Dar a vida pelo Partido e pela Revolução (Dia da Heroicidade – Presidente Gonzalo, 1987)

Nota do blog: Publicamos tradução não-oficial encontrada na internet da declaração do Presidente Gonzalo, chefatura do PCP e da Revolução Peruana, por ocasião do Dia da Heroicidade.

Após a heroica resistência desatada pelos prisioneiros de guerra, militantes e dirigentes do PCP nas Luminosas Trincheiras de Combate de El Frontón, Lurigancho e Callao, o Presidente Gonzalo sintetizou aquele episódio: “a rebelião dos prisioneiros de guerra, custando a própria vida, conquistou para o Partido e à revolução um grandioso triunfo moral, político e militar … e sim, a besta reacionária bebeu sangue até a saciedade para impor a paz dos mortos, as vidas miseráveis e sorreteiramente cegadas transformaram-se em imperecedoras, plasmam a trilogia monumental das luminosas trincheiras de combate do Frontón, Lurigancho e Callao, marco histórico que proclamará mais e mais a grandeza do Dia da Heroicidade.”


O inesgotável seio do povo nutriu-os com sóbrio alimento e colocou-os a andar; a luta de classes foi modelando sua mente; e o Partido, como a principal e maior forma social, elevou sua consciência política, armando-a com o marxismo-leninismo-maoísmo pensamento-guia, potencializou sua combatividade organizando-os no Exército Guerrilheiro Popular, e fundindo-os com as massas do campesinato pobre, temperou seu corpo e espirito na fornalha inextinguível da guerra popular. Convertidos em prisioneiros de guerra, nunca ajoelharam-se, persistiram em combater, mobilizar e produzir e, em ardorosas lutas, transformaram as sórdidas masmorras do caduco e podre Estado peruano em luminosas trincheiras de combate.

Os golpes contundentes, certeiros e implacáveis da guerra popular e seu avanço incontível removeram as entranhas de hiena da reação, repercutindo tudo como flagelos incessantes e exigências peremptórias nos nublados e agitados pesadelos do governo aprista, hoje já fascista e corporativo, ainda mais nas desenfreadas ambições do demagogo aprendiz de “führer” que o encabeça; assim, a reação, o governo e o agora genocida García Pérez, sonharam negros e sangrentos planos de um golpe devastador e decisivo que levaria ao esmagamento da guerra popular. A rebelião dos prisioneiros de guerra é o desmascaramento e a condenação públicos e ante todo o mundo destes sinistros planos de matança em massa, em defesa da revolução e de suas próprias vidas; e o monstruoso e infame genocídio que, por mandato governamental e com carta branca perpetraram as forças armadas e aparatos repressivos, com cego ódio ao povo e perversa fúria homicida, se confrontou contra a indobrável, férrea e feroz resistência dos camaradas, combatentes e filhos das massas que desfraldaram a ideologia, o valor e a heroicidade desatadas audazmente em ignido desafio bélico; e sim, a besta reacionária bebeu sangue até a saciedade para impor a paz dos mortos, as vidas miseráveis e sorreteiramente cegadas transformaram-se em imperecedoras, plasmam a trilogia monumental das luminosas trincheiras de combate do Frontón, Lurigancho e Callao, marco histórico que proclamará mais e mais a grandeza do Dia da Heroicidade.

O pretendido golpe devastador e decisivo acabou caindo sobre a cabeça de quem o engendrou e afundou o governo aprista, fascista e corporativo deste arremedo de presidente, violando as normas de seu Estado, em uma grave crise política e grande desprestígio dos quais ainda não podem sair; assim, a rebelião dos prisioneiros de guerra, custando a própria vida, conquistou para o Partido e à revolução um grandioso triunfo moral, político e militar, servindo ainda mais notavelmente ao êxito de arrematar o grande salto com selo de ouro e assentaram cimentos para o novo plano de desenvolver bases, cuja primeira campanha foi o maior reviramento do Estado peruano até hoje e a maior repercussão da guerra popular, dentro e fora do país. Assim, os prisioneiros de guerra, como personagem da história, seguem ganhando batalhas além da morte, pois vivem e combatem em nós, conquistando novas vitória; sentimos palpitante e luminosa sua robusta e inapagável presença, ensinando-nos hoje, amanhã e sempre a dar a vida pelo Partido e à revolução.

Glória ao Dia da Heroicidade!

Peru, junho de 1987

Presidente Gonzalo