PCI (Maoista): ‘Celebração da semana dos mártires de 28 de julho até 3 de agosto de 2022!’

Tradução não-oficial.

Proletários de todos os países, uni-vos!

Comitê Central
Partido Comunista da Índia (Maoista)

Celebração da semana dos mártires de 28 de julho até 3 de agosto de 2022!

Celebremos o 50º aniversário da morte do Camarada Charu Mazumdar e o 40º aniversário da morte do Camarada Kanhai Chatterjee, artífices da Revolução Indiana, grandes professores e líderes fundadores de nosso Partido com grande espírito e determinação revolucionarios!

Derrotar a ofensiva estratégica ‘SAMADHAN’-Prahar do inimigo com o objetivo de avançar a Revolução de Nova Democracia na Índia!

Chamamento do Comitê Central do PCI (Maoista) às fileiras do partido, aos comandantes do Exército Guerrilheiro de Libertação Popular (EGLP), lutadores, diversos órgãos populares revolucionários, operários, camponeses, estudantes, intelectuais e todo o povo oprimido!

Queridos Camaradas e povo,

Vamos a recordar a todos os mártires que entregaram suas valiosas vidas pela liberação do povo oprimido do país e do mundo com atenção e respeito na ocasião do 28 de julho. Este ano é o 50º aniversário da morte de um dos grandes professores da Revolução Indiana, o Camarada Charu Mazumdar (CM). O Camarada CM foi detido em uma casa de Calcutá em 16 de julho de 1972. Segundo a direção das classes dominantes fascistas, enquanto estava sob custódia política, não se deu oxigênio quando sofria de asma. Assim foi assassinado doze dias depois, em 28 de julho. Outro professor de nossa Revolução Indiana, o Camarada Kanhai Chatterjee (KC), nos deixou para sempre em 18 de julho de 1982 por conta de uma grave enfermidade. O martírio dos Camaradas traz consigo uma grande perda para a Revolução Indiana. Por razão do dia dos mártires, o 28 de julho, sendo o 50o aniversário da morte do Camarada CM e o 40o aniversário do Camarada KC, o Comitê Central rende uma humilde homenagem revolcionária aos Camaradas e a todos os mártires que realizaram valiosos sacrifícios desde a luta camponesa armada de Naxalbari para lograr a Revolução de Nova Democracia na Índia e finalmente estabelecer o Socialismo e o Comunismo.

Os governantes fascistas peruanos-estadunidenses encarceraram o líder do movimento comunista do Peru, o Camarada Gonzalo, durante muito tempo e finalmente lhe retiraram a vida. O movimento comunista mundial perdeu um grande líder. O porta-voz do Novo Exército Popular, o Camarada Ka Oris, foi assassinado pelos governantes fascistas filipino-estadunidenses. Nesta ocasião o Comitê Central rende uma humilde homangem ao amado líder dos povos do mundo Camarada Gonzalo, ao líder comunista das Filipinas Camarada Ka Oris e a todos os heróis que deram sua vida nos movimentos revolucionários e de libertação nacional em todo o mundo. Se compromete a continuar seus ideais até o final.

O Comitê Central chama as fileiras do partido, as forças do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), a todos os órgãos populares revolucionários, aos trabalhadores, estudantes, intelectuais e às classes oprimidas e setores sociais especiais a observar a semana dos mártires desde 28 de julho até 3 de agosto em memória de todos eles e assim, com o espírito de seus sacrifícios e determinação revolucionária, derrotar a estratégia SAMADHAN’-Prahar com o objetivo de avançar a Revolução de Nova Democracia na Índia.



O martírio é algo habitual na luta de classes e na guerra popular. Os sacrifícios dos mártires intensificaram e difundiram a luta de classes e a guerra popular. O movimento revolucionário indiano tem enfrentado a ofensiva do inimigo desde a luta camponesa armada de Naxalbari. Ademais da claridade teórica, ideológica e prática de que o sistema semicolonial e semifeudal indiano tem que ser derrubado e o novo sistema democrático tem que ser estabelecido, a dedicação ao objetivo e a preparação para o sacrifício foram desenvolvendo-se. Jovens conscientes derramaram seu sangue para que a Revolução de Nova Democracia indiana tenha êxito sob a direção do Partido. Nosso partido enfrentou as vezes revezes temporais no processo de luta contra o inimigo, porém nunca violou o respeito até a bandeira vermelha e seu significado. Temos aprendido lições das derrotas e seguimos adiante com o espírito revolucionário transmitido pelos mártires. Somos os herdeiros de Naxalbari. Nosso partido dirige a revolução indiana com os inestimáveis sacrifícios de milhares de mártires. Os mártires entregaram suas vidas com o objetivo de lograr a Revolução de Nova Democracia e finalmente estabelecer o Socialismo-Comunismo em todo o mundo, à luz do Marxismo-Leninismo-Maoismo com esperança e confiança na vitória.

