Tradução não-oficial.
Proletários de todos os países, uni-vos!
Não se deixem confundir! Os quem hoje servem ao velho estado são conhecidos oportunistas e capituladores!
Na postagem de ontem sobre o Peru, terminamos com a pergunta e resposta: que há de bom para o povo de toda esta crise nas alturas reacionárias? Estão se chocando mais, e é bom para nós que se batam; isto convém a nosso interesse revolucionário, estratégico. Já estamos vendo todas as perturbações que estão criando a maior colusão e pugna reacionária para a sustentabilidade, não somente do Executivo, mas também do Parlamento reacionário e todas suas instituições, dado que é um problema difícil que possuem e a conjuntura boa para nós, que nos permitirá desmascarar e demonstrar ao nosso povo que nada vai ganhar com este governo reacionário encabeçado pelo oportunismo.
Dizemos, que tudo isto sucede no campo da reação porque é tanto reação o Perú Libre como é o Fuerza Popular, o Acción Popular ou o partido de Acuna APP, e todos os demais oportunistas, etc.; não confundir que parte do povo esteja enganado e inclusive seja arrastado à cola destes reacionários.
Por isso agora consideramos que também é necessário recordar:
– Que, quem hoje está servindo ao velho Estado latifundiário-burocrático serviçal do imperialismo, principalmente ianque, empoleirados em alguns ministérios como cheira rabo do rondero contrarrevolucionário Castillo, quer dizer, do governo reacionário encabeçado pelo oportunismo; provém dos canteiros da LOD revisionista e capitulacionista e como tais, vêm cumprindo há tempos o papel de emissários do velho Estado; que, quem no atual parlamento se apresenta como bancada do Partido FENATEPERÚ tem um largo histórico de emissários do Estado reacionário dentro do magistério peruano. Esse monstrinho chamado Partido FENATEPERÚ é um dos nomes que adotam as ratazanas da LOD revisionista e capitulacionista buscando ser reconhecido como grupo parlamentar próprio. Estas ratazanas do FENATEPERÚ são parte da fração parlamentar do governo reacionário encabeçado pelo oportunismo, seus membros estão dentro do Perú Libre do gamonal (N.T.: relativo ao gamonalismo, algo como um coronel) Cerrón (procedente do velho revisionismo). A fração governista que está conformada em aguda colusão e pugna, também por outros grupúsculos de astutos oportunistas e serventes do imperialismo como o Frente Amplio, Juntos por el Perú e dentro destes alguns de pátria coxo todos estes financiados pelas ONGs do imperialismo, todos levantando em todo ou em parte a apodrecida filosofia imperialista do “pós-modernismo”, ainda que alguns como Castillo, Cerrón e Bellido tomem parte dela como a reivindicação simbólica no discurso e nos gestos, para defender melhor o status quo, daí o “irmão”, “irmão camponês”, o “sombrero” (N.T.: chapelão camponês), ainda que estes rechacem alguma parte do mesmo [pós-modernismo], por exemplo, aquilo que defende a “francesa” Mendonza de que “os sexos são uma questão de eleição”; ademais, que quem acompanha pra todo lado o rondero contrarrevolucionário Castillo como seus aduladores ou “portáteis”, são majoritariamente gente enganada pelos revisionistas e capitulacionistas do Movadef.
Como o vêm denunciando os professores classistas, que persistem na tarefa da reorientação e reconstituição do Sutep Único. Todos estes miseráveis que se alistam a serviço do velho Estado, tem larga história de EMISSÁRIOS DO ESTADO REACIONÁRIO, conhecidos traidores que vem sendo desmascarados por seu papel de sabotar a organização e luta da REORIENTAÇÃO E RECONSTITUIÇÃO DO SUTEP ÚNICO, estes a título pessoal sem representação das bases se elegeram como integrantes do CONARE em 2003 na localidade de Huancayo. Jamais estes emissários do estado reacionário assumiram a Reorientação e Reconstituição, muito pelo contrário, fizeram desaparecer o COMITÊ e pretenderam aniquilar a Reorientação e Reconstituição da luta por vantagens econômicas sem consentimento das Bases. Na HNI-2015, um deles depois de decretar a greve desertou agrupando-se com os Movadef, para serem “PARTEIROS” do nascimento do FENATEPERÚ em 2017 e seu rondeiro Castillo Terrones, servil e oportunista que sonha em aniquilar a Reorientação e Reconstituição e o COMBATIVO SUTEP ÚNICO e suas BASES MAIS COMBATIVAS.
Todos estes são renegados revisionistas e capitulacionistas do estabelecido pelo Presidente Gonzalo sobre que “a guerra é a forma superior através da qual se resolvem os problemas fundamentais da revolução e se transforma a sociedade em benefício da classe e do povo; é a forma principal de luta assim como o exército é a forma principal de organização. É guerra de massas, de camponeses, especialmente pobres, do proletariado, da pequena burguesia; ver o papel das massas na guerra é muito importante porque são as massas que fazem a história. Ter em conta o papel que cumpre a guerra popular no Peru para a revolução proletária mundial, o qual nos implica uma responsabilidade maior”.
