Colômbia: Saudação ao Movimento Comunista Internacional (Organização Maoista para a Reconstituição do Partido Comunista da Colômbia, maio de 2018)

Tradução não-oficial


Saudação ao Movimento Comunista Internacional no bicentenário de nascimento do grande Marx

Com grande júbilo comunista celebramos os passos de gigante que o Movimento Comunista Internacional está dando nos últimos anos. O presente maio combativo é um termômetro disso: por todo o mundo os comunistas e revolucionários desfraldamos bem alto nossas bandeiras vermelhas celebrando enérgica e beligerantemente o Primeiro de Maio, dia internacional da classe operária, e o 5 de maio, bicentenário de nosso grande professor e fundador da ideologia proletária: Karl Max.

Nesse quadro, e com grande orgulho de ter os camaradas que temos, saudamos a todos os Partidos e Organizações maoistas pelo mundo que levam adiante guerras populares ou as estão preparando, e que avançam com férrea vontade na tarefa de reconstituir a Internacional Comunista. Os tempos mostram o que nosso querido Presidente Gonzalo disse perante o mundo: o maoismo está passando a comandar a Nova Grande Onda da revolução proletária mundial. E o está fazendo da única maneira possível: combatendo o imperialismo, a reação, o revisionismo e toda classe de oportunismo, indesligável e implacavelmente.

Queremos, em especial, saudar nesta ocasião todos os comunistas e revolucionários que estão levando adiante de maneira coordenada a Campanha Internacional de celebração aos 200 anos de nascimento do grande Marx, e ressaltamos, por seu significado, o que ela está desenvolvendo com amplitude e contundência na Alemanha, lugar onde nasceu em maio, há 200 anos, nosso grande fundador e seu camarada de armas Frederic Engel; no Peru, berço do continuador de Marx, Lenin e do Presidente Mao: o Presidente Gonzalo, Chefatura do PCP e da Guerra Popular, farol vermelho para o mundo inteiro; e no Brasil, país de numerosas massas populares, onde os comunistas aplicando criadoramente o maoismo e os aportes de validez universal do Presidente Gonzalo à realidade brasileira, estão por abrir novos tempos para a revolução na América Latina e no mundo inteiro.

Os revolucionários proletários temos claro que não podemos dar um passo à frente se não for combatendo nossos inimigos, pois nossa razão de ser comunistas é preparar e organizar a luta de classes para derrocar o poder do imperialismo e da reação, e estabelecer a ditadura do proletariado, mediante o único caminho possível: a guerra revolucionária. E diante disto, não apenas o inimigo abertamente declarado nos combaterá para nos aniquilar, como também que desde o primeiro momento, desde as primeiras tentativas de re(constituição) do Partido Comunista, temos nas fileiras do povo inimigos mais perigosos, camuflados como revolucionários, como comunistas: os revisionistas e toda classe de oportunistas, que fingindo de “amigos do povo”, traficam com suas lutas e delatam os revolucionários.

Mas estes ataques são para nós carvão que atiça o fogo e, com isso, a forja, e os tomamos como indicadores do êxito alcançado, longe de nos debilitar aumentam nossa convicção e a necessidade da mililtarização do Partido, pois, já nos ensinou claramente o Presidente Mao:

“Sustento que, para nós, é ruim se uma pessoa, partido, exército ou escola não é atacado pelo inimigo, porque isso significa que desceu ao nível do inimigo. É bom se o inimigo nos ataca, porque isso prova que deslindamos os campos com ele. E melhor ainda se o inimigo nos ataca com fúria e nos pinta de negro e carentes de toda virtude, porque isso demonstra que não apenas deslindamos os campos com ele, como que alcançamos notáveis êxitos em nosso trabalho.”

Enviamos uma sentida e profunda saudação vermelha a nossos irmãos camaradas do Comitê Bandeira Vermelha na Alemanha e os felicitamos pelas importantes ações dos últimos meses: as heroicas jornadas de julho e, em seguida, a firmeza para enfrentar a caça às bruxas que o velho Estado imperialista alemão desatou, a ativa participação no Primeiro de maio dentro da frente com os revolucionários, e o embandeiramento em várias cidades da Alemanha para a comemoração do bicentenário do Grande Marx. Todas estas ações estão mostrando claramente que “algo novo cresce nesta terra”, gerando mais ódio de nossos inimigos, os quais impotentes diante do avanço da classe e do povo, empreendem este atos covardes para tentar nos intimidar, mas longe de conseguir, aumentam em nós a decisão de combatê-los implacavelmente, com ódio de classe, levantando mais alto e firme nossas bandeiras e armas contra o imperialismo e todos os reacionários, revisionistas e oportunistas. Assim pois, vemos que os ataques que recebem da reação, do revisionismo, dos oportunistas e, em particular, dos liquidacionistas de direita recentemente, mostram que não apenas deslindaram os campos com ele, como alcançaram notáveis êxitos em seu trabalho.

Condenamos o sinistro atentado perpetrado recentemente nas ruas de Berlim pelos liquidacionistas de direita contra o proletariado da Alemanha, que assumimos também como um atentado contra nós mesmos como parte do proletariado internacional. Nos solidarizamos com os comunistas e revolucionários da Alemanha, renovamos nosso juramento de contribuir para fazer justiça para o proletariado e para os povos do mundo por meio da violência revolucionária. Na cruenta mas gloriosa luta pelo comunismo, contra o imperialismo, contra reação e o oportunismo, contam sempre conosco, camaradas, e com todos os comunistas no mundo, que ao sê-lo, estamos dispostos e comprometidos a dar a vida pelo partido e a revolução. Tenham a plena segurança, camaradas, que os comunistas e revolucionários faremos justiça, como vocês têm dito “tempo ao tempo”. Defenderemos com nossas vidas nossa bandeira e a tarefa de pô-la e estabelecer o comunismo sobre a terra.

Finalmente, reiteramos a saudação e o orgulho de ter os camaradas que temos, soldados vermelhos do Presidente Gonzalo. Unimos nossa voz a vossa consigna:
Nossa solução é: proletários de todos os países, uni-vos!

Nosso grito de guerra é: A rebelião se justifica! Morte ao revisionismo!