Defender o internacionalismo proletário (Partido Comunista da China, 1974 – Parte XIV)
Nota do blog: Publicamos a seguir o décimo quarto capítulo do importante documento do Partido Comunista da China, intitulado Uma compreensão básica do Partido, datado de 1974, num esforço de sintetizar a Base de Unidade Partidária, os princípios, estratégia, tática e métodos adotados pelo Partido para fazer a Revolução, prevenir-se do revisionismo, aplastar a restauração capitalista e seguir a via socialista. Publicamos objetivando servir melhor à formação ideológica e política, sobretudo da juventude.
O capítulo anterior: XIII.
Tradução não oficial, realizada voluntariamente por uma leitora.
Capítulo XIV
Defender o internacionalismo proletário
Os Estatutos do Partido dizem: “O Partido Comunista da China defende o Internacionalismo proletário e se opõe ao chauvinismo de grande potência; une-se firmemente aos partidos e organizações autenticamente marxista-leninistas de todo o mundo, une-se ao proletariado, aos povos e nações de todo o mundo e combate junto a eles para opor-se ao hegemonismo das duas superpotências – os Estados Unidos e a União Soviética – para derrubar a imperialismo, o revisionismo moderno e toda a reação, e para abolir o sistema de exploração do homem pelo homem em todo o mundo, para que toda a humanidade seja emancipada”. Todo membro do Partido Comunista deve, em conformidade com os Estatutos do Partido, implementar o princípio do internacionalismo proletário em suas atividades práticas, cumprir com plena consciência seu dever internacionalista e fazer suas contribuições à causa da emancipação de toda a humanidade.
O internacionalismo proletário é um princípio fundamental do marxismo-leninismo
Os grandes mestres do proletariado sempre nos ordenaram defender o internacionalismo proletário. No Manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels emitiram este grande chamado: “Proletários de todos os países, uni-vos!”. Por mais de 100 anos esta consigna de combate inspirou as lutas do proletariado em todo o mundo e o guiou pelo caminho da emancipação. Quando foi alcançada a etapa histórica do imperialismo, Lenin emitiu este grande chamado para estas novas condições históricas: “Trabalhadores de todos os países e nações oprimidas, uni-vos!”, assinalando poderosamente que apenas quando o proletariado de todos os países se unirem a todas as nações oprimidas, e somente através de seu apoio mútuo, a revolução mundial triunfará. Em cada período histórico através do qual dirigiu a revolução chinesa, o Presidente Mao encarregou-se de difundir o espírito internacionalista no seio de todo o Partido e de todo o povo.No período da Guerra de Resistência contra o Japão, o Presidente Mao nos ensinou em seu artigo Em Memória de Norman Bethune: “Devemos nos unir ao proletariado de todos os países capitalistas, ao proletariado do Japão, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Itália e demais países capitalistas, só assim será possível derrubar o imperialismo e alcançar a libertação de nossa nação e do nosso povo e das outras nações e povos do mundo. Este é nosso internacionalismo, o internacionalismo que opomos de nacionalismo e patriotismo estreitos”. (202) Ele conclamou todos os comunistas a aprenderem com o Camarada Bethune, a seguir o seu exemplo em defender o espírito de internacionalismo proletário. Após a libertação do nosso país, o Presidente Mao nos ensinou mais uma vez que: “O povo que triunfou em sua própria revolução deve ajudar aos que ainda lutam por sua libertação. Este é o nosso dever internacionalista”. (203) Estas instruções do nosso mestre revolucionário são poderosas armas para realizar a união entre o proletariado e o povo revolucionário da China e os do mundo inteiro na luta contra nossos inimigos comuns. (204)
