Tradução não-oficial.
Proletários de todos os países, uni-vos!
Firmemente sujeitos à Chefatura do Presidente Gonzalo e a seu todo-poderoso pensamento gonzalo, lutar para culminar a Reorganização Geral do Partido
Hoje celebramos o aniversário de 93 anos da fundação do Partido Comunista do Peru por José Carlos Mariátegui, em 7 de outubro de 1928. Neste ano, a celebração é parte e serve à Campanha Internacional pela Defesa da Chefatura do Presidente Gonzalo e seu Todo-poderoso Pensamento Gonzalo que vêm levando a cabo os Partidos e Organizações Maoistas do Mundo.
Os comunistas, os revolucionários e povos do mundo estão se mobilizando poderosa e combativamente nos diferentes continentes e países destacando o grandioso feito da entrega da própria vida pelo Presidente Gonzalo (11 de setembro de 2021), conquistando uma grande vitória política, militar e moral para o maoismo, para o Partido Comunista do Peru, para a guerra popular, para a revolução democrática em marcha ininterrupta ao socialismo e ao comunismo, para a classe, para o povo peruano e os povos do mundo, para o Movimento Comunista Internacional. O 11 de setembro será recordado por todos os comunistas da Terra por este grande significado histórico de alcance universal.
Com grandiosas ações o proletariado e os povos do mundo assumem, em teoria e prática a defesa da Chefatura do Presidente Gonzalo e seu todo-poderoso pensamento gonzalo. Com cada vez mais crescente ira e com o mais profundo ódio de classe estão demonstrando aplastamento, condenação e rechaço a este horrendo e ignominioso crime contra o Presidente Gonzalo cometido por mandato do cabeça do imperialismo ianque, o genocida Biden, e consumado pelo presidente do velho Estado peruano Pedro Castillo Terrones, com o serviço das ratazanas da Linha Oportunista de Direita revisionista e capitulacionista (LOD). O governo reacionário encabeçado pelo oportunismo com a participação das ratazanas da LOD (Modavef) se encobriram todos de infâmia genocida e contrarrevolucionária, mostrando suas verdadeiras entranhas fascistas, como nova cabeça do regime inaugurado por Fujimori com o “autogolpe de 1992”. No dia 24 de setembro, em ato oficial pelo dia do Exército reacionário, o genocida Castillo justificou o genocídio cometido pelas Forças Armadas do velho Estado latifundiário-burocrático, serviçal do imperialismo, principalmente ianque, contra o povo peruano em guerra contrarrevolucionária desde 1980 até hoje.
Reiteramos, que o povo e somente o povo, com guerra popular, aplicará a devida sanção pelo imenso e ignominioso crime a todos estes miseráveis imperialistas, reacionários e ratazanas traidoras da LOD.
A heroica morte do Presidente Gonzalo deve servir pra dar um impulso mais poderoso à tarefa ainda pendente de superar a complexa e difícil situação em que entrou a guerra popular logo de sua detenção e principalmente pela traição das ratazanas da LOD revisionista e capitulacionista, que se estruturou nas prisões com a ajuda da CIA ianque e da reação peruana, encabeçada pela ratazana Miriam. A LOD, que chamou pelo fim da guerra popular, isto é, à traição da guerra popular, a renegar o Presidente Gonzalo, o maoismo e o pensamento gonzalo, a BUP aprovada no Primeiro Congresso do PCP, tudo em troca de melhores condições de prisão; servindo aos planos do imperialismo e da reação de destruir a Chefatura do Partido e o pensamento gonzalo; servindo ao isolamento absoluto e perpétuo do presidente. A ratazana Miriam, a cabeça da LOD, desde o começo se prestou para conferir “credibilidade” à patranha do “acordo de paz” da CIA/reação peruana/LOD; foi ela quem, com suas “chamadas telefônicas”, com as montagens de vídeos, os “poemas” e os calhamaços, possibilitou o dano que causaram os operativos da reação ao PCP e à guerra popular; essa ratazana ficará na história como a mais sinistra arqui-traidora, ao estilo Lin Piao, a mais imunda revisionista, que em vão tentou liquidar o Partido e a guerra popular, e terminou com suas mãos manchadas do sangue sagrado do Presidente Gonzalo.
O Presidente Gonzalo pagou a cota exigida para servir ao desenvolvimento da guerra popular, que demanda concretizar a tarefa atrasada da Reorganização Geral do Partido, aplastando a guerra contrarrevolucionária de baixa intensidade que o imperialismo ianque e as ratazanas da LOD revisionista e capitulacionista dirigem.
