Declaração da revista O Maoista por ocasião do 27º aniversário do Discurso do Presidente Gonzalo (setembro de 2019)
Declaração da revista O Maoista por ocasião do 27º aniversário do Discurso do Presidente Gonzalo (setembro de 2019)
Nota do blog: Publicamos declaração da revista O Maoista por ocasião do 27º aniversário do Discurso do Presidente Gonzalo.
Proletários de todos os países, uni-vos!
Impor o maoismo como mando e guia da Revolução Proletária Mundial!
“Hoje em dia a realidade é uma: os mesmos competidores da I e II Guerras Mundiais estão gerando, estão preparando a III nova Guerra Mundial. Isso devemos saber e nós, como filhos de um país oprimido, somos parte do butim. Não podemos consentir! Basta de exploração imperialista! Devemos acabar com eles! Somos do Terceiro Mundo e o Terceiro Mundo é a base da revolução proletária mundial; com uma condição: que os Partidos Comunistas desenvolvam e dirijam. Isso é o que se deve fazer!”.
(Discurso do Presidente Gonzalo em 24 de setembro de 1992)
Por ocasião desta celebração solene do 27º aniversário do discurso do presidente Gonzalo, saudamos nossa ideologia, o marxismo-leninismo-maoísmo e o proletariado internacional e os povos do mundo que, encarnando o maoísmo, têm gerado seus partidos comunistas para a guerra popular e para pôr o maoismo como mando e guia da nova grande onda da revolução mundial, garantindo sua marcha vitoriosa, esmagando o revisionismo, para varrer o imperialismo e a reação da face da Terra.
Saudamos o Presidente Gonzalo, chefe do Partido Comunista do Peru e da Revolução Peruana, que sob isolamento absoluto nas mãos da reação na Base Naval de Callao, que com vontade firme e acerada de grande chefe comunista, desafiando todas as dificuldades, permanece firme na mais alta trincheira luminosa de combate da guerra popular. O Presidente Gonzalo foi quem gerou o pensamento gonzalo como a aplicação criadora do Marxismo-Leninismo-Maoismo à Revolução Peruana, pensamento indispensável para os comunistas da Terra entenderem o Maoísmo.
Nesta brilhante oportunidade, reafirmamos a necessidade de os comunistas aplicarem o maoísmo de forma criadora a cada revolução concreta com as contribuições de valor universal do Presidente Gonzalo.
Afirmamos que, de todas as contribuições do Presidente Gonzalo à Revolução Mundial, existem duas que são inseparavelmente unidas: definir o maoísmo e iniciar e desenvolver a guerra popular no Peru, comprovando a validade universal do maoísmo e da guerra popular. Reconhecendo isto no mais alto nível partidário, no I Congresso do Partido Comunista do Peru (PCP) e promovendo a luta pelo maoísmo, desde 1982, por seu reconhecimento como a terceira, nova e superior etapa do marxismo. É por isso que a campanha pelo maoísmo e a defesa da vida do Presidente Gonzalo são indeléveis.
Nesta solene celebração do 27º aniversário do discurso do Presidente Gonzalo, expressamos nossos cumprimentos ao PCP e sua luta por sua reorganização geral na e para a guerra popular, que tomando o Discurso da Chefatura como arma de combate de comunistas, combatentes e massas, vêm cumprindo as tarefas estabelecidas.
Acreditamos que também é inevitável saudar pletóricos de entusiasmo o Presidente Gonzalo e o PCP pela celebração do 30º aniversário do Primeiro Congresso do Partido Comunista do Peru, congresso marxista, congresso marxista-leninista-maoista, pensamento gonzalo, que incorporou décadas de ardentes combates do proletariado do Peru; estabeleceu um grande marco de vitória para a revolução peruana e mundial que só poderia ser alcançada com a guerra popular. Colocando no topo as imarcescíveis bandeiras de Marx, Lenin e Presidente Mao, três bandeiras de vitória que sempre permanecerão firmemente nas mãos do proletariado internacional do qual cada um de nós é uma parte vibrante.
Para nós, é uma grande oportunidade para fazer um balanço da luta pelo reconhecimento do maoísmo, de como está sendo encarnada nos povos do mundo, gerando Partidos Comunistas Maoistas para desenvolver as guerras populares e seguir em frente para comandar a nova grande onda da revolução em todo o mundo
O marxismo não deu um passo na vida nem conseguiu nada que não fosse com a luta, o maoísmo (como terceira etapa) não é e não será uma exceção, é e será um caminho difícil, longo, complexo; espontaneamente o maoismo nunca se imporá. A condição é esmagar o revisionismo em suas diferentes expressões. Desde 1982, quando o PCP iniciou a luta pelo reconhecimento do maoismo, avançamos muito e muito mais ainda após o Primeiro Congresso do PCP, que é um grande marco de vitória nesta estrada, até a obtenção em 1993 de seu reconhecimento pelo menos formal pelo MRI.
Se vemos a situação internacional como um todo, a decomposição do imperialismo aumenta mais a cada dia que passa, confirmando que está em seu colapso final e que só deve ser varrida pela revolução mundial com a guerra popular, quando a revolução se tornou na principal tendência histórica e política do mundo atual e a revolução mundial entrou na fase de sua ofensiva estratégica.
O imperialismo, principalmente o ianque, em sua condição de superpotência hegemônica única, em conluio e pugna com seus rivais imperialistas estende e aprofunda sua guerra de agressão e rapina cada vez mais pelo butim que são as nações oprimidas e para conquistar posições buscando garantir sua hegemonia mundial para todo o sempre.
Mas o imperialismo apenas marcha de fracasso ao fracasso diante da resistência dos povos, nações e países oprimidos pela revolução, pela sua libertação e sua soberania.
