I. SOBRE O MARXISMO-LENINISMO-MAOISMO.
A ideologia do proletariado internacional, no cadinho da luta de classes, insurgiu como marxismo tornando-se marxismo-leninismo e, posteriormente, marxismo-leninismo-maoísmo. Assim, a todo-poderosa ideologia científica do proletariado, todo-poderosa porque é verdadeira, tem três etapas: 1) marxismo, 2) leninismo, 3) maoísmo; três etapas, momentos ou marcos de seu processo dialético de desenvolvimento; de uma mesma unidade que em centro e cinquenta (150) anos a partir do “Manifesto”, na mais heroica epopeia da luta de classes, na encarniçada e frutífera luta de duas linhas nos próprios partidos comunistas e a imensa tarefa de titãs do pensamento e a ação que somente a classe podia gerar, sobressaindo três luzes imarcescíveis: Marx, Lenin, Mao Tse-tung, mediante grandes saltos e três grandiosos nos têm armado com o invencível marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo hoje.
Todavia, enquanto o marxismo-leninismo logrou reconhecimento de sua validez universal, o maoismo não é reconhecido plenamente como terceira etapa; pois, enquanto uns negam simplesmente sua condição de tal, outros só chegam a sua aceitação como “pensamento Mao Tsetung”. E, em essência, em ambos casos, com as obvias diferenças que entre si têm, negam o desenvolvimento geral do marxismo feito pelo presidente Mao Tsetung; não reconhecer-lhe seu caráter de “ismo”, de maoismo, é negar-lhe sua vigência universal e, em consequência, sua condição de terceira, nova e superior etapa da ideologia do proletariado internacional: o marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo que içada, defendemos e aplicamos.
Como INTRODUÇÃO para melhor compreender o maoismo e a necessidade de lutar por ele, recordemos a Lenin. Ele nos ensinou que conforme a revolução se adentrava no Oriente expressava condições específicas que, se bem não negavam princípios e leis, eram novas situações que o marxismo não podia ignorar sob pena de expor a revolução ao fracasso. E que, apesar do clamor que particularmente a intelectualidade recheada de liberalismo e falsamente marxista, pedante e livresca, levantou contra o novo, o único justo e correto é aplicar o marxismo à realidade concreta e resolver as novas situações e problemas que toda revolução necessariamente enfrenta e resolve; antes do espanto e auto-justa “defesa da ideologia, da classe e do povo” que proclamam os revisionistas, oportunistas e renegados, os furibundos e cegos ataques de embrutecidos acadêmicos e plumíferos da velha ordem, envelhecidos da podre ideologia burguesa, dispostos a defender a velha sociedade que parasitam. Além disso, Lenin disse expressamente que a revolução no Oriente traria novas e grandes surpresas para maior espanto dos adoradores de seguir sós os caminhos conhecidos e incapazes de ver o novo; e, como todos sabemos, encomendou aos camaradas orientais resolver problemas que o marxismo ainda não havia resolvido.
Além disso, ter muito presente que quando o camarada Stalin justa e corretamente planteou que havíamos entrado à etapa do leninismo como desenvolvimento do marxismo, também houve oposição e quem rasgasse suas vestiduras em suposta defesa do marxismo; ter muito presente que, também do leninismo houve quem disseram que somente era aplicável aos países atrasados; mas no meio da luta a prática o consagrou como grande desenvolvimento do marxismo e a ideologia do proletariado brilharam vitoriosas frente ao mundo como marxismo-leninismo.
Hoje, o maoismo enfrenta situações similares; e como sempre o novo e o marxismo se têm rompido através da luta, o maoismo assim também se imponhará e será reconhecido.
No que diz respeito ao CONTEXTO em que se desenvolveu o Presidente Mao Tsetung e se forjou o maoismo, internacionalmente sobre a base do imperialismo, guerras mundiais, movimento proletário internacional, movimento de libertação nacional, luta entre marxismo e revisionismo e restauração do capitalismo na URSS, três grandes marcos históricos cabe destacar no presente século: primeiro, a revolução de Outubro, de 1917, que abre a era da revolução proletária mundial; segundo, o triunfo da revolução chinesa, 1949, alterando a correlação de forças a favor do socialismo; e terceiro, a Grande Revolução Cultural Proletária, iniciada em 1966, como continuação da revolução sob a ditadura do proletariado para manter o rumo ao comunismo. Basta ressaltar que o Presidente Mao dirigiu dois destes gloriosos feitos históricos.