Cento e vinte quatro (124) Camaradas se converteram em mártires no último ano enquanto cumpriam com suas tarefas na Guerra Popular Prolongada com o objetivo de lograr a Revolução de Nova Democracia na Índia. Durante este tempo se produziu graves perdas em nossa direção central e estatal devido à cruel investida das classes dominantes compradoras indianas e devido à má saúde causada pela atmosfera insalubre criada pela ordem imperialista. O membro do Comitê Central, o Camarada Tapas Da (Patit Pavan Haldar, Secretário do Comitê Estatal de Bengala Ocidente) sofreu terríveis torturas mentais e físicas durante muito tempo no cárcere e sua saúde se deteriorou. Devido a sua condição de saúde morreu em 4 de setembro de 2019, dois meses depois de sua libertação. O membro do Comitê Central, o Camarada Chintan Da (Narendra Singh) caiu gravemente afetado e entrou em coma devido à horrível vida na prisão e as torturas do inimigo e entregou sua vida em 6 de janeiro de 2020. O membro do Commitê Central Camarada Ambarda/Gaganda/Sahebda (Purnendu Shekhar Mukherjee) esteve lutando contra uma infecção pulmonar obstrutiva crônica (SIGLA EM INGLÊS) e nos deixou em 7 de agosto de 2021. O membro do Comitê Central e do Birô Político, o Camarada Ramakrishna/Saketda (Akkiraju Haragopal) sofreu uma insuficiência renal e nos deixou para sempre em 14 de outubro de 2021. O membro do Comitê Central, Camarada Deepak Da (Milind Baburao Teltumbde) foi martirizado junto com 26 heroicos lutadores do EGPL após lutar ferozmente durante horas com as forças inimigas em 13 de novembro de 2021 no encontro de Mardintola-Pareva. O martírio dos tão queridos líderes em um período de menos de três anos causaram uma grave perda a nosso partido.

Entre os mártires se encontram o membro da Secretaria do Comitê da Zona Especial de Bihar-Jharkhand, o Camarada Rupesh Da/Vijay Yadav (Sandeep Yadav), que encontrou uma morte suspeita em 25 de maio de 2022. Está claro que se trata de uma operação encoberta do inimigo. O membro do SAC de Bihar Leste-Noroeste de Jharkhand, Camarada Talada/Agnida (Sahadev Rai Manjihi) em 13 de janeiro de 2019 e o membro de 2U SAC Camarada Nakul em 10 de julho de 2020 se converteram em mártires em diferentes operações encobertas do inimigo. Em 21 de novembro de 2021, a camrada Aluri Lalita, ativista de alto nível do partido, morreu de um ataque do coração. A membro da Zona Especial de Dandakaranya (DKSZC) Camarada Narmada (Uppuganti Nirmala) foi receber tratamento para seu avançado câncer e foi capturada pelo inimigo. Deixou sua vida em 9 de abril de 2022 privada de cuidados médicos adequados lutando contra a morte em custódia judicial em um centro de saúde. O líder do movimento cultural de toda a Índia, o Camarada Raj Kishore, morreu de má saúde em 22 de dezembro de 2021. O Camarada Dappu Ramesh, ativista de alto nível do partido e de Jana Natya Mandali de Andhra Pradesh, faleceu de um ataque ao coração em 18 de março de 2022. O Camarada Budheswar, membro do Comitê Regional de Bihar, se converteu em mártir em um falso encontro em 15 de julho de 2021. O Camarada Tyageejee/Baba (Shivashankar Rajak), alto dirigente do partido em Bihar, morreu de problemas de saúde em 5 de maio de 2022 (devido a repressão do inimigo, inteiramo-nos muito tarde do martírio de alguns dirigentes e quadros. O Comitê Central rende uma homenagem revolucionária a todos eles).

Quatro Camaradas da Companha Regional Central-2, 8 de Bihar – Jharkhand, 13 de Bihar Oriental -Noriental Jharkhand, 69 de Dandakaranya, 3 da Fronteira Andra – Odisha (AOB), 1 de Odisha, 8 de Maharashtra Madhya Pradesh – Chhattisgarh (MMC), 13 de Telangana e 2 Camaradas de Andhra Pradesh também foram martirizados durante o último ano. Trinca e quatro deles são Camaradas mulheres. 9 Camaradas de DvC/CyPC – o Camarada Sukhal (Ramsai Parchami, secretário do Comitê Divisional de Gadchiroli Norte, DK), o Camarada Mantu Khairza (ZCM, BJ), o Camarada Mahesh (Sivaji Gota, Comandante em chefe, Divisão Gadchiroli Norte, DK), Camarada Lokesh (Jogal Podiyam, C y PCM, Cy-4, DK), Camarada Sannu (DvCM, suplente, DK), Camarada Arun (Urasam Kamlu, D v CM suplente, Gadchiroli Norte, DK), Camarada Saket (Comandante, C y PCM, Cy-6, DK), 32 membros de AC/PPC, 32 membros do Partido/EGPL, 21 líderes e ativistas Camaradas de organizações populares revolucionárias (Presidentes e ministros de RPC, líderes de organizações de massas, comandantes/membros das milícias populares), 8 simpatizantes revolucionários e pessoas revolucionárias foram martirizadas. Deles, 69 companheiros foram martirizados em encontros, 19 em falsos encontros, 27 por problemas de saúde, 3 por tratamento médico inadequado na prisão e 4 em acidentes. Nós, todavia, temos que receber os detalhes do martírio de três companheiros e detalhes de outros 17. Aparte deles, vários dirigentes, ativistas intelectuais, simpatizantes revolucionários e amigos que trabalham nos movimentos frontais em todo o país deram sua vida neste período.