É a posição de classe do proletariado que determina sua adesão ao internacionalismo proletário. O desenvolvimento da indústria capitalista e das comunicações em grande escala converteram o capitalismo mundial em uma única entidade. O poder da burguesia internacional oprime e explora o proletariado e o povo revolucionário de muitos países. Em particular, desde o alvorecer da época do imperialismo, as camarilhas de capitalistas monopolistas intensificou sua exploração e opressão do proletariado nos seus próprios países e saqueou e submeteu o proletariado e o povo trabalhador de suas colônias e semi-colônias, tudo com o propósito de assegurar altas taxas de lucro para si. Este saque e exploração causou incalculáveis misérias e penúrias ao proletariado e ao povo trabalhador do mundo. Gradualmente, por meio de sua luta contra a burguesia, os proletários do mundo têm se tornado conscientes de que foram submetidos coletivamente à exploração e à opressão pelo capital internacional, e que se o proletariado de um país vai derrotar sua própria burguesia, necessita do apoio dos proletários do mundo, e deve unir-se a eles Como Engels disse: “Porque os trabalhadores estão em situação semelhante em todos os países, porque seus interesses são convergentes e têm os mesmos inimigos, devem lutar coletivamente; à fraternidade da burguesia de todos os países deve se opor a fraternidade dos trabalhadores do mundo”. (205)
Também é a tarefa histórica do proletariado a que determina seu compromisso com o internacionalismo proletário. A tarefa histórica do proletariado é varrer da face da Terra o sistema de exploração do homem pelo homem, libertar toda a humanidade e realizar o comunismo. Para cumprir esta tarefa, o proletariado deve enfrentar inimigos muito poderoso e ferozes. A experiência histórica do movimento comunista internacional tem demonstrado que cada vez que explode uma revolução proletária em um país, a burguesia e todas as classes exploradoras dentro desse país não apenas se opõem desesperadamente, mas também se aliam com todo o poder do capitalismo internacional e tentam reprimir o movimento proletário revolucionário em seus países através desta aliança da burguesia local e estrangeira. Assim, enquanto o imperialismo, o social-imperialismo e a reação sobreviverem em vários países do mundo, não haverá paz, e os países socialistas permanecerão sempre sob a ameaça de agressão e subversão do exterior. O Presidente Mao nos ensina: “Segundo o ponto de vista socialista, a vitória final de um país socialista não apenas requer os esforços do proletariado e das amplas massas populares locais, mas também envolve a vitória da revolução mundial e a abolição do sistema de exploração do homem pelo homem em todo o planeta, após o qual toda a humanidade será emancipada”. (206) Portanto, apenas unindo-se e lutando juntos, os trabalhadores de todo o mundo poderão libertar toda a humanidade e, finalmente, libertar a si mesmos.
Na luta para se opor à dupla hegemonia de Estados Unidos e União Soviética, defender o internacionalismo proletário é de grande importância. Lênin assinalou: “O imperialismo” é a “etapa histórica superior de desenvolvimento do capitalismo”, “uma característica essencial do imperialismo é a rivalidade entre várias Grandes Potências na luta pela hegemonia”. (207) Atualmente, as duas superpotências Estados Unidos e União Soviética, dominam em todo o mundo; eles estendem seus tentáculos por todos os lados, empenhados no saque e na expansão. A disputa pela hegemonia entre Estados Unidos e União Soviética é a razão última para a desordem no mundo. Enquanto todos os dias as superpotências dizem que reduzirão suas forças armadas, na verdade, estão expandindo-as constantemente. Seu objetivo é o domínio do mundo. Embora em conluio, também pugnam, e seu conluio serve ao propósito de pugna mais intensificada. Onde quer que o povo se levante em revolução, as superpotências interferem a fim de reprimi-lo, na esperança de apagar as ruidosas chamas da revolução. Um dos principais eventos nas relações internacionais é o despertar e fortalecimento dos países do Terceiro Mundo que estão se unindo para lutar contra o hegemonismo e a política de força das duas superpotências, e eles estão desempenhando um papel cada vez mais significativo nos assuntos internacionais. Devemos defender o internacionalismo proletário e nos unir com o povo dos países do Terceiro Mundo e com o povo de todo o mundo para derrotar a dupla hegemonia dos Estados Unidos e da União Soviética.