As massas das nações oprimidas crescem em uma forte tempestade e dão ao agressor imperialista e seus lacaios golpes precisos e fortes, de modo que hoje em dia os patriotas iemenitas atearam fogo nos lacaios ianques da monarquia saudita. A reação estimula a revolução e a nova grande onda da revolução mundial se desenvolve ainda mais. A rebelião se justifica!
Enquanto o imperialismo está afundando em meio a crises e guerras de todos os tipos, o maoísmo avança para liderar essa nova grande onda ao gerar partidos comunistas maoístas para iniciar novas guerras populares, seguindo a estrada aberta pelas guerras populares que já estão se desenvolvendo na Índia, Peru, Filipinas e Turquia. O desenvolvimento dessas guerras populares ilumina as lutas armadas das nações oprimidas, agindo como a força de choque da contraofensiva revolucionária marxista-leninista-maoista, que está derrotando a ofensiva contrarrevolucionária geral desencadeada no início dos anos 90 do século anterior pelo imperialismo ianque.
Com a guerra popular, o novo revisionismo está sendo esmagado, com expressões como a Linha Oportunista de Direita (LOD) no Peru, o chamado “prachandismo” e “avakianismo” etc. que fazem parte da ofensiva contrarrevolucionária geral como uma contracorrente antimaoísta em sua tentativa de conter a Revolução Proletária Mundial. O novo revisionismo ataca o marxismo, o partido, o socialismo e a ditadura do proletariado, mas o centro de seu ataque está condensado na negação da guerra popular, como uma questão essencial e inseparável do maoísmo.
Avançamos no esmagamento do novo revisionismo no MCI, mas o novo revisionismo ainda tem alguma influência nas posições centrista e liquidacionista, de modo que a luta deve ser aprofundada.
O desenvolvimento da guerra popular na Índia, no Peru, nas Filipinas e na Turquia mostra o poder transformador do maoísmo e a invencibilidade da guerra popular, servindo de exemplo para as várias lutas armadas que hoje são desenvolvidas no mundo para sua transformação em guerras populares lideradas pelo Partido Comunista.
A guerra popular liderada pelo Partido Comunista Maoista da Índia é de grande importância para a revolução mundial, devido à localização, tamanho do país e ao imenso peso de massa. Seu desenvolvimento vitorioso causa impacto todos os dias, não apenas no sudeste da Ásia, mas em todo o mundo, principalmente por causa de seu envolvimento histórico na própria China social-imperialista e isso já está ocorrendo. Os maoístas na China estão lutando para reconstituir seu partido usurpado pelo revisionismo para contrarrestaurar o socialismo com a guerra popular.
O PCP, sujeito firmemente à Chefatura do Presidente Gonzalo e à Base da Unidade Partidária (BUP) aprovada no I Congresso e a todos os documentos e eventos partidários, vem desenvolvendo sua reorganização geral na e para a guerra popular que esmaga a LOD revisionista e capitulacionista estruturada nas prisões com o apoio da CIA e da reação peruana como uma linha negra de traição ao Presidente Gonzalo, à BUP, ao Partido e à guerra popular, esmagando também uma linha de esquerda oportunista liderada pelos anti-maoístas, anti-partido e anti-pensamento gonzalo como “José” e companhia, feudo que afunda nas negociações e traições como assalariados da reação que são. O PCP, esmagando essas rejeições contra o maoísmo, contra a chefatura, contra o pensamento gonzalo, contra o partido, contra a guerra popular, contra o novo poder e contra a revolução democrática ininterrupta até que o comunismo, avança na reorganização geral do Partido na e para a guerra popular.
Os comunistas estão avançando na tarefa de reconstituir ou constituir os Partidos Comunistas, no meio da tempestade e do fogo da luta de classes e da luta de duas linhas internas, em muitos casos com a vantagem de cumprir a tarefa pendente em meio a confronto armado entre revolução e contrarrevolução.
Destacando neste processo do Partido Comunista o progresso na reconstituição do Partido na América Latina como no Brasil, Equador, México, Chile, Colômbia, etc. Nós avançamos na reconstituição do Partido Comunista nos próprios Estados Unidos, nas entranhas do monstro. Nos países imperialistas da Europa, como França, Áustria, Alemanha, Noruega, etc. Avanços na tarefa do Partido na Turquia esmagando o liquidacionismo de direita, importante porque é uma porta para o Oriente Médio Ampliado. Nossas ações e campanhas comemorativas tiveram um impacto na Ásia e na própria África, por isso é extremamente importante continuar desenvolvendo a campanha internacional para apoiar a guerra popular na Índia. Com as Reuniões dos Partidos e Organizações realizadas na América Latina e na Europa, avançamos na união da esquerda e na superação da dispersão no MCI, aprendendo a agir em conjunto em vários países e continentes, como uma força única sob uma direção, partindo da unificação ideológica e política.
Tudo isso nos dá bases sólidas para o MCI e marcha para uma nova Internacional, como a convocação de uma Conferência Internacional Maoista Unificada para constituir uma nova organização internacional do proletariado que certamente será um duro golpe para a ofensiva contrarrevolucionária geral do imperialismo e da reação mundial, bem como contra o revisionismo e todo oportunismo.
Nova organização internacional do proletariado que assume a principal tarefa de lutar para colocar o maoísmo como mando e guia da Revolução Proletária Mundial, servindo à constituição/reconstituição dos partidos comunistas marxista-leninista-maoista em todo o mundo e no início, desenvolvimento e coordenação das Guerras Populares no mundo para reconstituir a Internacional Comunista.
Viva o Presidente Gonzalo!
Unir-se sob o Maoismo!
A Guerra Popular vencerá inevitavelmente!
A Redação da revista O Maoista
24 de setembro de 2019