Nosso Partido Comunista da Índia (Maoista) se formou com a união de duas correntes revolucionárias, o Centro Comunista Maoista da Índia (CCMI) e o Partido Comunista da Índia (Marxista-Leninista) (Guerra Popular) em uma grande corrente em 21 de setembro de 2004. O partido unido identificou o Camarada CM e o Camarada KC como líderes fundadores do partido e grandes professores da Revolução Indiana. Ambos líderes estabeleceram o prestígio da teoria através da prática sob a luz do Marxismo-Leninismo-Maoismo e abriram o caminho correto realizando esforços de trazer uma mudança radical no caminho da Revolução Indiana. 1967 é o ano da Rebelião Armada Agrária Revolucionária de Naxalbari. O mesmo ano é decisivamente divorciado do revisionismo e adotado o caminho da Guerra Popular Prolongada. Este se erigiu como o símbolo teórico e político e formulou o caminho para resolver todos os problemas fundamentais da Revolução de Nova Democracia na Índia. Isto golpeou e destruiu por inteiro o podre e velho sistema partidário e as relações formais com ele. A iniciativa do povo veio marchando para romper as ataduras revisionistas e a criatividade na luta de classes foi explorada. Assim, no processo de desenvolver um Partido Comunista de novo tipo, na construção do novo exército e estabelecendo o novo poder político de forma embrionária, lutas revolucionárias se estenderam como fogo selvagem em várias áreas do país. A rebelião que mudou radicalmente o caminho da Revolução Indiana estremeceu a sociedade indiana por inteiro em um curtíssimo espaço de tempo. Ela produziu uma impressão inesquecível em todos os setores incluindo políticos, econômicos, culturais, de valores e processos de pensamento. Ela abriu um novo capítulo na história da Revolução Indiana e uma série de novas e heroicas lutas e na tradição do sacrifício abnegado. Esse é o início da Guerra Popular Prolongada Indiana. Camarada CM é o arquiteto e o guia. Similarmente nos turbulentos anos de 1960, o Camarada KC realizou intensa luta contra o revisionismo de Kruschov e seus seguidores na Índia. Ele traçou uma clara linha de demarcação com o revisionismo em todos e em cada questão incluindo a ideológica, política e organizativa, entregou o caminho da revolução agrária armada e a Guerra Popular Prolongada para a Revolução Indiana e emergiu como um líder distinto na primeira linha. Há muitas lições a aprender das gloriosas vidas comunistas dos nossos dois amados líderes. Essas lições nos dão uma grande inspiração. Na ocasião do 50o Aniversário do Camarada CM e do 40o Aniversário do Camarada KC, vamos relembrar seus gloriosos e ímpares serviços à Revolução Indiana, sigamos seus passos e esforçemo-nos para desenvolver a vigente guerra agrária revolucionária armada e Guerra Popular Prolongada até uma etapa superior. Impregnemo-nos de seus grandes valores revolucionários, persigamos o objetivo de construir áreas libertadas e exército popular e combatamos ousadamente o inimigo em todos os setores. Levantemos mais alta a Bandeira Vermelha que eles elevaram sobre nós e empunhemos as três varas mágicas – Partido, Exército e Frente Única. Completemos a Revolução de Nova Democracia na Índia e avancemos rumo ao Socialismo-Comunismo.

O Camarada Tapasda tinha 57 anos quando de seu martírio. Ele nasceu em uma família de classe média em Bengala Ocidental. Se uniu ao movimento revolucionário inspirado por Naxalbari. Teve um papel destacado na construção da Revolução Agrária no estado nos anos de 1980-1990 e lutou contra os oportunistas e conciliadores de classes que a fração oportunista de Badal-Bhagat introduziu. Ele sempre implementou o ensinamento de “ideias corretas vem da luta pela produção, da luta de classes e da experimentação científica” do artigo do Camarada Mao, “De onde vêm as ideias corretas?”. Ele foi eleito membro do Comitê Central e Secretário do Comitê de Bengala Ocidental no partido unificado. Ele foi preso em 2005. Ele estava na linha de frente nas lutas nas prisões durante sua longa vida na prisão. Camarada Tapas irá sempre ficar como uma inspiração para todos os comunistas revolucionários.

O Camarada Chintanda tornou-se um mártir com 70 anos. Nascido em uma família camponesa em Bihar, ele estudou na Universidade de Jawaharlal Nehru em Delhi. Ele fez pesquisas de doutorado com o povo tribal de Terai (Bihar-Nepal) dos Himalaias. Ele foi atraído até o Marxismo e entrou no movimento. Ele construiu o movimento da classe operária nas áreas circundantes de Delhi. Ele uniu-se ao antigo MCC e assumiu a responsabilidade do movimento revolucionário no norte de Bihar. Ele serviu como membro do Comitê de Estado e do Comitê Central. Ele foi preso três vezes e em cada vez ele trabalhou com determinação mais forte após a soltura. Ele trabalhou pelo povo, sua força de vontade e sacrifício pelo desenvolvimento do Partido são exemplares.