Defender ou não o internacionalismo proletário sempre foi uma importante questão na luta de duas linhas dentro do movimento comunista internacional. Tanto os antigos revisionistas como os revisionistas modernos, em seus esforços para desviar o proletariado dos diversos países pelo caminho incorreto do nacionalismo burguês e do chauvinismo de grande potência, têm procurado por todos os meios possíveis sabotar a unidade internacional e dividir o movimento comunista internacional para sabotar a revolução proletária. Ao estalar a I Guerra Mundial, os renegados da II Internacional levantaram a bandeira de “defesa da pátria”, apoiaram a guerra de agressão lançada pelos imperialistas de seus próprios países e se degeneraram em social-chauvinistas A renegada camarilha revisionista soviética traiu descaradamente o internacionalismo proletário no mesmo grau que esses renegados da II Internacional. Em palavra, dizem defender o “internacionalismo”, mas na verdade, consentem com a extorsão imperialista. Inventaram suas teorias de “ditadura internacional”, “divisão internacional do trabalho” e “soberania limitada”, a fim de facilitar sua agressão e tomada do poder em todas as partes, e criaram uma opinião pública contrarrevolucionária. Internamente, restauraram o capitalismo e impuseram uma ditadura fascista e escravizaram o povo de todas as nacionalidades. Desta forma, as contradições econômica, política e nacional estão se agudizando dia a dia. Externamente, invadiram e ocuparam a Tchecoslováquia, amontoaram suas tropas na fronteira com a China e enviaram outras tropas para a Mongólia. Apoiaram a camarilha traidora de Lon Nol, reprimiram a rebelião dos trabalhadores polacos, e interferiram no Egito, de onde seus especialistas foram expulsos. Desmembraram o Paquistão, venderam para os povos árabes e levaram a cabo atividades subversivas em muitos países da Ásia. Esta sequência de eventos desmascarou profundamente seus horríveis papéis como os novos czares e revelaram totalmente a seu caráter reacionário, melhor descrito como “socialismo em palavras, imperialismo em ações”. (208) Liu Shao-Chi, Lin Piao e companhia, pondo-se à reboque da camarilha renegada revisionista soviética, também promoveram o chauvinismo de grande potência. Devemos condenar absolutamente os crimes da renegada camarilha soviética, bem como os traidores como Liu Shao-Chi e Lin Piao, todos os quais traíram o internacionalismo proletário. Devemos lutar para cumprir nosso dever internacionalista.
As lutas revolucionárias do povo dos vários países apoiam-se mutuamente
O fato de que as lutas revolucionárias do proletariado e do povo de vários países se apoiam mutuamente constitui um importante aspecto do internacionalismo proletário. Este apoio mútuo impulsiona e acelera as lutas revolucionárias do povo de diversos países; também serve ao desenvolvimento da unidade internacional do proletariado.
A causa revolucionária proletária sempre teve um caráter internacional. O marxismo-leninismo nos ensina que a vitória da revolução proletária em um país não é senão o prelúdio da revolução mundial. O proletariado cuja revolução foi vitoriosa deve procurar transformar esta revolução em um país em uma revolução mundial. Deve esforçar-se para fazer de seu país socialista um farol que ilumine o caminho para a revolução dos povos de todos os países do mundo. Após a vitória da Revolução de Outubro, Lenin disse: “Nunca foi um segredo o fato de que a nossa revolução é apenas o começo, que seu fim vitorioso chegará somente quando tenhamos incendiado todo o mundo com essas mesmas chamas da revolução”. (209) Às vésperas da fundação do nosso Estado, o Presidente Mao assinalou: “Nossa revolução ganhou a simpatia e a aclamação das massas em todo o mundo; temos amigos em todas as partes”. (210) E após a fundação do nosso Estado, nos ensinou novamente: “A China tem a obrigação de fazer uma grande contribuição para a humanidade”. (211) Esta é uma gloriosa tarefa que a história nos confiou. Devemos apoiar firmemente os países e povos da Ásia, África e América Latina, apoiar todos os países e povos que amam a independência, em sua luta para alcançar e defender sua independência nacional e salvaguardar a soberania do Estado. Devemos apoiar suas lutas contra o imperialismo, o antigo e o novo colonialismo, o racismo, o sionismo e o hegemonismo de grande potência, e apoiar as lutas revolucionárias do proletariado de todos os países. Devemos fortalecer constantemente as forças revolucionárias do proletariado internacional para debilitar as forças contrarrevolucionárias do imperialismo, do revisionismo e de toda a reação.
As atuais lutas de países e povos pela libertação nacional é parte integrante da causa revolucionária proletária mundial. Desde o fim da II Guerra Mundial, os movimentos de libertação nacional na Ásia, África e América têm se desenvolvido continuamente, e a retaguarda do imperialismo converteu-se uma frente de luta antiimperialista. O sistema colonial do imperialismo tem se desintegrado rapidamente e muitos países seguidos na Ásia, África e América Latina alcançaram sua independência. Eles estão constantemente fortalecendo sua unidade através de suas lutas contra o imperialismo e o colonialismo, bem como contra o hegemonismo e a política de força das duas superpotências, os Estados Unidos e a União Soviética. O Terceiro Mundo entrou no cenário internacional como uma nova força, cheia de vitalidade e desempenhando um papel ainda mais significativo.
