China: ‘Presidente Gonzalo é imortal nas chamas da revolução’ (Grupo Maoista, setembro 2021)

Tradução não-oficial.

Proletários de todos os países, uni-vos!

O Presidente Gonzalo é imortal nas chamas da revolução!

No dia 11 de Setembro de 2021, o chefe da Revolução Peruana e da Revolução Proletária Mundial, nosso Presidente Gonzalo, faleceu. O proletariado internacional ainda estava rememorando a morte da Chefatura Presidente Mao a poucos dias antes, e agora nós recebemos tão terríveis notícias. O governo reacionário Peruano planejou seu assassinato por 29 anos, desde 1992, durante os quais ele resistiu à tortura desumana na prisão da Base Naval de Callao, feita exatamente para ele, e foi mantido numa cela isolada de todo o mundo: o governo reacionário concretizou o assassinato planejado nessas circunstâncias cruéis. Em Julho, emergiram notícias que apontavam o fato de que a saúde de Gonzalo tinha deteriorado e que ele seria transferido para o hospital militar. Os Comunistas lançaram o movimento em defesa da vida do Presidente Gonzalo, movimento que foi indubitavelmente bem-sucedido e intimidou os reacionários. A burguesia sempre foi inclinada ao autoengano, esse chorume podre não aceita o fato de que será varrido e sonha em continuar seu domínio eternamente e em liquidar todas as forças de resistência. O que exatamente sua vil “guerra de baixa intensidade” contra a Guerra Popular destruiu? Esse tipo de guerra é realizada para protegê-los para sempre; a burguesia imita toscamente e estuda a teoria da Guerra Popular, tentando encontrar um ponto por onde possa ultrapassá-la, para se salvar da morte certa, mas o esfacelamento é devido a suas próprias contradições internas. Para a burguesia matar a Guerra Popular, deve primeiramente matar a si própria, portanto todas suas ações na tentativa de se salvaguardar tornam-se ações suicidas: o povo se fortalece e se torna invencível nesse tipo de guerra desumana, e finalmente irá esmagar os planos dos reacionários.

O governo reacionário Peruano é extremamente hostil contra o movimento [ao mesmo tempo que é] aterrorizado por ele, assassinaram o Presidente Gonzalo na pressa, rezando para que seus próprios pesadelos – a Guerra Popular Mundial – desapareçam com os sinais vitais de Gonzalo, mas a ação do assassinato do Presidente Gonzalo, ao contrário, ilustrou sua covardice e incapacidade. Eles puderam somente matar o corpo do Presidente Gonzalo, mas não puderam matar o pensamento gonzalo, não puderam matar a luta do proletariado internacional, e não puderam matar os Comunistas! Os reacionários serão varridos da face da Terra, e o Presidente Gonzalo para sempre estará dirigindo nossa luta nas chamas furiosas da revolução!

A mídia reacionária agiu de acordo com esse assassinato, difamando vilmente essa grande figura, enquanto o palhaço do governo reacionário Castillo assumiu o protagonismo dessa farsa, difamando-o de “terrorista”, acusando sua Guerra Popular de causar a morte de milhares de compatriotas, iludindo o povo ao continuar a propaganda anti-Comunista através das mentiras de democracia e paz, enquanto esquece completamente dos sofrimentos do povo causados por seu governo reacionário e do domínio desumano, semicolonial e semifeudal da burguesia, [pelos quais] muito mais que milhares de compatriotas morreram! E os oportunistas e revisionistas ecoam essa felicidade do autoengano, desmerecendo, contrapondo-se e mesmo refutando o Presidente Gonzalo como chefe do proletariado internacional. Quanto mais continuam essa difamação, mais o Presidente Gonzalo se prova extremamente correto; quando os inimigos nos atacam, significa que estamos fazendo a coisa certa.