O Com 75 anos o Camarada Purnendu Shekhar Mukherjee tornou-se mártir. Ele trabalhou no movimento revolucionário por aproximadamente 45 anos. Inspirado na luta de Naxalbari ele entrou no movimento revolucionário e trabalho no movimento operário. Ele liderou movimentos urbanos. Ele cumpriu papel proeminente na construção de agitações populares no campo contra a “Operação Caçada Verde”. Ele serviu como membro do CC durante longo tempo. Agarremos exemplarmente sua determinação revolucionária, seus ideais e sua unidade com os quadros e o povo.

O Camarada Akkiraju Haragopal tornou-se mártir com 63 anos. Ele entrou no movimento revolucionário na década de 1980 do movimento estudantil. Ele trabalhou no movimento revolucionário por 40 anos. Como membro do Comitê do Distrito de Guntur ele tornou-se secretário e membro do Comitê de Estado e depois Secretário. Ele foi eleito para o CC em 2001 e entrou no Birô Político em 2018. Ele era o secretário do Comitê de Estado de Andhra Pradesh de 2000 até 2005 e do Comitê Zonal Especial Andhra-Odisha de 2008 até 2016. Ele permaneceu exemplarmente em sua forte convicção, clareza teórica, ideais democráticos e afeição para os quadros e o povo.

O Camarada Deepakda nasceu em uma família de trabalhadores pobre em Maharashtra. Ao tempo de seu martírio tinha 56 anos. Ele desenvolveu-se como líder sindical trabalhando como operário em mina de carvão e liderou inúmeras lutas militantes. Ele entrou no movimento revolucionário em 1992, trabalhando ao lado de trabalhadores, camponeses, estudantes e juventude em vários níveis de 1992 até 2021. Ele liderou o movimento revolucionário indiano. Ele tinha múltiplos talentos. Desempenhou papel dinâmico através de seus esforços teóricos e políticos para o desenvolvimento de todos os setores. É um líder que ganhou a confiança das classes oprimidas, especialmente as comunidades populares sociais. A teoria, políticas e ideais do Camarada Deepakda inspirarão sempre os revolucionários e massas indianas.

O Camarada Rupeshda nasceu no distrito de Gaya em Bihar. Ao tempo que se tornou mártir ele tinha em torno de 54 anos. Ele jogou um papel importante em desenvolver a revolução agrária armada, a guerra de guerrilhas e a guerra popular em Aurangabd, Gaya e zona central no últimos 25 anos. Ele desenvolveu em fases como membro do BJSAC secretariado e posteriormente foi comandante da Comissão Militar da Zona Especial. Ainda que o movimento revolucionário tenha temporariamente retrocedido, ele ficou com o Partido, os militantes, o povo e especialmente os dalits oprimidos, sofrendo de uma grave enfermidade e se esforçou pela reativação do movimento. Sua dedicação e sua experiência seguem sendo ideais para as futuras gerações revolucionárias.

O Camarada Nakul tinha 48 anos quando se tornou mártir. Ele nasceu em uma família de classe média do norte de Bihar. Ele foi influenciado pelas lutas antifeudais em meados da década de 1990 e entrou no movimento. Ele trabalhou como um membro do Comitê Zonal do norte de Bihar e mais tarde como membro do Comitê de Área Especial de 3U. Ele foi preso em 2011 e liderou lutas até na prisão. Ele tornou-se parte da luta armada imediatamente após sua soltura em 2014. Ele desempenhou papel importante nos esforços para reimpulsionar o movimento revolucionário em 2U. A ousadia, o trabalho duro, a sinceridade, o desejo de unidade com todos, a confiança e a consciência do Camarada Nakul sempre vão inspirar a nova geração de comunistas.

O Camarada Tala/Agni foi um destaca líder popular nas lutas ainda curso por “Água-Bosque-Terra-Respeito-Direitos” (jal-jungle-zameen-ijjat-adhikar) na zona de Santhal (Jharkhand). O povo o chamava carinhosamente de “Talada”. Ele tinha 30 anos quando foi martirizado. Ele nasceu em uma família de camponeses tribais de classe média. Ele tomou parte das atividades revolucionárias desde a infância. Ele organizou camponeses e operários, desenvolveu movimento revolucionário e tornou-se um membro do SAC Bihar Oriental – Noriental em fases. Odiava ao inimigo e amava ao povo. Dominava a arte de inspirá-lo. Estava na primeira linha para romper o cerco do inimigo e proteger aos militantes. Sua dedicação ao partido e à revolução, seu ódio de classe, audácia e sua disciplina são fonte de inspiração para os revolucionários.

A Camarada Aluri Lalita foi companheira do conhecido escritor revolucionário Bhunjangarao. Nasceu no distrito de Krishna, em Andhra Pradesh. Tinha 76 anos. Pertenceu a uma família de classe média baixa. Ela tinha natureza de sacrifício e dedicou sua família e filhos ao movimento revolucionário. Ela ficou na clandestinidade por uma década e cumpriu todas as responsabilidades revolucionárias que o partido lhe deu com grande estima. Trabalhou para desenvolver o órgão oficial do movimento Dandakaraya “Prabhat”. Ela aspirou a revolução até o fim com grande dedicação como membro fiel do partido. Os serviços revolucionários da Camarada Aluri Lalita são inolvidáveis.