E na China, onde como centro da revolução mundial se concretizou o maoismo, dentro das mais complexas convergências de contradições, intensa e sangrenta luta de classes marcada pelas pretensões das potências imperialistas de despedaçar e repartir a China, a derrocada do império manchú (1911), o movimento antiimperialista de 19, as rebeliões do imenso campesinato, os vinte e dois (22) anos de luta armada da revolução democrática, a grande competição pela construção e desenvolvimento do socialismo e os dez anos de tormenta revolucionária por chegar adiante a Revolução cultural, em meio da mais aguda luta de duas linhas no P.C.Ch especialmente contra o revisionismo, e toda a concepção no panorama internacional descrito. É deste conjunto de fatos históricos que devemos extrair quatro de extraordinária importância: a fundação do Partido Comunista da China em 1921; o Levante da Colheita de Outono iniciando o caminho do campo à cidade, em 1927; a fundação da República Popular, em 1949; e a Grande Revolução Cultural Proletária, 1966-76; em todos os quatros o Presidente Mao foi protagonista e principalmente o mais alto dirigente como chefe reconhecido da Revolução chinesa.
Sobre a biografia do Presidente Mao Tsetung podemos dizer que, nascido em 26 de dezembro de 1893, abriu os olhos em um mundo agitado pelas chamas da guerra; filho de camponeses tinha sete anos na ocasião da “Guerra dos Boxers”; estudante para professor estava com seus dezoito (18) anos quando se derrubou o império, se alistou como soldado para depois ser grande organizador de camponeses e jovens, em Hunán sua terra natal. Fundador do Partido Comunista e do Exército Vermelho de operários e camponeses; estabeleceu o caminho de cercar as cidades pelo campo, desenvolveu a guerra popular e com ela a teoria militar do proletariado; teórico da Nova Democracia fundou a República Popular; gestor do Grande Salto Adiante e impulsor do desenvolvimento do socialismo; guia da luta contra o revisionismo contemporâneo de Kruschov e seus semelhantes, chefe e dirigente da Grande Revolução Cultural Proletária. Estes são marcos que pontuam uma vida dedicada cabal e plenamente à revolução. Três gigantescos triunfos tem o proletariado neste século; dois destes correspondem ao Presidente Mao e se um é glorioso o suficiente, dois são ainda mais.
Sobre o CONTEÚDO do maoismo, obviamente o substancial do mesmo, devemos apontar às questões básicas seguintes:
1. Teoria. O marxismo tem três partes: filosofia marxista, economia política marxista e socialismo científico; o desenvolvimento em todos estes que geram um grande salto qualitativo do marxismo em seu conjunto, como unidade a um nível superior implicar uma nova etapa. Em consequência, o essencial é mostrar que o Presidente Mao tem gerado, como pode ver-se na teoria e na prática, tal grande salto qualitativo. Por necessidade expositiva veremos isto no presente e seguintes pontos.
Na filosofia marxista desenvolveu o medular da dialética, a lei da contradição estabelecendo-a como única lei fundamental; e além de sua profunda compreensão dialética da teoria do conhecimento, cujo centro é os dois saltos que conformam sua lei, (da prática ao conhecimento e desta para aquela, sendo principal o do conhecimento à prática), ressaltar que aplicou magistralmente a lei da contradição à política, e mais ainda, levou a filosofia às massas comprindo a tarefa que Marx deixara.
Na economia política marxista. O presidente Mao aplicou a dialética para analisar a relação base-superestrutura e prosseguindo a luta do marxismo-leninismo contra as teses revisionistas das “forças produtivas”, concluiu que a superestrutura, a consciência podem modificar a base e com o poder político desenvolver as forças produtivas. E desenvolvendo a ideia leninista da política como expressão concentrada da economia, estabeleceu a política no controle, (aplicavel em todos os planos) e o trabalho política é a linha vital do trabalho econômico; o qual chega a m verdadeiro manejo da economia política e não a uma simples política econômica.
Uma questão que se contorna, não obstante sua importância, especialmente para quem enfrentam revoluções democráticas, é a teoria maoista do capitalismo burocrático; isto é, o capitalismo que se desenvolve nas nações oprimidas pelo imperialismo e com diverso gral de feudalidade subjacente ou outras anteriores inclusas. Este é um problema vital principalmente na Ásia, África e América Latina, pois, de sua compreensão deriva uma boa condução revolucionária, especialmente se a apreensão do mesmo depende, economicamente, a base levar adiante a revolução socialista como a segunda fase.
