‘Condenamos a ameaça e a guerra contra a RPDC, Irã e povos árabes’ (Associação de Nova Democracia Nuevo Peru, 2017)

Nota do blog: Publicamos tradução não-oficial do pronunciamento da Associação de Nova Democracia Nuevo Peru (Hamburgo, Alemanha) com respeito ao discurso/intervenção do genocida e arquirreacionário Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, onde incrementou suas ameaças contra o terceiro mundo, especialmente a RPDC e o Irã, mas também contra os povos do Afeganistão e árabes que resistem à invasão de armas na mão.


Condenamos a guerra de agressão imperialista contra os povos do OMA e ameaças e bravatas contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Irã e contra os povos do Afeganistão e árabes

Rechaçamos e condenamos a atual guerra de agressão do imperialismo ianque e as bravatas e ameaças do genocida arquirreacionário Trump, pronunciadas em sua primeira apresentação diante da Assembleia Geral da ONU, em 19 de setembro, contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Irã e contra os povos do Afeganistão e árabes.



Condenamos, rechaçamos e esmagamos o discurso ou intervenção deste genocida arquirreacionário, cabeça do imperialismo ianque, o inimigo principal dos povos do mundo e cujos crimes são da mesma natureza do fascismo hitleriano ou nazismo.

Lembramos aos povos do mundo que, até hoje, os imperialistas ianques foram os únicos que usaram a bomba atômica, em agosto de 1945, contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki (Japão), onde 105 mil e 120 mil pessoas morreram e 130 mil ficaram feridas, a maioria era de civis, sem nenhuma justificativa bélica, mas apenas para frear naquele momento o avanço da revolução no Oriente e usar o “terror atômico” contra os povos do mundo.

Os imperialistas são a verdadeira ameaça contra os povos do mundo, devemos acabar com eles.

Condenamos firmemente a atual guerra de agressão do imperialismo ianque, a superpotência hegemônica única, que em conluio e pugna com a outra superpotência atômica (Rússia) e demais potências imperialistas, levam a cabo uma nova repartilha contra as nações oprimidas do Oriente Médio Ampliado, e agora aponta diretamente contra o Irã e a RPDC.

Nós revolucionários temos que desfraldar o que nos ensina o Presidente Mao quando diz que o imperialismo e todos os reacionários são tigres de papel e que o povo é realmente poderoso; o que corresponde é a destruição do imperialismo e da reação mundial levada adiante com guerra popular [dirigida] pelos Partidos Comunistas, dirigindo o proletariado e os povos do mundo.

Veja o resumo da nota jornalística do discurso balbuciante do arquirreacionário genocida Trump:


Trump ameaça na ONU a Coreia do Norte com sua ‘destruição total’.

El Pais

O Presidente do USA põe na corda bamba o pacto nuclear com Irã ao mesmo tempo que pede uma “aliança de nações soberanas” contra as ameaças globais.

Donald Trump olhou hoje o mundo de frente. Em seu primeiro discurso diante da Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos quis por um momento erigir-se em líder planetário sem deixar de ser ele mesmo. Em uma tribuna esculpida pelo peso da história, advogou por uma coalisão de nações soberanas que abandone o papel de mero “espectador” e atue com contundência diante das ameaças. Esse magma maligno formado pela Coreia do Norte, Irã e o terrorismo islâmico, e frente ao que Trump não hesitou em brandir o punho: a “destruição total” para Pyongyang, e o possível fim do acordo nuclear para o Irã.

(…) Depois de demonizar o regime norte-coreano e fazer caricatura de seu líder, o tirânico Kim Jong-un, descreveu seu acelerado programa nuclear e balístico como “uma ameaça para o mundo”. “Não se pode aceitar que esta banda criminosa se arme com misseis nucleares. Temos uma grande paciência, mas se nos vemos obrigados a nos defender ou a defender nossos aliados, não teremos outra alternativa que a de destruir totalmente a Coreia do Norte. Já é hora de dar conta de que a desnuclearização é seu único futuro possível. O homem do foguete está em missão suicida consigo mesmo”, disparou Trump. Suas palavras, que lembraram as pronunciadas no domingo anterior pela embaixadora Halley diante da ONU, resumem a resposta do USA frente ao desafio da Coreia do Norte: extremar as sanções contra Pyongyang mediante a aliança com a China e a Rússia, ao mesmo tempo em que brande a resposta militar como ultima opção. “É tempo de todas as nações isolarem o Governo da Coreia do Norte até que cesse seu comportamento hostil”, disse o mandatário. O segundo alvo foi o Irã. Um Governo que Trump jamais conseguiu metabolizar e a quem dirigiu suas mais amargas invectivas. É um acumulo acelerado, o presidente do USA qualificou o regime dos aiatolás de “ditadura corrupta e assassina e desestabilizadora”, recordou que oprime seu povo e alertou que só exporta “caos e destruição”.

(…)

Então veio a vez o terceiro grande perigo. O terrorismo islâmico. Esse extenuante depredador com o que os Estados Unidos libra um interminável combate. ISIS, AL Qaeda, os talibãs…Trump exigiu que as nações soberanas e livres se unam contra quem lhes dão refugio. “Não aceitaremos santuários; deve-se expulsá-los e exigir responsabilidades de seus financiadores”, disse o presidente sem esquecer seus dardos contra o regime sírio. “Um Governo criminoso que gaseia as crianças”.

A união contra “os inimigos da humanidade”. A causa comum das nações independentes. Donald Trump trouxe sua primeira fala diante da Assembleia Geral um quadro previsível de seus objetivos. Não surpreendeu aos estranhos e tampouco decepcionou os seus.