O Presidente Gonzalo nasceu em Arequipa no dia 3 de Dezembro de 1934, ele viveu os protestos populares no Peru quando ainda era um estudante universitário e tomou parte ativa no movimento grevista, onde ele viu e compreendeu a luta de classes entre o povo e os reacionários, enquanto as polêmicas entre os Comunistas e os reacionários naquele tempo o levaram a focar-se ainda mais em estudar a teoria Marxista. Após a graduação ele estava na direção do trabalho do Comitê Regional de Ayacucho e durante esse período ele continuou a aprofundar seu entendimento da teoria Marxista. Durante a Grande Revolução Cultural Proletária, o Presidente Gonzalo veio à China e viu essa luta ideológica sem precedentes com os próprios olhos, que fortaleceu bastante sua determinação em lutar resolutamente contra o revisionismo e seu entendimento da revolução. Baseado na análise de Mariátegui sobre a sociedade semifeudal e semicolonial do Peru e em sua investigação concreta da sociedade peruana, [o Presidente Gonzalo] dedicou-se à luta por reconstituir o revolucionário e proletário Partido Comunista do Peru, expulsou os elementos oportunistas de direita dentro do Partido e reconstituiu o Partido Comunista do Peru, dirigiu o povo Peruano a fazer a Guerra Popular no Peru, reacendendo o farol da revolução. Quando ele foi detido em 1992, a Guerra Popular no Peru controlava dois terços do país, próximo da vitória. E essa guerra ainda perdura após sua detenção; desfraldando a bandeira do Presidente Gonzalo no Peru.

O Presidente Gonzalo defendeu e sintetizou as contribuições universais e qualitativamente completas do Presidente Mao, sintetizando-as em Marxismo-Leninismo-Maoismo, a terceira etapa do Marxismo e a mais poderosa arma do proletariado e dos povos oprimidos, uma arma que foi testada nas Guerras Populares tanto no Peru quanto em todo o mundo, provando-se como o único caminho correto, e, no que diz respeito ao pensamento gonzalo e como compreender e tratar o relacionamento dessa ideologia com o pensamento gonzalo, [isso vem sendo] a pedra de toque para testar cada um que se diz Marxista-Leninista-Maoista.

“Apesar que a morte chegue a todos os homens, ela pode ser mais pesada que o Monte Tai ou mais leve que uma pena”. O Presidente Gonzalo deu sua vida pela Guerra Popular. Ele nunca parou de opor-se ao capitalismo. Sua morte é uma imensa perda para o proletariado internacional, todos os Comunistas do mundo estão de luto. O Presidente Gonzalo nos ensinou a não se abater facilmente. 29 anos atrás o governo reacionário Peruano o humilhou ao pô-lo numa gaiola, mas o Presidente Gonzalo contra-atacou esta humilhação com uma declaração revolucionária:

“Nós estamos aqui nestas circunstâncias; uns pensam que é uma grande derrota. Sonham! Dizemos que continuem sonhando. É simplesmente um revés, nada mais! Um revés no caminho! O caminho é longo e com este chegaremos, e, triunfaremos! Vocês verão!”.

Os Revolucionários devem manter os seus ensinamentos em seus corações, enxugar suas lágrimas e continuar a luta, aprender e compreender o Maoismo, devotar-se à prática revolucionária, essas são as melhores formas de expressar o luto pelo Presidente Gonzalo. Os Revolucionários na China devem trabalhar ainda mais duro para prosseguir na tarefa urgente de reconstituir o Partido Comunista Maoista e militarizado – uma tarefa pendente desde 1976 – para iniciar a Guerra Popular e retomar o poder proletário sobre o Estado. Finalmente, convocamos ao boicote da farsa eleitoral em andamento nos condados – e os Congressos Populares a nível municipal que mascaram o domínio do fascismo na China e a expor a natureza fascista do social-imperialismo Chinês.

O Presidente Gonzalo é imortal na revolução!

Viva o Partido Comunista do Peru!

Viva a Guerra Popular no Peru!

Viva as Guerras Populares no mundo!

Não vote, organize-se para a revolução!

Viva o Marxismo-Leninismo-Maoismo! Abaixo o revisionismo! Varrer a todos os parasitas!