Todos estes não tem nada a ver com a ideologia da classe, pois, faz tempo que renegaram o estabelecido pelo Presidente Gonzalo e pelo PCP sobre, que “o Partido dirige guiando-se pelo marxismo-leninismo-maoismo, pensamento Gonzalo, nossa ideologia e ponto de partida da base da unidade partidária, reafirmar-nos nela hoje mais que nunca porque a atacam, é pretendido difamá-lá, a negam, manter um absoluto convencimento de que é todo-poderosa porque é verdadeira, isto é, realidade tão concisa porém sólida como uma catedral, depois de tudo, todo esse palavreado idealista passará e sobrarão os feitos como realidade incontrovertível. É certo, vivemos em tempos difíceis, porém a tendência principal da história, a revolução, é incontrovertível e se imporá, o comunismo se imporá e brilhará sobre a terra. Tenhamos presentes as palavras do Presidente Mao, ele nos ensinou, o caminho é sinuoso, porém a perspectiva é brilhante. Assim pois, camaradas, a revolução triunfará no mundo inteiro, mais tempo, menos tempo, depende da ação dos comunistas principalmente”.
Nos próximos dias vamos tratar especificamente dos planteamentos do novo governo reacionário, seus planos e como respondê-los.
Para terminar transcrevemos do II Pleno do PCP a parte correspondente à capitulação, que se cabe perfeitamente a todos os traidores os quais nos referimos anteriormente:
5. – Sobre a capitulação
Isso merece nossa atenção porque muitos estão capitulando no mundo e no país. O fenômeno da nova ofensiva contrarrevolucionária revisionista está servindo como nunca nada serviu tanto ao imperialismo e à reação mundial e está apodrecendo a parte do povo insuficientemente assentado em princípios, na compreensão dialética do mundo; repercute nos intelectuais, ontem, nos anos 60, se cansaram de chamar a si de marxistas, melhor dizer, de vestir-se como tais, para agora renegar e envergonhar-se de por essa máscara, pois, estão fazendo méritos para servir melhor ao imperialismo, ao revisionismo, à reação. Esta convergência da nova ofensiva contrarrevolucionária revisionista em colusão com o imperialismo sonha com a destruição definitiva do marxismo, sonha com varrer todos os feitos da revolução, todos seus logros, toda sua ação heroica, querem entronizar outra vez o velho, o protervo domínio da reação no momento mais caduco e sinistro do imperialismo. Isto repercute e vemos capitulação e injúrias monstruosas, se dá na pequena-burguesia, em crostas operárias, o MRTA por exemplo é o anunciante oficial da capitulação no país; difundem “paz”, democracia burguesa, economia de mercado, direitos humanos, ideologias reacionárias, cultura burguesa; capitulam frente ao imperialismo. A capitulação se expressa em duas facetas: capitulação ante a reação nativa e capitulação ante à reação mundial, sempre é assim; seu objetivo é vender a revolução. É podre e deve ser arrasada à sangue e fogo e isso requer uma estratégia e uma tática.
Em Pequim Informa 37/75, pág. 8. Crítica à “Margem de Água”. O Presidente Mao, em luta contra o vento revogatório direitista iniciou uma luta contra a capitulação. Toma uma obra literária e a critica, pois, a arte, camaradas, tem caráter de classe; disse, esta novela é um exemplo do que é a capitulação. É uma crítica que forma parte dos esforços por aplicar as políticas do Presidente Mao sobre o estudo da teoria e sobre a prevenção e oposição contra o revisionismo.
Reparemos na importância da teoria, a teoria é uma grande frente de batalha, é uma necessidade internacional; nós comunistas necessitamos manejar o marxismo-leninismo-maoismo; principalmente o maoismo, necessitamos aplicá-lo e defendê-lo, com ele derrotar todo ataque impetuoso que existe contra o marxismo. Para nós é também uma necessidade, é indispensável para manejar o novo Estado, para construir o socialismo; o documento de maio se deve estudar bem e a fundo, ali está como nós vemos o marxismo e que questões devemos resolver hoje à luz dele, ali está como construir o novo Estado, a democracia e a ditadura, a propriedade privada, o problema da frente, etc., são, portanto, problemas vivos que são apresentados hoje aos comunistas do Peru e do mundo. Para o triunfo necessitamos de um contingente de teóricos marxistas, obviamente indispensável para manter o rumo da revolução e construir o socialismo. O Presidente Mao convocou o Partido a estudar a teoria.
O mérito da novela está em que descreve a capitulação, é apontar contra os funcionários corruptos e salvar o imperador. Isto o vemos no [nosso] país, por exemplo, o PUM [N.T: Partido Unificado Mariateguista] aponta contra o ministro Hurtado e exime a Fujimori, isto é capitulacionismo. Praticar o capitulacionismo é praticar o revisionismo; anistia e alistamento, isso é o que busca o MRTA [N.T: Movimento Revolucionário Tupac Amaru], é o que busca a IS [N.T: Izquierda Socialista], a IU [N.T: Izquierda Unida], o MAS [N.T: Movimiento de Afirmación Social], o ministro Amat, a ministra Helfer. E quem capitula espera a oferta de anistia e alistamento, que lhes ofereçam, porém o MRTA o que faz? Não espera, demanda, oferta.