O nosso país é um país socialista e sempre estendemos calorosa simpatia e apoio ativo aos movimentos de libertação nacional e às lutas revolucionárias dos povos destes países Este apoio dado às lutas revolucionárias do proletariado e do povo trabalhador de todos os países visa aplastar o imperialismo, o revisionismo e toda a reação, e varrer da face da Terra o sistema de exploração do homem pelo homem, realizando assim a emancipação de toda a humanidade Portanto, é completamente errôneo considerar o apoio às revoluções do povo de diversos países como simplesmente “outro fardo”; esta concepção vai completamente contra os princípios do internacionalismo proletário Ao mesmo tempo, o nosso país também é um país em desenvolvimento e nosso apoio à revolução mundial é ainda limitado. O Presidente Mao nos ensinou que: “As justas lutas dos povos de diversos países no mundo apoiam-se mutuamente…”. (212) A revolução e a construção socialista em nosso país sempre desfrutou do apoio do proletariado mundial e dos povos de todos os países. Portanto, dizemos que a vitória que alcançamos é inseparável do apoio que o proletariado e o povo revolucionário nos deram.. O Partido Trabalhista da Albânia e todos os partidos e organizações autenticamente marxista-leninistas de todo o mundo uniram-se para travar uma decidida luta contra a camarilha renegada revisionista soviética. Esta luta antiimperialista nos ajudou enormemente. As lutas travadas pela Albânia, Argélia e outros 23 países pela restauração de direitos legítimos do nosso país nas Nações Unidas, etc., também tem sido de grande ajuda. A luta do povo coreano e dos três povos indochineses contra os Estados Unidos e pela salvação nacionais é uma grande contribuição para a causa revolucionária do proletariado internacional e um grande apoio aos povos revolucionários de todos os países do mundo, incluindo o nosso. O Presidente Mao diz: “Em nossas relações internacionais, nós, o povo chinês, devemos descartar o chauvinismo de grande potência resoluta, cabal, plena e completamente”. (213) O nosso país é um país socialista com uma grande população, vasto território e abundantes recursos. Claro que queremos que o nosso país seja poderoso e próspero e certamente seremos capazes de tornar isso realidade. Mas, sob todas as circunstâncias, devemos obedecer ao princípio “nunca agir como déspotas” e nunca devemos nos converter em superpotência. Todos os camaradas do Partido devem ter firmemente presente os ensinamentos do Presidente Mao de modo que nunca nos tornemos arrogantes, nem sequer após o século XXI. Ao mesmo tempo, internamente, devemos nos opor a qualquer manifestação de chauvinismo de “grande potência”, fortalecendo mais a unidade revolucionária de todo o Partido, todo o exército e todo o povo, acelerar nossa revolução e construção socialista e nos esforçarmos para cumprir nosso dever internacionalista.
Trabalhar com todas as nossas forças para fazer uma maior contribuição à humanidade
O compromisso ou a falta de compromisso com o nacionalismo proletário é um importante indicador da pureza do espírito de partido de um comunista. Todo membro do Partido Comunista deve trabalhar com toda a sua energia e dedicar parte de seus esforços a apoiar a revolução mundial.
Para estar comprometidos com o internacionalismo proletário devemos nos imbuir da grande ideia de que apenas libertando toda a humanidade, será possível o proletariado libertar-se de uma vez por todas. Enquanto houver classes no mundo, enquanto houver exploração, será impossível lograr o comunismo Somente quando a revolução proletária tiver alcançado a vitória em escala mundial, e quando toda a humanidade tiver sido libertada, a revolução em nosso país alcançará a vitória final. Nós comunistas devemos agarrar firmemente esta verdade, arder com a ideia de emancipar toda a humanidade, cumprir seriamente o nosso dever internacionalista, lutar ombro a ombro com o proletariado e o povo revolucionário de todos os países, a fim de aplastar o imperialismo, o revisionismo e toda a reação.
A fim de defender o internacionalismo proletário, devemos prestar atenção aos problemas fundamentais do nosso país e à situação internacional e elevar constantemente nosso nível de consciência de como implementar a linha revolucionária do Presidente Mao sobre assuntos externos. A política externa do nosso Partido e Estado pode ser sintetizada assim: de acordo com o princípio do internacionalismo proletário, favorecemos o desenvolvimento de relações amistosas e relações de apoio mútuo e cooperação entre os países socialistas; apoiamos as lutas revolucionárias de todos os povos e nações oprimidos; trabalhamos para a coexistência pacífica entre países com diferentes sistemas sociais com base no respeito mútuo pela integridade territorial, soberania, não-agressão mútua, não interferência nos assuntos internos do outro, igualdade e benefício mútuos, e nos opomos às políticas imperialistas de agressão e guerra. Tais são os princípios fundamentais aos quais aderimos em assuntos internacionais. Devemos defender o internacionalismo proletário e seguir todos os princípios políticos do proletariado neste campo. Devemos fortalecer ainda mais nossa unidade com o proletariado, povos e nações oprimidos de todo o mundo, com todos os países submetidos à agressão, subversão, interferência, controle e intimidação pelo imperialismo, a fim de formar a mais ampla frente única contra o imperialismo, o colonialismo e o neo-colonialismo, particularmente contra a hegemonia das duas superpotências, os Estados Unidos e a União Soviética. Devemos nos unir com todos os Partidos e organizações autenticamente marxista-leninistas de todo o mundo, e juntos levar até o fim a luta contra o moderno revisionismo.