A Camarada Narmada nasceu no distrito de Krishna de Andhra Pradesh. Tinha 62 anos. Trabalhou no movimento revolucionário durante mais de quatro décadas. Dirigiu o movimento em Dandakaranya assim como o movimento das mulheres durante mais de três décadas e cumpriu com várias responsabilidades com talentos múltiplos. Ao princípio trabalhou no setor das publicações literárias e mais tarde se vinculou ao movimento em Gadchiroli. Foi uma das líderes que sustentou o movimento de Gadchiroli e ganhou a confiança do povo na direção do partido sob múltiplas formas de repressão do inimigo. Foi atacada pelo horrível câncer e caiu nas mãos do inimigo mas, sem desanimar-se, dedicou sua vida ao povo oprimido e ao movimento revolucionário até seu último alento. O espírito bolchevique da Camarada Narmada, sua prática na guerra popular e os valores comunistas são uma inspiração para os revolucionários.

O Camarada Dappu Ramesh nasceu em uma família pobre do distrito de Guntur em Andhra Pradesh. Tinha 61 anos. Trabalhou como artista e ativista em Jana Natya Madali durante quatro décadas desde os anos 80 e dedicou seus esforços ao desenvolvimento do movimento cultural revolucionário. Dedicou sua voz a cantar canções para os oprimidos. Ademais de compor e cantar sobre temas políticas contemporâneos, se dedicou a gravá-lo em forma audiovisual. Lutou até seu último alento contra a injustiça e a repressão dos latifundiários. Utilizou o instrumento musical “Dappu” (tambor) como arma para construir e desenvolver as lutas do povo. Participou nas campanhas culturais empreendidas por Jan Natya Mandali contra as atrocidades cometidas contra os dalits. Sentia ódio contra as classes exploradoras e dedicou-se ao povo oprimido, ideais dos revolucionários.

O Camarada Buddheswar tinha 40 anos. Nasceu em uma família tribal pobre de Uraov, no distrito de Gumla, em Jharkhand. Estudou até o bacharelado antes de unir-se ao movimento revolucionário. Em seus 25 anos de vida revolucionária, se manteve ao lado do povo apesar de todas as dificuldades do partido e do movimento incrementando o prestígio do partido. Sua determinação, sua imperturbável determinação e sua vontade de luta são exemplares.

O inimigo está fortalecendo os serviços de inteligência humana (informantes, encobridores e traidores) a vários níveis de maneira sumamente secreta. Usaram a tecnologia e dispõem de vários tipos de aviões não tripulados, drones, câmeras de televisão de CC, GPS, rastreadores de GPS, celulares, satélites de vigilância e vários tipos de software de vigilância. A rede de inteligência que constitui estes dois grupos se extende desde as zonas do movimento até Delhi. O inimigo está fazendo preparativos a grande escala com um plano concreto para nos eliminar até fins de 2022 mediante ataque com drones baseados em informações. Isto fica claro no bombardeio com drones no sul da divisão de Bastar em Dandakaranya na meia noite de 14 a 15 de abril de 2022. Houve um ataque com drones em 19 do mesmo mês do ano passado. Isto demonstra que temos que ter vigilância sobre a rede de inteligência do inimigo. Temos que destruir la de vez em quando. Temos que implementar táticas apropriadas de Defesa Aérea. O inimigo esteve tentando durante muito tempo nos matar através do envenenamento. Por tanto, temos que prestar atenção para manter nossas linhas de suprimento seguras. Temos de nos conscientizar de que é responsabilidade do povo proteger ao partido. O povo tem que adquirir a consciência de que proteger as forças revolucionárias é proteger a si mesmo. Especialmente devemos construir e desenvolver uma forte inteligência popular em várias capas para proteger nosso partido e as forças do EGPL da ofensiva inimiga. Temos de evitar que nossa informaçaõ chegue à inteligência inimiga. Temos que analizar adequadamente a informação do povo e tomar as decisões adequadas para proteger nossas forças subjetivas. Todo o partido terá se concentrar nisto.