Combater a capitulação é importante porque é parte da luta do Partido e do povo em seus esforços por aderir ao marxismo, por combater o revisionismo e por persistir na linha revolucionária. Este é um problema mais importante que ontem porque está em jogo os próximos 50 a 100 anos.
Para combater à capitulação devemos nos preocupar em diferenciar bem as características específicas dos capituladores. No caso dos Del Prado seu problema era de ajustar à Perestroika; no MRTA, Polay, capitulam por posições castristas porém através das armas; o MAS à partir da suposta caducidade do marxismo e que deve ser repensado com posições social-cristãs; Pátria Roja como os revisionistas chineses de hoje, planteia que o marxismo está sofrendo um conjunto de reformas para avançar e que a reação mundial está sendo usada pelos burgueses para combater o socialismo. Internacionalmente se arrodeiam ante o imperialismo e os diversos revisionismos, dentro do país capitulam ante à grande burguesia, os latifundiários e todos estão contra a guerra popular; não se esqueçam de que há duas frações na grande burguesia e que em cada uma também existem grupos. Revisionistas são todos os que se chamam marxistas, porém revisam o marxismo; os oportunistas são os que se acomodam com qualquer fração para subsistir; e burgueses são aqueles que se sustentam na ideologia burguesa e a defendem.
Estudar bem o marxismo para combater ao revisionismo, ao imperialismo e à reação; aplicar a elevação e a popularização e diferenciar nos dirigentes, quadros e militantes, no exército e nas amplas massas.
Em Pequim Informa 9/76. A novela é um exemplo negativo, propaga a linha capitulacionista; e o que propaga a Perestroika? Propaga a capitulação ante ao imperialismo, a mais desenfreada restauração capitalista, propaga revisionismo.
Opor-se aos funcionários corruptos, nem sequer apontar contra toda a burocracia como parte componente do velho Estado senão somente aos corruptos, o que buscam? Moralizar para fazer mais suportável a velha ordem; nós temos uma posição oposta, apontamos contra os recalcitrantes representantes do velho Estado, aniquilamento seletivo para derrubar a ordem caduca.
Toda a novela está impregnada [com a posição] de que os funcionários são maus e que o imperador é bom, este é o fundo, por isso apontam contra Hurtado, porque creem que Fujimori é bom, porém que o forçam, que o impelem; eles pedem a Fujimori que moralize, que renove sua justiça, nós não o pedimos nada, o arrebatamos o poder. Opor-se aos funcionários corruptos é ser fiel ao imperador, se apontam contra Hurtado defendem a Fujimori, se estão pela moralização defendem o sistema.
No seio dos reacionários se apresenta a contradição, uns apontam para aniquilar a revolução e outros a desintegrá-la por dentro, ambos defendem o sistema e se opõem à revolução. São duas faces de uma moeda.
Frente à revolução os reacionários adotam uma tática dupla, a repressão armada e a oferta de anistia e alistamento, a capitulação. Porém, constitui o foco da luta de duas linhas rechaçar ou aceitar a capitulação.
A trilogia da linha capitulacionista é: 1) apontar contra os funcionários e não contra o imperador; 2) anistia e alistamento; e 3) reprimir a revolução.
Não se deve confundir as limitações dos que lutam com os que se rendem ao inimigo. Na China os camponeses lutavam, porém eram derrotados, é que sem a direção do proletariado não podiam triunfar, esta era sua limitação; os que estando em luta capitulavam, se rendiam ao inimigo, estes buscavam postos e desta maneira formavam sua base armada para logo dividir o movimento campones.
Um dos personagens, o capitulador, sob disfarce revolucionário praticava o revisionismo, desenvolvia atividades contrarrevolucionárias e apontava a substituir a linha revolucionária por uma linha capitulacionista. Não era sequer um companheiro de rota, mas sim um traidor, um arquicriminoso.
A filosofia dos capitulacionistas era feudal e burguesa, lealdade e justiça eram sinônimos que utilizavam, em nome destas atuavam. Se alguém tem concepção burguesa estando na revolução, então capitulará.
Aplicam uma ideia e uma tática mais perversa que a ação violenta contra a revolução, usam a ideologia feudal vestida das palavras paz, justiça, igualdade, democracia, para arremessá-las como cordas e arrastar as massas para si.
A filosofia de vida de todas as classes exploradoras se caracteriza por acender aos altos postos, e isto serve de isca para recrutar lacaios.
Em todos os tempos, surgem inevitavelmente capitulacionistas no campo revolucionário. Há capituladores antigos e contemporâneos, praticam o capitulacionismo classista no país e o capitulacionismo nacional no exterior, capitulacionismo de classe, se submetem à burguesia e se submetem ao imperialismo. Isso cabe, como um anel no dedo, hoje para aqueles que agem assim fora e dentro do país.