Equador: Viva o 37 anos da imarcescível Guerra Popular no Peru

Nota do blog: Reproduzimos comunicado da Frente de Defesa das Lutas do Povo (Equador) com razão do 37º aniversário da Guerra Popular no Peru, desatada em 17 de maio de 1980 (ILA-80), fato que abriu a Nova Grande Onda da Revolução Proletária Mundial e sua etapa de Ofensiva Estratégica, época dos 50 a 100 anos em que o socialismo se imponhará e varrerá o imperialismo e a reação da face da Terra.


O proletariado e povos oprimidos do mundo celebram com júbilo e otimismo de classe o 37º aniversário do início da guerra popular no Peru.

Esta celebração está sujeita de muitas conotações. Uma delas, reafirmar-nos na ideologia, marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo, porque precisamente foi a GP no Peru que permitiu uma melhor compreesão do desenvolvimento dialético do marxismo-leninismo numa nova e superior etapa: o MAOÍSMO. Mas não só isso, a aplicação criadora do MLM à realidade do Peru, exposta como Pensamento Gonzalo, que além de ter uma leitura científica cingida à especificidade da sociedade peruana, imprime em seu desenvolvimento teórico-científico novos elementos ao marxismo-leninismo-maoísmo, com caráter e validez universal.

Hoje celebramos esse ponto de inflexão que teve o proletariado há 37 anos no Peru, mas não o fazemos estáticos, carentes de movimento; o facemos no desenvolvimento dessa permanente briga por aplicar a revolução de Nova Democracia no Equador, aplicando criadoramente o marxismo-leninismo-maoísmo à realidade de nosso país e à situação internacional; a construção dos três instrumentos de maneira simultânea e concêntrica; militariando o Partido, fazendo nosso o caráter universal à guerra popular e sobretudo, tendo claro que dito processo, por fora da luta de duas linhas, é impossível avançar, que caso não lutamos à morte contra o revisionismo, nada teremos feito.

A celebração do 37º aniverário do ILA no Peru, nós fazemos sujeitos de outra grande celebração, que é os cem anos da Grande Revolução Proletária de Outubro; do 50º aniversário do levantamento armado das massas em Naxalbari na Índia e, com ela, da guerra popular nesse país; da construção e reconstituição de partidos comunistas de novo tipo ao longo e distante do planeta; o fazemos em meio do processo de reconstituição do PCP sob o fogo purificador da guerra popular no Peru, de importantes avanços nesse processo que, além de ser um timbre de glória para o proletariado e povo do Peru, é já, e de maneira indiscutível, um golpe mortal ao apodrecido revisionismo do movadef e toda essa canalha de miseráveis revisionistas e oportunistas que, somando seu eco de hienas ao do velho Estado do Peru de que a guerra popular foi derrotada, criaram as ondições para que morram afogados em seu próprio vômito e sangue.

Quantas glórias para o proletariado internacional, mas estas celebrações devem ser feitas com briga, com construção e destruição, não em grande calmaria, se fazem em meio de uma cruenta ofensiva do imperialismo, que dirimindo suas contradições interimperialistas, seguem submetendo aos países do terceiro mundo com a fome, guerra e destruição.

Não é diferente no cenário internacional, no interior do MCI, o potencializar da guerra popular no Peru, com um novo reordenamento de seu comitê central e a reconstituição geral do partido em meio da guerra popular, também é um golpe contundente à linha de direita que ainda existe no MCI, que se move do centrismo até o mais extremo da direita, e que permanentemente trafica com as lutas do proletariado internacional.

Para esta caterva de miseráveis, oportunamente, a guerra no Peru foi a plataforma que lhes permitiu ter certa notoriedade midiática no MCI. Com a captura do Presidente Gonzalo e a curva no caminho na que entrou a GP, decidiram aninhar no Nepal, ao lado de Prachanda, enquanto puderam se aferraram a esse revisionismo capitulacionista, fazendo o jogo de Avakian e seu séquito. Quando entenderam que esse revisionismo caiu no foço mais profunda da ignomínia, dedicaram a guerra popular da Índia para querer fazer-se fortes, sem entender que a força de um partido descansa basicamente em elementos irrebatíveis e imprescindíveis como a linha ideológica correta, as massas e tudo o que façamos por desenvolver guerra popular em nossos países.

Festejemos os 37 anos do início da luta armada no Peru fortalecendo a linha vermelha, a esquerda no MCI, mas também façamos-o esmagando as negras cabeças do direitismo no seio do proletariado internacional, não demos tregua a Avakian e sua espúria linha, seus partidos títeres que na Europa e América tratam de reproduzir seu vômito revisionista, e precisamente em defesa da guerra popular no Peru, do Pensamento Gonzalo, da guerra popular na Índia, urge aprofundar a luta contra o centrismo e o revisionismo descarado daqueles que traficam com o sangue do proletariado internacional e das massas pobres do mundo. Temos que marcar a fogo posições contra o revisionismo e o centrismo no seio do MCI!

Hoje, 37 anos depois do início da guerra popular no Peru, saudamos a ideologia do proletariado, o marxismo-leninismo-maoísmo, o Pensamento Gonzalo e seus aportes ao MLM e sua aplicação criadora à realidade concreta, o Partido Comunista do Peru, o proletariado e povo do Peru, que repleto de júbilo se prepara a conquistar as alturas.

Viva o Presidente Gonzalo, Chefe do Partido e da Revolução!

Desfraldar, defender e aplicar o Marxismo-Leninismo-Maoísmo, Pensamento Gonzalo, principalmente Pensamento Gonzalo!

Viva o Partido Comunista do Peru!

Viva o 37º aniversário da Invencível Guerra Popular!

Defender a vida e a saúde do Presidente Gonzalo com Guerra Popular!

Viva o centenário da Grande Revolução Socialista de Outubro!

Viva as Guerras Popular no Peru, Índia, Turquia e Filipinas!

Honra e glória ao heróico povo peruano!

Se não lutarmos contra o revisionismo, nada teremos feito!