Queridos Camaradas e povo,

Os imperialistas estão entrando em uma competição de degola para superar a crise econômica que já dura muito tempo e para obter super-lucros. Pra isto, estão seguindo políticas destrutivas. Joe Biden está desatando políticas econômicas por todo o mundo na maneira mais agressiva para reavivar a declinada hegemonia mundial única dos USA. A agressão imperialista russa à Ucrânia é o resultado das políticas do USA na Ucrânia e da intensificação das contradições fundamentais no plano internacional a partir das medidas da Rússia para conter a expansão do USA e da Otan. Enquanto a guerra imperialista por procuração se desenvolve na Ucrânia desde três meses de maneira devastadora, as políticas do USA e China até Taiwan vão nesta direção. O proletariado, as classes oprimidas e as nacionalidades oprimidas de todo o mundo estão sofrendo com o jogo dos países imperialistas por seus interesses econômicos e hegemônicos. A guerra da Ucrânia demonstrou uma vez mais que o imperialismo é guerra, fascismo, destruição, crise, desemprego, fome e morte. Milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive na Rússia estão realizando movimentos de protestos contra as conspirações imperialistas que estão arrastando o mundo à Terceira Guerra Mundial com o saldo de diversas armas mortais, incluindo armas nucleareas, que acabam com a vida de todo o universo, e a implantação de forças militares para obter super-lucros. O colapso do governo burocrático de Rajapaksa no Sri Lanka com a rebelião do povo como resultado da crise econômica é uma clara indicação disto. Os imperialistas e seus governantes títeres em todo o mundo estão fazendo todo o possível ara suprimir estas lutas. Contudo, as lutas militares dos trabalhadores, camponeses e a classe média estão aumentando em meio da repressão fascista. Na Índia, o governo Modi firmou vários acordos de exploração com todos os países imperialistas, incluindo os USA e Rússia, e está seguindo uma política dual até a guerra. Isto levou aos indianos da Ucrânia a ter sérias dificuldades. O povo do país protestou contra isto. A única maneira de erradicar da terra ao imperialismo e as classes dominantes compradoras que lhe servem e de estabelecer o socialismo-comunismo é que o proletariado mundial, o campesinato, a classe média e outras classes oprimidas, as nacionalidades oprimidas e os democratas sob a direção do proletariado avancem unindo estes movimentos.

Na Índia, as forças brahaminas do Hindutva ou qualquer força no poder no centro ou na maioria dos estados representam o imperialismo, a grande burguesia compradora e as grandes classes feudais e estão aplicando políticas neo-liberais patrocinadas pelas empresas em grande escala. Como resultado, as Empresas Multinacionais imperialistas e alguns grandes capitalistas compradores como Ambani e Adani estão obtendo super-lucros. A vida do povo se torna insuportável devido ao desemprego, a queda da renda, o aumento dos preços e a crise agrária, principalmente depois da pandemia de Covid. Com seu malvado plano os imperialistas e os governantes compradores indianos para continuar sua exploração, o país caiu em mãos das forças fascistas brahmanicas do Hindutva. Estas forças Hindutva estão transformando o país em um “estado hindu” em nome da formação da “nova Índia” e “uma nação, um todo”. O governo Hindutva de Modi está violando a Constituição e açafronizando as organizações Constitucionais [NT: No Hinduísmo a cor açafrão é associado ao fogo, o qual é considerado divino e necessário nos rituais Hindutvas. Como os orpos são cremados de acordo com as tradições da religião, o açafrão profundo é visto como lembrete da mortalidade do mundo, sendo frequentemente usado por homens e mulheres.]. Levou a cabo atos patrocinados pelas empresas contra os agricultores, os trabalhadores e as classes médias e os setores sociais como as mulheres, os dalits, os tribais e os muçulmanos. Corporatizou e açafronizou a educação ao pô-la na internet em detrimento dos pobres. As forças do Hindutva estão perpetrando indiscriminadamente ataques a assassinatos contra muçulmanos, tribais e dalits em nome da “proteção da vaca” e a “honra/prestígio”. Estão atacando os costumes religiosos muçulmanos com medidas como a proibição de que as estudantes muçulmanas levem hijab nas universidades de Karnataka. Estão instigando um frenesi anti-Cachemira e anti-muçulmano através dos filmes “arquivos Kashmir”, o conflito da carne halal e a açafronização dos nomes das cidades e de várias organizações. Deste modo, está provocando conflitos religiosos entre o povo. Está pisoteando cruelmente a severa oposição de diferentes classes e setores oprimidos que se levantam em vários lugares contra o fascismo brahmânico do Hindutva. Está privando ao povo tribal de “Água-Bosque-Terra-Respeito e todos seus direito”. Está corporativizando rapidamente vários Parques Nacionais como o “bosque Hasdeo” e todos os recursos do país. Se permite às empresas multinacionais instalar minas, corporações. O governo está construindo pesadas presas, carreteiras e linhas de ferrovias para ajudá-los e “Parques Nacionais” que estão retirando dos tribais pela força. O número de forças policiais, paramilitares e de comandos se incrementou, de modo que as zonas se militarizaram como parte de um sistema de seguridade pensado para a proteção das corporações.

A testemunha ocular do assassinato dos agricultores de Lakhimpur foi assassinado imediatamente depois do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS) – Bharatiya Janata Party (BJP) chegar ao poder nas eleições de Uttar Pradesh. O BJP lançou um chamado em Karnataka a não comprar frutas, verduras, carne e outros produtos similares próximos dos templos hindus. Em uma conspiração para derrubar mesquitas e construir templos hindus, se colocou sigilosamente uma Shivalinga [NT: “Lingam de Shiva” é uma pedra sagrada da religião Hindu.] em uma mesquita de Gnanavapi em Lucknow. No dia seguinte a mosstrataram como se houvessem encontrado e agora planteiam construir um templo de Shiva. Aumentam os ataques aos muçulmanos em nome da “jihad do amor”. O governo de Modi derrubou casas em Jahangirpur em Delhi violando a ordem do Tribunal Supremo.