Mas, o principal é que o Presidente Mao Tsetung tem desenvolvido a economia política do socialismo. É de sua importância sua crítica à construção socialista na URSS; assim como suas teses sobre como desenvolver o socialismo na China: tomar a agricultura como base e a indústria como dirigente; a industrialização guiando-se pela relação entre indústria pesada, a leve e a agricultura, tomando como centro da construção econômica a indústria pesada e simultaneamente prestar plena atenção à indústria leve como à agricultura. Cabe destacar o Grande Salto Adiante e as condições para sua execução: primeiro, a linha política que lhe dê justo e correto rumo; segundo, formas orgânicas pequenas, médias e grandes de maior e menor quantidade respectivamente; três, um grande impulso, um gigantesco esforço das massas para colocá-lo em marcha e levá-lo ao êxito; salta adiante cujos resultados se apreciam mais pelo processo posto em movimento e sua perspectiva histórica do que por seus logros imediatos; e sua ligação com a coletivização agrícola e a comuna popular. Finalmente, ter muito em conta seus ensinamentos sobre a objetividade e subjetividade na compreensão e manejo das leis do socialismo; que as poucas décadas de socialismo não tem permitido ver seu pleno desenvolvimento e, portanto, o melhor conhecimento de suas leis e sua especificação; e principalmente a relação entre revolução e processo econômico, concretizada em “empenhar-se na revolução e promover a produção”. Todavia, pesar a sua transcendental importância pouco se trata este desenvolvimento da economia política marxista.
No socialismo científico o Presidente Mao desenvolveu a teoria das classes analisando-as em planos econômicos, políticos e ideológicos; a violência revolucionária como lei universal sem exceção alguma; a revolução como substituição violenta de uma classe por outra, estabeleceu sua grande tese “O Poder nasce do fuzil” e resolveu a questão da conquista do Poder nas nações oprimidas através do caminho de cercar as cidades pelo campo, estatuindo suas leis gerais. Definiu brilhantemente desenvolvendo a teoria da luta de classe no socialismo, que prossegue a luta antagônica entre proletariado e burguesia, entre caminho socialista e capitalista e entre socialismo e capitalismo; que concretamente não estava definido quem venceria quem, problema cuja solução demandaria tempo, o desenvolvimento do processo de restauração e contra-restauração para que o proletariado se consolide definitivamente no Poder mediante a ditadura do proletariado; e por fim e principalmente a grandiosa solução transcendental e histórica da Grande Revolução Cultural Proletária como continuação da revolução socialista sob a ditadura do proletariado.
Estas questões básicas, quase simplesmente enunciadas, mas conhecidas e inegáveis, mostram o desenvolvimento do Presidente às partes integrantes do marxismo e a evidente elevação do marxismo-leninismo a uma nova, terceira e superior etapa: o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo.
Continuando esta visão sintética, vemos outros pontos específicos que enquanto derivam do anterior devem considerar-se, até numericamente, por pelo menos destacá-los chamando atenção sobre eles.
2. A Nova Democracia. Primeiramente é um desenvolvimento da teoria marxista do Estado e estabelecendo dos três tipos de ditadura: 1) da burguesia, nas velhas democracias burguesas como Estados Unidos, tipo o qual é assimilável a ditadura existente nas nações oprimidas como as latino-americanas; 2) a ditadura do proletariado como na União Soviética ou China antes da usurpação do Poder pelos revisionistas; 3) a Nova Democracia como ditadura conjunta baseada na aliança operário-camponesa dirigida pelo proletariado encabeçado pelo Partido Comunista, o que na China se se consolidou no percurso da sua revolução democrática e no Peru se concretizou hoje nos comitês populares, bases de apoio e República Popular de Nova Democracia em construção. É fundamental ressaltar, dentro deste desenvolvimento da teoria do Estado, a diferença chave entre sistema de Estado como ditadura de classe ou classes que exercem o Poder, que é o principal, e sistema de governo entendida como organização para o exercício do Poder.
Por outro lado, a Nova Democracia, um dos extraordinários avanços do Presidente Mao, nos esclarece magistral à revolução burguesa de novo tipo a que só pode dirigir o proletariado, em síntese a revolução democrática dentro da nova era da revolução proletária mundial em que nos desenvolvemos. Revolução de Nova Democracia que implica nova economia, nova política e nova cultura, obviamente derrubando a velha ordem e levantando o novo com fuzis, única forma de transformar o mundo.