Como espelho revelador do revisionismo e para servir à tarefa da Reorganização Geral do Partido, nesta celebração do aniversário de 93 anos da fundação do PCP, o heroico combatente que dirige a revolução, transcrevemos a seguir o esquema sobre os Problemas da História do Partido, segundo o que foi posto no I Congresso do Partido, sobre termos três momentos em nosso processo: o da Constituição, Reconstituição e Direção da guerra popular. Dentro dessas três partes do processo partidário, desde que foi fundado por Mariátegui e seus antecedentes, temos alguns problemas em mãos:
I. CONSTITUIÇÃO
Levantamos os seguintes problemas:
– luta pela constituição do Partido
Consideramos que este ponto é muito importante. Primeiro, deve ficar clara a nossa posição de que Mariátegui fundou o Partido Comunista do Peru; nós rechaçamos a posição de que tenha sido fundado por Ravinez porque historicamente não foi assim, foi o próprio Mariátegui quem estabeleceu a mudança de nome do Partido e que se chamasse Partido Comunista do Peru, essa foi sua proposta, só que ele faleceu e a proposta de Mariátegui foi sancionada numa reunião partidária posterior à sua morte, esse é o problema, porém o Partido não foi fundado por Ravinez, isso não está correto.
Deixar bem clara a luta, particularmente a contra Haya de la Torre e suas ideias de aprismo nascentes. Só nos interessa a luta de Mariátegui contra os critérios e posições de Haya de la Torre; mais ainda agora, porque estão dizendo não somente que exista um haya-mariateguismo, inclusive pondo Haya à frente, inclusive chegando ao cúmulo de dizer haya-leninismo, isso não podemos permitir. Ou seja, é um problema atual, candente; o que queremos tomar são problemas que nos sirvam, não queremos uma história da qual nos informemos, queremos uma arma de combate, por isso é que tomamos os problemas, essa é a razão.
– Bem, um segundo problema dentro desta primeira questão seria: o papel de Mariátegui.
Essa é outra questão. Deve ficar bem claro que Mariátegui é o fundador do Partido, o que é que Mariátegui fez, qual o papel de Mariátegui, especialmente porque se trafica com Mariátegui. Ou não é? Não podemos consentir, não podemos permitir, pois que haja um PUM [N.T.: Partido Unificado Mariateguista] que com ele trafique. Então, é um problema da história do marxismo no Peru, claro; mais ainda, é um problema das ideias novas no Peru. Ou não é? É um problema da classe no Peru, não é uma coisa sem importância, isto deve ficar bem claro.
– Outro problema: abandono da linha e oportunismo.
Que queremos ver nisso? Não somente que a linha que Mariátegui estabeleceu, foi estabelecida em luta, mas também que sua linha foi abandonada, foi negada e, aonde isso tudo levou? Ao oportunismo. Exemplos escandalosos: o eleitoralismo bastardo do ano de 39, o frentismo do ano de 45, quando diziam “caducou-se a tese de que as eleições devem ser usadas somente como propaganda, o programa hoje é o de ganhar assentos”; estas são palavras textuais do próprio secretário do Partido, Jorge Acosta. Porque usamos isto, porque necessitamos expor este problema, o que implica pois abandonar uma linha, aonde isso leva? Historicamente nosso Partido demonstra que isso leva ao oportunismo, ou não é? É isso. Abandonar o marxismo-leninismo e sua aplicação aqui no Peru – porque isso foi o que fez Mariátegui e de forma criadora, ninguém o pode negar –, abandonar isso levou ao oportunismo, levou ao browderismo [N.T.: Referência a Earl Browder, do PCUSA], um antecedente do revisionismo contemporâneo. Então, é uma boa lição, ou não? Claro, pois nossa própria história nos dá grandes lições.
Esses três problemas consideramos que podemos tratar no ponto referente à Constituição, a primeira parte.
II. RECONSTITUIÇÃO
Aqui devemos tratar de dois problemas:
– a luta contra o revisionismo contemporâneo.
– o outro problema: a reconstituição do Partido. O Partido Comunista do Peru.
Porque levantamos esses dois problemas? Estão ligados ao anterior. Abandonar a posição justa e correta, marxista-leninista de Mariátegui e sua aplicação criadora no Peru, abandonar essa linha levou ao oportunismo e nos afundamos na lama, para sair dela tivemos que conduzir uma luta contra o revisionismo contemporâneo. Está ligado com o anterior ou não? O oportunismo nos afunda, para nos salvarmos temos que lutar contra o revisionismo; é uma lição bem fácil de entender, ou não é? Assim como a história do Partido demonstra que abandonar o marxismo nos leva à derrocada, também nos diz que tomando em mãos o marxismo e combatendo o revisionismo nos desenvolvemos, não paramos novamente, saímos da lama. Essa é a razão deste problema.