O “desenvolvimento” mostrado pelo governo de Modi não é mais que o desenvolvimento das empresas multinacionais imperialistas e das classes capitalistas e feudais compradoras no país e a divisão do país em nome da casta e religião. Por um lado, o governo está violando os direitos constitucionais do povo e, por outro, estão tachando aos ativistas sociais que se opõem à violação e exigem a aplicação dos direitos constitucionais do povo de traidores e “naxalitas urbanos”. Estão encarcerando-os. O verdadeiro desenvolvimento e o verdadeiro patriotismo consistem em resolver os problemas fundamentais dos trabalhadores, camponeses, classes médias e outras classes, setores e nacionalidades oprimidas e não em deixar de lado o desenvolvimento do povo e do país.

As lutas militantes de várias classes, setores, povos tribais e nacionalidades oprimidas se estão levando a cabo no país durante os últimos três anos contra as políticas anti-povo do governo Modi, contra a carga de impostos sobre eles e contra o fascismo estatal. O campesinato indiano obteve um grande êxito em sua luta militante durante mais de um ano e obrigou o governo Modi a anular as três leis agrárias. Contudo, o campesinato continua sua luta em protesto pela “traição” do governo por não cumprir as promessas. O governo de Modi anulou a nova Lei Florestal-2019, 44 leis trabalhistas e formulou 4 códigos em seu lugar. Os tribais e os trabalhadores resistiram de uma maneira que o governo não imaginava. A greve geral dos sindicatos de todo o país nos dias 28 e 29 de março teve um êxito sem precedentes com o apoio dos agricultores. O governo de Modi não poderia aplicar estas medidas até agora. O BJP enfrenta uma forte oposição do povo da Cachemira por anular os artigos 370 e 35A que outorgam um status especial ao estado. O governo hindutva de Modi está fazendo um vão intento de suprimir as lutas de libertação nacional em Naga, Mizo, Manipur e outros estados do Noroeste. Porém não há outro caminho que o da luta para que as nacionalidades oprimidas cumpram suas aspirações de lograr o “direito à autodeterminação, incluindo o direito à secessão”. Houve uma onda de protestos contra a Lei de Poderes Especiais das Forças Armadas quando 14 pessoas inocentes foram cruelmente assassinados no povo de Oting, em Nagaland. O governo teve que anulá-la em muitos lugares.

Nosso partido está dirigindo e participando nos movimentos populares e nas lutas de classe que se desenvolvem a uma grande escala contra a corporativização e a militarização em todo o país. O EGPL segue resistindo nas zonas guerrilheiras. O proletariado mundial e os partidos da classe operária celebraram manifestações em vários países em apoio à “Guerra Popular na Índia” em 24 de novembro de 2021. Quase 30 países responderam à convocatória. Houve uma manifestação de protesto em Roma com motivo da visita de Modi para a reunião do G20. Ao redor de cem mil mulheres participaram na manifestação. No processo, as forças revolucionárias Marxistas-Leninistas-Maoistas estão ganhando força gradualmente e estão se consolidando em vários países do mundo. Isso é um desenvolvimento favorável.

Estes acontecimentos demonstram que as condições revolucionárias estão se desenvolvimento a nível internacional e nacional. A principal tarefa de nosso partido é aproveitar estas condições revolucionárias. A luta de classes será a questão vital para que o movimento revolucionário indiano supere o retrocesso temporal e avance para cumprir esta tarefa. A partir da luta de classe surgem novos ativistas e lideranças. Se desenvolvem novos métodos de trabalho e táticas segundo as novas condições. É possível identificar os ataques do inimigo através deles e desenvolver métodos de resistência. É possível evitar perdas e prisões desnecessárias. Sobre a base destes métodos, o movimento revolucionário se desenvolverá e ampliará. Nas condições atuais, nas que o inimigo está levando a cabo ataques contrarrevolucionários, o partido deve aplicar principalmente o método secreto de funcionamento. O partido deve voltar a consolidar-se invencível ante ao inimigo. Isto é muito importante para nossa consolidação.

Nosso caminho é longo e tortuoso. Temos que fazer um esforço incansável para voltar a nos preparar e nos forjar à par das condições que mudam favoravelmente no século XXI. Todos os membros e quadros, desde os mais altos até os mais baixos, devem participar pessoalmente na luta de classes para converter-se em bons comunistas e espertos. Devemos nos concentrar na organização de classe e seu desenvolvimento. Cada ativista deve afiançar-se na aplicação de uma atitude política adequada e sem vacilações, um estilo de vida simples, um trabalho duro e táticas flexíveis. Os líderes e os ativistas devem trabalhar unidos. Devem possuir agudeza e sinceridade. Devem estar sempre animados. A direção e os ativistas devem unir-se e prestar importância à identificação com o povo. O trabalho político deve ser importante em cada atividade. O trabalho teórico deve ser importante no trabalho político. No trabalho teórico, há que dar importância ao estudo criativo, aplicar a teoria à prática e levar a experiência da prática ao nível teórico.