Finalmente, é importante ressaltar que a Nova Democracia, como revolução democrática enquanto cumpre, principalmente, as tarefas democráticas também, complementarmente, avança em algumas tarefas socialistas; desta forma se resolve a fundo a questão das duas etapas, democrática e socialista, que correspondem a países como o nosso garantindo-se, concluída a democrática, a pursuance como revolução socialista sem intermédio algum, ininterruptamente.
3. Os três instrumentos. O problema da construção dos instrumentos da revolução traz ao Partido a compreensão da interrelação do Partido, do exército e da frente única; e, compreender e manejar a construção interrelacionada dos três em meio à guerra ou à manutenção do novo Estado baseado no poderio do povo armada expressa um justo e correto trabalho de direção. A construção se guia pelo princípio da justa e correta linha ideológica o decide tudo, e é sobre esta base ideológica-política que simultaneamente se desenvolve a construção organizativa, em meio da luta entre a linha proletária e a burguesa e na tempestade da luta de classes, principalmente da guerra, como forma principal de luta já atuante ou em potencial.
No que diz respeito ao Partido, o Presidente Mao parte da necessidade do Partido Comunista, um partido de novo tipo, um partido do proletariado, hoje diríamos um partido marxista-leninista-maoísta; um partido cujo objetivo é conquistar o Poder e defendê-lo, pelo qual está indesligavelmente ligado com a guerra popular, também para iniciá-la, desenvolvê-la ou remunerá-la para defender-se; um partido sustentando-se pelas massas, isto é, pela própria guerra popular que é guerra de massas ou pela frente única que sendo frente de classe se baseia nas massas majoritárias. O Partido se desenvolve e muda segundo as etapas da revolução e os períodos que esses são; e o motor da sua evolução é a contradição concretizada em seu seio como luta de duas linhas, entre linha proletária e linha burguesa ou não proletária em geral, em essência e, sobretudo, uma luta contra o revisionismo. Isto leva à importância decisiva da ideologia na vida partidária e ao desenvolvimento de campanhas de retificação que sirvam ao maior ajuste de todo o sistema de organizações partidárias e a militância às linhas ideológicas e políticas justa e corretas, em função do predomínio da linha proletária e o mantimento da direção partidária em suas ferrenhas mãos. O Partido serve ao estabelecimento do Poder do proletariado, também como classe dirigente da Nova Democracia e principalmente à instauração da ditadura do proletariado, seu fortalecimento e desenvolvimento mediante revoluções culturais conquistar a grande meta final, o comunismo; por isso o Partido tem que chegar a dirigir tudo.
O exército revolucionário é de novo tipo, isto é um exército para o cumprimento das tarefas políticas que o Partido estabelece em função dos interesses do proletariado e do povo; caráter que se concretiza em três tarefas: combater, produzir para não ser cargo parasitária e mobilizar às massas. É um exército que se baseia na construção política a partir da ideologia do proletariado, do marxismo-leninismo-maoísmo (hoje), e a linha política geral quanto militar que o Partido estabeleça. É um exército que se baseia nos homens e não nas armas; um exército surgido das massas e sempre ligado a elas a quem serve de todo o coração, permitindo-lhe mover-se dentro dela como um peixe na água. Sem um exército popular nada será o povo, disse o Presidente Mao à vez que nos ensina a necessidade da direção absoluta do Partido sobre o exército e sentir seu grande princípio: O Partido manda no fuzil e jamais permitiremos o contrário. Além de estabelecer plenamente os princípios e normas de construção de um exército de novo tipo, o mesmo Presidente chamou a atenção para evitar o uso do exército para a restauração capitalista usurpando a direção mediante um golpe contrarrevolucionário, e desenvolvendo teses de Lenin sobre a milícia popular chegou mais adiante que qualquer outro o armamento geral do povo, abrindo caminho e indicando o caminho até o mar armado de massas que nos guiará à emancipação definitiva do povo e do proletariado.