Para defender o internacionalismo proletário, devemos trabalhar duro para consolidar a revolução e a construção dentro do país, a fim de converter rapidamente a China em um próspero Estado socialista. Nós comunistas devemos ter no coração os interesses da revolução mundial em seu conjunto e combinar nosso ideal de emancipação de toda a humanidade com o desejo de fazer bem o nosso próprio trabalho. Devemos irradiar nosso espírito revolucionário, devemos empenhar-nos na revolução e promover a produção, melhorar nosso trabalho e estar preparados para a guerra Embora os comunistas que combatem em diferentes frentes desempenhem diferentes papéis no trabalho revolucionário global, todos estamos trabalhando para a revolução e a construção socialista, pela consolidação da ditadura do proletariado e para avançar o processo de revolução mundial. Se o Partido e o povo nos exigem em um posto específico, é aí onde devemos combater tenazmente. Devemos “fazer o trabalho que nos foi designado, tendo em mente os assuntos mundiais” (214), preparar-nos para a guerra até quando o imperialismo, o revisionismo e toda a reação forem derrubados e arcar com a pesada responsabilidade de apoiar a revolução mundial até a libertação de toda a humanidade. As organizações e os membros do Partido diretamente responsáveis pelas tarefas das relações exteriores devem vincular particularmente o seu trabalho prático ao apoio da revolução mundial e trabalhar ainda mais. Também devemos implementar resolutamente as instruções do Presidente Mao que nos chamam a “estar preparados para a guerra, estar preparados para os desastres naturais, e fazer tudo pelo povo” (215) e “cavar profundos túneis, armazenar grãos em todos os lugares, e nunca buscar a hegemonia”, (216) permanecer alertas contra qualquer guerra de agressão que o imperialismo possa lançar, e particularmente contra um ataque surpresa em nosso país por parte do social-imperialismo revisionista soviético; devemos estar preparados em todos os momentos para varrer qualquer inimigo que atreva-se a invadir nosso país e estar preparados para defender nosso Estado da ditadura do proletariado.
Para defender o internacionalismo proletário, devemos aprender com o proletariado e as massas trabalhadoras dos países do mundo. Existem muitos países grandes e pequenos no mundo e cada um tem suas próprias qualidades e características. O Presidente Mao nos ensina a “aprender bem com o povo de todos os países do mundo”. (217) Nós comunistas devemos buscar inspiração no proletariado e no povo trabalhador de todos os países do mundo. Nós devemos aprender com sua experiência sobre como combinar a verdade universal do marxismo-leninismo com a prática revolucionária de cada país e inspirar-nos no espírito revolucionário de todos os povos que se atrevem a lutar e a fazer a revolução. No campo das relações internacionais, devemos também nos guardar resolutamente contra as influências corruptoras das apodrecidas e decadentes ideologia e modo de vida da burguesia. Há algumas coisas que valem a pena estudar atentamente , e certos pontos valiosos que devemos aprender nos campos da ciência e da tecnologia da burguesia dos países estrangeiros. Seria errôneo negar-se a estuda-los, mas não devemos adora-los cegamente. A arte e a cultura capitalistas, em termos de conteúdo, têm estado apodrecidas e decadentes até o tutano há muito tempo. Ainda quando determinadas obras possuam algumas características capazes de dar inspiração, somente depois que estiverem completamente transformadas poderia o proletariado usa-las. Nós comunistas devemos nos guardar conscientemente contra as apodrecidas e decadentes influências burguesas e devemos nos opor resolutamente ao estilo de vida capitalista.
De acordo com os ensinamentos do Presidente Mao, devemos seguir sendo independentes, contar com nossas próprias forças, e lutar arduamente para transformar o nosso país em um Estado socialista, com modernas agricultura, indústria, defesa nacional, ciência e cultura, a fim de cumprir nosso dever internacionalista e fazer contribuições ainda maiores para a humanidade.