A Reconstituição, e porque sublinhamos Partido Comunista do Peru? Porque deve ficar bem claro que o Partido existe: está comprovado porque abriu de fato, com armas em mão, com uma pujante guerra popular, o verdadeiro e real caminho da revolução democrática para conquistar o Poder. Aqui se demonstra isso, o que o Presidente [Mao] diz quando analisa a experiência da Rússia, da velha Rússia, do Partido bolchevique e da experiência da China, do PCCh, confrontando-a com a Índia, ele disse: “porque é que na velha Rússia czarista houve revolução? Porque houve Partido. Porque houve na China? Porque houve Partido. Porque não há na Índia, onde há condições similares à da China? Porque não há Partido”. Então, este é outro problema chave, não somente para nós, comunistas, senão para lutar, pois, neste país.
III. DIREÇÃO DA GUERRA POPULAR
Aqui, tratar de três problemas:
– Início e desenvolvimento da guerra popular. Exército guerrilheiro popular e Novo Poder.
– Segundo problema: o Partido e a dinâmica ideológica atual. Combater o revisionismo como perigo principal.
– Terceiro problema: tarefa do partido na atualidade – dirigir a conquista do Poder em todo o país.
São três problemas. Bem, estão encadeados com o anterior: temos Partido. Tendo Partido, que fizemos? Iniciamos e desenvolvemos a guerra popular, sem Partido não há início nem há guerra popular; e essa guerra popular, o que nos deu? Um exército guerrilheiro popular, senão não se poderia desenvolver tal guerra; e nos deu algo além, o novo Poder, estamos resolvendo o problema central da revolução, estamos demolindo a velha ordem e gerando as bases do que há de ser o novo, numa brilhante perspectiva em direção ao porvir, esse é outro problema. Isto deve ficar bem claro.
O segundo, porque tratamos dele? Porque a luta de classes se agudiza, no mundo se intensifica a luta de classes, há polarização, há grande contenda a nível ideológico, vai se desenvolver, estamos vendo como se desenvolve uma ofensiva do revisionismo novamente; que o faça, pois, a Albânia, que o faça, pois, a China, como uma potência de corte imperialista, que o faça, pois, a União Soviética como uma potência ou uma superpotência imperialista que contenda pela hegemonia mundial; não somente elas, também as potências imperialistas, todo o imperialismo, toda a reação mundial aponta contra o marxismo, aponta contra o marxismo-leninismo-maoismo, se trata como se tivesse caducado. Tudo isso golpeia, é o que chamamos de dinâmica ideológica atual e temos que confrontá-la, e daí o que é chave: combater o revisionismo como perigo principal, no Partido, no país, no mundo, contra quem seja, pois, potência de décima ordem, dá no mesmo, que seja o social-imperialismo, dá no mesmo, seja quem for que aponte contra o marxismo. Porque os sócios, ainda que em pugna e conluio pela hegemonia mundial, se auxiliam para aplastar a revolução, sonhando. Então, este problema é muito importante. Recordem o que temos dito da diferenciação, é necessária. Tem a ver com a campanha de retificação? Claro que tem. Isto nos prepara, nos arma. Para quê? Para cumprir com a tarefa que nos toca ao Partido. Qual é essa tarefa? Nosso problema, pois, é dirigir a conquista do Poder em todo o país, arrematar a revolução democrática e ininterruptamente passar à revolução socialista e logo assim que se derem as condições, se expressará pois e se dará a grande revolução ou a revolução cultural proletária e assim seguirá seu rumo.
Então apontamos problemas, que são armas para combater. Isso é o que necessitamos, não de um simples documento do qual alguém possa ler, informar-se, isso não nos interessa; o que nos interessa é nos armarmos de nossa própria experiência, com nossos próprios problemas, extrair nossas próprias lições, positivas ou negativas, o que seja. Então, assim é como entendemos este problema da história. Sobre essas questões temos discutido muitas vezes; porém queremos um documento breve, claro, compreensível, que a massa possa manejar, o proletariado, o povo, obviamente os comunistas, estes antes de mais nada. Pensamos no tipo de militância que temos. O que necessitamos hoje? Que a história do Partido com seus problemas seja, pois, mais uma arma de luta, essa é a ideia que nos guia para plantear esse tipo de problema, podem ser estes ou outros.
Estes são os Problemas da História do Partido, de forma esquemática.
Firmemente sujeitos à Chefatura do Presidente Gonzalo e a seu todo-poderoso pensamento gonzalo e armados com os ensinamentos da história do Partido e com seus problemas, seguindo o luminoso exemplo de nosso Chefe lutemos para culminar a Reorganização Geral do Partido para dar um poderoso impulso à guerra popular no Peru servindo à Revolução Proletária Mundial.
Honra e glória eterna ao Presidente Gonzalo!
Guerra Popular até o comunismo!
O Presidente Gonzalo vive em seu todo-poderoso pensamento gonzalo!
Viva o 93º aniversário da fundação do Partido Comunista do Peru!
Movimento Popular Peru
Outubro de 2021