É o Presidente Mao Tsetung que pela primeira vez desenvolveu uma teoria completa sobre a frente única e estabeleceu suas leis. Uma frente baseada na aliança operário-camponesa como garantia da hegemonia do proletariado na revolução; uma frente de classes dirigida pelo proletariado representado pelo seu Partido; em síntese, uma frente única sob direção do Partido Comunista; uma frente única para a guerra popular, para a revolução, para a conquista do Poder em benefício do proletariado e do povo. Assim, em concreto, a frente única é a agrupação das forças revolucionárias contra as forças contrarrevolucionárias para livrar a luta entre revolução e contrarrevolução principalmente mediante a guerra popular, armadamente. A frente única, como é evidente, não é igual em cada etapa da revolução e, mais ainda, tem suas especificações segundo os diversos períodos de cada etapa; assim mesmo a frente única em uma revolução concreta não é igual que a nível mundial, embora ambos sigam as mesmas leis gerais. Além disso, é importante enfatizar a relação entre frentee Estado que o Presidente Mao estabeleceu, afirmando que a frente única é uma forma de ditadura conjunta quando a guerra antijaponesa se desenrolava, uma questão que merece ser especialmente estudada por aqueles que enfrentam revoluções democráticas.
4. A guerra popular é a teoria militar do proletariado internacional; ela se resume, pela primeira vez em forma sistemática e completa, a experiência teórica e prática das lutas, ações militares e guerras livradas pelo proletariado e a larga experiência da luta armada popular e especialmente das guerras camponesas da China. É com o Presidente Mao que a classe logra ter sua teoria militar; todavia, há bastante confusão e incompreensão sobre este problema. E a mesma começa por como se vê a guerra popular na China, geralmente se a considera, reduzida e despetivamente como uma simples guerra de guerrilhas; isto já mostra não compreender que com o Presidente Mao a guerra de guerrilhas adquire caráter estratégico; mas, além disso, não se compreende o desenvolvimento da guerra de guerrilhas como desde sua fluidez essencial desenvolve mobilidade, guerra de movimentos, guerra de posições, desenvolve grandes planos de ofensiva estratégica e conquista de pequenas cidades, medias e grandes, de milhões de habitantes, combinando o ataque desde fora com a insurreição desde dentro. Portanto, em conclusão, os quatro períodos da revolução chinesa e, principalmente, da guerra agrária até a guerra de libertação popular, considerando entre ambas a guerra antijaponesa, mostram as diversas faces e complexidades da guerra revolucionária levada durante mais de vinte anos, em uma gigantesca população e uma imensa mobilização e participação das massas; nessa guerra há exemplos de todo tipo; e o que é principal tem sido extraordinariamente estudado e magistralmente estabelecido seus princípios, leis, estratégia, tática, normas, etc. É, pois, esse fabuloso crisol e sobre o estabelecimento pelo marxismo-leninismo que o Presidente Mao estabeleceu a teoria militar do proletariado, a guerra popular.
Devemos ter em mente que, posteriormente, o próprio presidente, com o conhecimento da existência de bombas e foguetes atômicos e possuí-los, sustentado e desenvolvido para fazer a guerra popular nas novas condições de armas atômicas e guerra com potências e superpotências; em síntese, a guerra popular é a arma do proletariado e do povo mesmo para enfrentar guerras atômicas.
Uma questão chave e decisiva é a compreensão da validez universal da guerra popular e sua consequente aplicação, tendo em conta os diferentes tipos de revolução e as condições específicas de cada revolução. Servirá a esta questão chave considerar que não se tem repetida uma insurreição como a de Petrogrado, a resistência antifascista e as guerrilhas europeias desde a II Guerra Mundial, assim como as lutas armadas que se dão na Europa atualmente; e ver que a fim e a cabo, a Revolução de Outubro não foi somente insurreição senão uma guerra revolucionária que durou várias anos. Em consequência, nos países imperialistas a revolução só pode conceber-se como guerra revolucionária e esta hoje é simplesmente guerra popular.
Finalmente, hoje mais que nunca os comunistas e revolucionários, o proletariado e o povo, necessitamos forjarmos em: “Sim, somos partidários da teoria de la onipotência da guerra revolucionária; isso não é mal; é bom, é marxista”; o que significa ser partidários da invencibilidade da guerra popular.
5. A Grande Revolução Cultural Proletária em perspectiva histórica é o mais transcendental do desenvolvimento do marxismo-leninismo pelo Presidente Mao; é a solução do grande problema pendente da continuação da revolução sob a ditadura do proletariado, “representa uma nova etapa, ainda mais profunda e mais ampla, no desenvolvimento da revolução socialista em nosso país”.
