãos e o ritmo e a potência de ataque das operações ofensivas do Exército Vermelho não se debilitaram. Hoje, em duras condições invernais, o Exército Vermelho avança sobre uma frente de 1500 quilômetros e obtêm êxitos praticamente em todas as partes. No norte, perto de Leningrado, na frente central, nos acessos a Kharkov, na bacia de Donets, em Rostov, nas orelhas do mar de Azov e do Mar Negro, o Exército Vermelho assesta golpe atrás de golpe às tropas hitlerianas. Em três meses, o Exército Vermelho libertou do inimigo o território das regiões de Voronej e Stalingrado, as repúblicas autônomas de Cecheno-Ingushetia, Ossétia do Norte, Kabardino-Balkaria e Kalmyk, os territórios de Stavropol e Krasanodar, as regiões autônomas de Cherkess (Circasia), Karachaisu e Adygeisu e quase a totalidade das regiões de Rostov, Kharkov e Kursk.

(…) só no inverno de 1942-43, os alemães perderam mais de 7 mil tanques, 4 mil aviões, 17 mil canhões (…) desde o começo da guerra, se puseram fora de combate a uns 9 milhões de oficiais e homens germano-fascistas, dos quais ao menos 4 milhões morreram no campo de batalha.

(…) em primeiro lugar, a debilidade do exército alemão é a escassez de reservas de mão de obra e, em consequência, não se sabe de que fontes se reporão tais perdas. (…) o Exército Vermelho se converteu num exército experimentado. (…) milhões de homens do Exército Vermelho se converteram em mestres de suas armas (…).

Não se pode considerar-se uma casualidade que o Mando do Exército Vermelho não só liberte o solo soviético do inimigo, senão que não permita que o inimigo saia vivo de nosso solo, levando a cabo operações tão importantes como o cerco e aniquilação de exércitos inimigos que bem podem servir de exemplos de arte militar. Isto é, sem dúvida, um sinal da maturidade de nossos comandantes.

Não cabe dúvida de que só a correta estratégia do Mando do Exército Vermelho, e a tática flexível de nossos comandantes que a executam, poderiam haver dado como resultado um fato tão sobressalente como o cerco e aniquilamento em Stalingrado de um enorme exército escolhido de alemães, que contava com 330 mil homens”.

Nossos camaradas brasileiros assinalaram: A vitória contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial é um dos grandes acontecimentos históricos do processo da Revolução Proletária Mundial, o campo imperialista se encontrou profundamente golpeado, três importantes potências imperialistas foram derrotadas – Alemanha, Japão e Itália – o que tem que ser seriamente estudado para sua justa e correta compreensão, tem que ser destacado e celebrado.

O Partido Comunista da China afirmou, a respeito da avaliação desta experiência histórica:

“Em primeiro lugar, a história da guerra antifascista demonstra que o sistema socialista tem uma enorme vitalidade que pode resistir à prova mais severa e que um Estado de ditadura do proletariado é invencível.

Em segundo lugar, a história da guerra antifascista demonstra que o imperialismo é a fonte de todas as guerras dos tempos modernos, que a natureza agressiva do imperialismo não mudará e que, por isso, para defender a paz mundial é necessário persistir na luta contra o imperialismo.

Em terceiro lugar, a história da guerra antifascista demonstra que a guerra dos povos é segura para alcançar a vitória, que é completamente possível derrotar aos agressores imperialistas, que o imperialismo é um tigre de papel, aparentemente forte, porém na realidade débil, e que a bomba atômica também é um tigre de papel e o povo e não as armas, de qualquer classe, é quem decide o resultado da guerra.

Em quarto lugar, a história da guerra antifascista demonstra que, para derrotar ao agressor imperialista, é imperativo confiar na unidade das forças revolucionárias dos povos de todos os países, atrair ao nosso lado a todas as forças que se possam ganhar, formar a frente única internacional mais ampla possível e concentrar nossos folpes sobre o inimigo principal dos povos do mundo”.

Sob as armas do glorioso Exército Vermelho a Alemanha nazista foi destroçada, o socialismo e a ditadura do proletariado surgiram até na Alemanha Oriental. A Bandeira Vermelha do Partido Comunista da URSS tremulando sobre o assombrado e destruído Reichstag alemão é um inegável grande momento do proletariado internacional que simboliza toda a heroica e gloriosa epopeia da luta contra o fascismo na defesa da URSS e pelo desenvolvimento da Revolução Proletária Mundoal. A frase pronunciada pelo camarada Dimitrov quando embarcou em direção à URSS depois da grande vitória no Tribunal Nazista em Leipzig se cumpriu: “Faremos soviética à Alemanha!”.