Os grandes ideais de vidas revolucionárias e inspiradores dos mártires darão a força necessária ao partido e a todas as forças revolucionárias para aproveitar a situação revolucionária em desenvolvimento e avançar. Não podemos encher o vazio dos mártires em pouco tempo. Contudo, enquanto tenhamos absoluta confiança na teoria revolucionária do MLM e nas amplas massas oprimidas e formos contra a corrente para lograr o objetivo revolucionário, as dificuldades e os revezes temporais não farão fraquejar nossa determinação. Não podem deter nossos esforços para lograr o objetivo. Devemos redobrar nossa consciência a partir dos martírios de nossos grandes líderes, os Camaradas CM, KC, Saroj Datta, Amulya Sen, Chandrasekhara Das, Satyam, Kailasam, Barunda e o Camarada Deepak Da, assim como dos milhares de lutadores heroicos conhecidos e desconhecidos. Seguirão nos inspirando sempre ainda que não estejam fisicamente conosco. Eles seguirão nos dando tapinhas nos ombros enquanto mantenhamos a bandeira vermelha contendo nossas lágrimas. Por tato, temos que avançar com firmeza e unidade, seguindo seus passos, porém sem nos sentir derrotados. Não devemos nos sentir decepcionados nem desesperados. Proclamemos que nosso partido é um Partido Comunista Revolucionário. Prometamos que não deixaremos que se desperdicem os sacrifícios dos mártires. Esforcemo-nos por dirigir a avalanche de lutas populares e de classe e intensifiquemos e ampliemos a guerra popular Indiana, derrotar a ofensiva estratégica “SAMADHAN”-Prahar e avancemos a Revolução de Nova Democracia.

Programa da semana dos mártires

1- Com motivo da presente semana dos mártires devemos recordar os grandes e extraordinários serviços do Camarada Charu Mazumdar e do Camarada Kanhai Chatterjee à Revolução Indiana e levar a mensagem entre nossos quadros e o povo de que temos que seguir seus passos e nos esforçar por desenvolver a a guerra agrária revolucionária armada e a Guerra Popular Prolongada em um novo estágio.

2- O Comitê Central deu a conhecer a história da vida do Camarada Kanhai Chatterjee e os dos membros do Comitê Central martirizados desde o início da unificação do partido. Os livros devem ser apresentados nas reuniões em memória dos mártires.

3- Temos que enviar as biografias, histórias compartilhadas, fotos, símbolos da memória e mensagem de condolência aos familiares do mártires. Nós não só temos que compartilhar sua pena e dor senão oferecer-lhes o apoio necessário em diversas formas. Devemos mantê-los do lado do movimento revolucionário recordando o espírito dos mártires.

4- Temos que publicar as histórias de vida dos mártires na área especial/zona especial/estados e zona/divisão/distrito. Temos que publicar panfletos, cartazes, folhetos e faixas destacando os ideais, os sacrifícios e seus bons costumes, escrever poemas, histórias e obras de teatro sobre eles e fazer uma ampla propaganda. Temos que utilizar os meios de comunicação impressos, eletrônicos e sociais com as precauções necessárias. Temos que construir e inaugurar colunas de mártires em vários lugares.

5- Temos que preparar as histórias sobre suas vidas, canções, cantos de grupo, bailes, obras de teatro e diversas formas de arte através de organizações culturais revolucionárias e atuar. Também devemos fazer divulgação através de meios digitais.

6- Há que retornar estes programas tendo em conta a particularidade das áreas respectivas. Temos que assumir o programa como uma campanha para educar politicamente ao povo com o objetivo de derrotar aos ataques “SAMADHAN”-Prahar do inimigo com o espírito dos grandes sacrifícios de nossos queridos mártires.

Lemas

Saudações vermelhas aos líderes e professores fundadores de nosso partido Camarada Charu Mazumdar e Camarada Kahai Chatterjee! Saudações vermelhas a todos os mártires!

Continuemos os ideais dos mártires! Mantenhamos os sacrifícios dos mártires!

Derrotemos o plano estratégico repressivo contrarrevolucionário “Ofensiva SAMADHAN”-Prahar!

Lutemos contra a guerra imperialista de procuração na Ucrânia!

Oponhamo-nos aos ataques com drones contra o povo de Dandakaranya!

Oponhamo-nos ao deslocamento dos exércitos indianos nas zonas do movimento revolucionário!

Apliquemos estritamente as regras da guerra de guerrilha maoistas! Evitemos perdas desnecessárias!

Trabalhemos com o objetivo de desenvolver Dandakaranya, Bihar-Jharkhand, Bihar Oriental e Jharkhand Nororiental como bases

Intensifiquemos-expandamos a luta anti-imperialista, anti-capitalista burocrática comprador e anti-feudal.

Intensifiquemos e ampliemos a guerra de guerrilhas, a guerra popular.

Derrotemos ao fascismo hindú brahmánico!

Viva a Revolução de Nova Democracia na Índia! Viva a Revolução Socialista Mundial!

Abaixo o imperialismo, o capitalismo burocrático comprador e o feudalismo!

Viva o Partido Comunista da Índia (Maoista)!

Viva o Marxismo-Leninismo-Maoismo!

27 de março de 2022.