Que situação surgiu? Como disse a Decisão do P.C.Ch. sobre a GRCP: “Ainda que derrotada, a burguesia todavia trata de valer-se das velhas ideias, cultura, hábitos e costumes das classes exploradoras para corromper às massas e conquistar a mente do povo em seu esforço por restaurar seu Poder. O proletariado deve fazer exatamente o contrário: deve aplicar golpes implacáveis e frontais a todos os desafios da burguesia no domínio ideológico e mudar o espirito de toda a sociedade utilizando suas próprias novas ideias, cultura, hábitos e costumes. Nosso objetivo atual é derrubar, mediante a luta, os que ocupam postos dirigentes e seguem o caminho capitalista, criticar e repudiar às “autoridades” reacionárias burguesas e no campo acadêmico, criticar e repudiar a ideologia da burguesia e demais classes exploradoras, e transformar a educação, a literatura, a arte e os demais domínio da superestrutura que não correspondem à base econômica do socialismo, a fim de facilitar a consolidação e o desenvolvimento do sistema socialista”.
Nestas condições se produziu o mais estremecedor processo política e a maior mobilização de massas já visto na Terra, cujos objetivos os definiu assim o Presidente Mao: “A Presente Grande Revolução Cultural Proletária é completamente necessária e muito oportuna para consolidar a ditadura do proletariado, prevenir a restauração do capitalismo e construir o socialismo”.
Destaquemos também duas questões: 1) que a GRCP implica um marco no desenvolvimento da ditadura do proletariado em direção à consolidação do proletariado no Poder, que se concretizou nos Comitês Revolucionários; e 2) a restauração do capitalismo na China, depois do golpe contrarrevolucionário de 1976, não é a negação da GRCP senão claramente parte da luta entre restauração-contrarrestauração e, pelo contrário, nos motra a transcendental importância histórica que tem a GRCP na inexorável marcha da humanidade ao comunismo.
6. Revolução mundial. O Presidente Mao acentua novamente à importância da revolução mundial como unidade, partindo de que a revolução é a tendência principal enquanto a decomposição do imperialismo é maior a cada dia, o papel das massas mais imensas ano a ano que fazem e farão sentir sua força transformadora incontrolável e em grande verdade, pela reiterada de: todos entramos no comunismo ou não entra ninguém. Dentro desta perspectiva específica na época do imperialismo o grande momento histórico dos “próximos 50 a 100 anos”, e em seu contexto o período que se abre da luta contra o imperialismo ianque e o social-imperialismo soviético, tigres de papel que se disputam pela hegemonia e ameaçam o mundo com uma guerra atômica frente a qual, primeiro há que condená-la e logo preparar-se antecipadamente para opor-se a este com a guerra popular e fazer a revolução. Por outro lado, a partir da importância histórica das nações oprimidas e mais ainda de sua perspectiva, assim como das relações econômicas e políticas que estão desenvolvendo-se pelo processo de decomposição do imperialismo, o Presidente levantou sua tese de “três mundos se demarcam”. Todo o qual leva à necessidade de desenvolver a estratégia e a tática da revolução mundial. Lamentavelmente pouco ou quase nada conhecemos dos escritos e abordagens do Presidente Mao sobre estas transcendentais questões; todavia, o muito pouco conhecido mostra as grandiosas perspectivas e linhas gerais que continuamos a entender e servir a revolução proletária mundial.
7. Superestrutura, ideologia, cultura, educação. Estes problemas e outros relativos têm sido sutil e profundamente estudados e resolvidos pelo Presidente; portanto, é também esta outra questão básica que merece atenção.
Concluindo, o conteúdo visto nestas questões básicas mostra a quem quer ver e entender, em forma palmaria que teremos, portanto, uma terceira, nova e superior etapa do marxismo: o marxismo; e que ser marxista na atualidade demanda ser marxista-leninista-maoísta e principalmente maoísta.
O exposto do conteúdo nos leva a duas interrogações:
O que é o fundamental do maoísmo? O fundamental do maoísmo é o Poder. O Poder para o proletariado, o Poder para a ditadura do proletariado, o Poder baseado na força armada dirigida pelo Partido Comunista. Mais explicitamente: 1) O Poder sob direção do proletariado, na revolução democrática; 2) o Poder para a ditadura do proletariado, nas revoluções socialistas e culturais; 3) o Poder baseado em sua força armada dirigida pelo Partido Comunista, conquistado e defendido mediante à guerra popular.
E o que é o maoísmo? O maoísmo é a elevação do marxismo-leninismo a uma terceira, nova e superior etapa na luta pela direção proletária da revolução democrática, o desenvolvimento da construção do socialismo e a continuação da revolução sob a ditadura do proletariado, como revolução cultural proletária; quando o imperialismo aprofunda sua decomposição e a revolução tem definido como a tendência principal da história, em meio das mais complexas e grandes guerras vistas até hoje e a luta implacável contra o revisionismo contemporâneo.
Sobre a LUTA EM TORNO AO MAOÍSMO. Resumidamente, na China a luta por estabelecer o pensamento Mao Tsetung começa em 1935, na Reunião de Tsnyi, quando o Presidente Mao assume a direção do Partido Comunista da China; em 45, o VII Congresso concordou que o PCCh se guiava pelo marxismo-leninismo e as ideias Mao Tsetung especificação suprimida pelo VIII, portanto, prevaleceu uma linha direitista. O IX Congresso de 69, inicia-se a GRCP e a sanciona que o PCCh se guia pelo marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung, até aí se avançou.
Em nível internacional adquire influência a partir da década de 50; mas é com a GRCP que se difunde intensamente e seu prestígio se eleva poderosamente e o Presidente Mao passa a ser reconhecido chefe da revolução mundial e gerador de uma nova etapa do marxismo-leninismo; assim, grande número de Partidos Comunistas assumem a denominação marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung. A nível mundial o maoísmo enfrentou aberta e encarniçadamente o revisionismo contemporâneo desmascarando-o profunda e contundentemente, igualmente o fez nas próprias fileiras do PCCh, o qual elevou mais ainda a grande bandeira vermelho do Presidente: a terceira, nova e superior etapa da ideologia do proletariado internacional. Na atualidade o maoísmo afronta o triplo ataque do revisionismo soviético, chinês e albanês. Porém, além disso, há aqueles que reconhecem grandes aportes do Presidente e até seu desenvolvimento do marxismo, uns consideram que seguimos na etapa do marxismo-leninismo e outros que somente aceitam pensamento Mao Tsetung mas em modo algum o maoísmo.
No país, obviamente, os revisionistas que seguem a batuta de seus diferentes amos Gorbachov, Teng, Alía ou Castro atacaram e seguem atacando furiosamente o maoísmo; entre estes há de condenar, desmascarar e combater implacavelmente ao endurecido revisionismo de Del Prado e suas gangues do chamado “Partido Comunista Peruano”; as enrolações rasteiras do autodenominado “Partido Comunista do Perú, Patria Roja” que de autoproclamarem “grandes maoístas” passaram a servos de Teng, depois de ter condenado quando sua defenestração de 76; assim como o anti-maoísmo da denominada “esquerda Unida” cujo em seu seio manifesta-se todos os revisionistas e até posições antimarxistas passando por falsos marxistas e oportunistas. Elevar o maoísmo como espelho revelador de revisionistas para combatê-los implacavelmente em fundação do desenvolvimento da guerra popular e do triunfo da revolução democrática em marcha, é inabdicável e inadiável tarefa de caráter estratégico.
O Partido Comunista do Peru, através da fração dirigida pelo Presidente Gonzalo que impulsionou a reconstituição, assumiu o marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung no ano de 1966; em 79 a consigna de Elevar, defender e aplicar o marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung!; em 87: Até o maoísmo!; e, em 82 o maoísmo como parte integrante e desenvolvido superior da ideologia do proletariado internacional: o marxismo-leninismo-maoísmo. É com a guerra popular que temos compreendido mais profundamente o que implica o maoísmo e assumido o solene compromisso de Elevar, defender e aplicar o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo!; e lutar incansavelmente para ajudar a colocar como mandante e guia da revolução mundial, única vermelhíssima e imperecível bandeira que é garantia do triunfo para o proletariado, as nações oprimidas e os povos do mundo em sua inexorável marcha combatente, legiões de ferro em direção ao comunismo, dourado e sempre resplandecente comunismo.
Hola!
Proletario de todos los paises, uníos !.
“HA MUERTO EL PRESIDENTE GONZALO
¡LA CLASE Y PUEBLOS OPRIMIDOS DEL MUNDO ESTAMOS DE LUTO Y EN PIE DE GUERRA!
Águila de águilas, viejo sol rojo, camarada, presidente,
bajo un rojo cielo, entre cóndores y siempre vivas.
tendrás tu lugar en la mejor de las aldeas:
el comunismo” PCE(Solrojo).
Dice: “Las masas nos dan todo, desde los mendrugos del pan que se quitan de la boca hasta su preciosa sangre que late junto a la de los combatientes y los militantes regando el camino de la guerra popular por el nuevo Poder”.
Acentúa particularmente en la rebelión de las masas hacedoras de la historia, nos dice: “Desde los viejos tiempos las masas viven sujetas a opresión y explotación y siempre se han rebelado, es una larga e inagotable historia… Desde siempre, desde que combaten las masas han clamado por organizar la rebelión, su armamento, su levantamiento, que se las dirija, que se las conduzca. Siempre ha sido así y seguirá siendo y después que haya otro mundo seguirá siendo sólo que de otra manera”. “Las masas claman por organizar la rebelión por tanto el Partido, sus dirigentes, cuadros y militantes tienen una obligación hoy perentoria, un destino: organizar el Poder desorganizado de la masa y sólo se hace con las armas en la mano. Hay que armar a la masa poco a poco, parte por parte, hasta el armamento general del pueblo y cuando eso llegue no habrá explotación sobre la Tierra”.
Organizar a las masas con las armas en la mano, pues ellas claman organizar la rebelión, por tanto, aplicando la guerra popular que es la forma principal de lucha, organizarlas para la toma del Poder dirigida por el Partido. Se compagina plenamente con la contradicción principal en el mundo hoy, con la ofensiva estratégica de la revolución mundial, con la tendencia principal en el mundo, la revolución; apunta además a plasmar lo que Marx señaló, el armamento general del pueblo a fin de garantizar el triunfo de la revolución y a conjurar la restauración, pensamiento de gran perspectiva que nos lleva hasta el Comunismo; solamente organizando ese mar armado de masas se podrá defender lo conquistado y desarrollar las revoluciones democráticas, socialistas y culturales.
Especifica la necesidad de organizar científicamente la pobreza, el Presidente Gonzalo remarca que los más prestos a rebelarse, quienes más claman organizar la rebelión son los más pobres de las masas, y que hay que prestar particular atención a la organización revolucionaria, científica de las masas; ésto no va contra el criterio de clases, pues nos demuestra que la pobreza tiene su origen en la explotación, en la lucha de clases: “Existe miseria y está junto a fabulosa riqueza, hasta los utópicos lo sabían, que ambas andan juntas: ingente y desafiadora riqueza junto a denunciadora y clamante pobreza. Y es así porque la explotación existe”.
Tesis entroncada con Marx quien descubrió la potencia revolucionaria de la pobreza y la necesidad de organizarla científicamente, esto es para la revolución, quien nos enseñó que el proletariado no teniendo propiedad es clase creadora y única que destruirá la propiedad y se destruirá a sí misma como clase. Con Lenin, quien nos enseña que la revolución social no surge de los programas sino del hecho de que millones de personas dicen antes de vivir padeciendo de hambre preferimos morir por la revolución. Y con el Presidente Mao, quien concibe que la pobreza impulsa el anhelo de cambio, de acción, de revolución, que es una hoja de papel en blanco, desnuda y en ella se pueden escribir las palabras más nuevas y hermosas.
Así, nos dice: “La pobreza es una fuerza impulsora de la revolución, los pobres son los más revolucionarios, la pobreza es el más hermoso canto; …la pobreza no es un baldón, es honra, nuestras serranías con sus masas son la fuente de nuestra revolución que con sus manos dirigidas por el Partido Comunista va a construir un nuevo mundo; guía: la ideología, motor: la lucha armada, dirección: el Partido Comunista”.
Las masas buscan la voz de los que afirman no de los que dudan. En nuestro Partido, en el Inicio, el Presidente Gonzalo demandó que nunca nadie dude de las masas, combatir a aquellos ciegos y sordos a la voz de las masas, escuchar su más leve rumor y atender sus problemas concretos y cotidianos; a las masas nunca se las engaña, ni se las fuerza, deben saber los riesgos que han de afrontar, convocarlas a la cruenta y larga lucha por el Poder pero teniendo tal fin éstas comprenderán que será una lucha victoriosa y necesaria.
¨La sangre no ahoga la revolución sino que la riega¨.
Presidente Gonzalo y su pensamiento es inmortal nuestro líder supremo!