Áustria: Declaração do 1º de Maio de 2017 (Comitê de Fundação do Partido Comunista – Maoísta)

Nota do blog: Publicamos a seguir importante declaração do CFPC(M) da Áustria. Tradução não-oficial com base na versão em espanhol de vnd-peru.blogspot.com.


O seguinte documento é uma declaração do 1º de Maio de 2017 que recebemos dos camaradas do DemVolkeDienen, Áustria. Disponibilizamos para que se promova e difunda isto no debate internacionalista das forças revolucionárias e comunistas. (Associação de Nova Democracia Nuevo Peru – Hamburgo, Alemanha)


Proletários de todos os países e povos, uni-vos!

O poder nasce do fuzil!

Viva o internacionalismo proletário!

Fora o poder tudo é ilusão!

Declaração do 1º de maio de 2017

 O Presidente Mao Tsetung assinalou que “os próximos 50 a 100 anos serão de grandes convulsões” e também a necessidade dos comunistas prepararem-se para estas grandes tormentas. Mais a frente, no Informe Político redatado por ele para o 9º Congresso da CPC (PCCh) que foi celebrado em meio a Grande Revolução Cultural Proletária, fez a correta análise e a determinação de que: “vivemos na época em que o imperialismo esta se aproximando do seu colapso final e o socialismo do seu triunfo em todo o mundo”. Hoje em dia, no momento da ofensiva estratégica da revolução proletária mundial, é evidente para os que estão decididamente na posição da classe proletária que estas declarações não “foram erros de cálculo” e nenhum “sonho”, mas expressam a situação internacional, a realidade da luta de classes e seu movimento historicamente determinado até a ditadura do proletariado.

Demos uma olhada em alguns grandes momentos do ano passado que ratificam que são as massas – e somente elas – que constituem a força motriz da história do mundo. Nos países do norte da África e na Península Arábica, milhões estão lutando pelos legítimos objetivos do movimento da chamada “primavera árabe” e contra o imperialismo. O fato dos imperialistas terem se posto junto à reação local para usar o fascista colonial “passe” das forças religiosas “fundamentalistas” para ganhar vantagem temporária, só mostra que tudo isto é inútil e o quão são débeis, porque com esse fim invocam fantasmas que já não podem se livrar e levam a guerra imperialista em forma de terror para as próprias fortalezas imperialistas. Porém, as massas persistem na rebelião, observando as deficiências anteriores de seus movimentos e a luta para lograrem uma direção. Na Europa Oriental e nos Balcãs durante muitos anos se deram as mais poderosas tormentas de protestos e de rebeliões massivas. Em vários países acontece uma série de extensos protestos que deixam cada vez mais explícita a busca articulada do proletariado e das massas pela destruição da antiga dominação imperialista, varrendo os lacaios do imperialismo na região e a grande vontade destas pelo novo. O fato de alguns destes movimentos de massas serem dirigidos pelos reacionários expressa que corresponde aos comunistas dar às massas a liderança que demandam. A luta contra a aliança imperialista União Europeia, toma um papel importante nesta região do mundo, e os comunistas -sobretudo nos países imperialistas como a Áustria, que é um dos principais imperialistas aqui- enfrentam grandes desafios no dever internacionalista que deverão apreender com toda sua força e determinação ano que vem. Na Ásia, se desenvolve poderosamente o impulso das massas para a revolução. As crescentes dificuldades na China e no Japão imperialistas entram em contradição com as massas da Ásia, e o pedido das massas para a revolução filipina, que o imperialismo (especialmente o chinês) quer cooptar e desviar com sua criatura Duterte, mostram claramente isso. Na América Latina, onde é mais evidente do que em qualquer parte do mundo a aspiração das massas pela revolução, as lutas das massas no ano passado mostraram grande desenvolvimento diretamente contra a única superpotência hegemônica imperialista, o principal inimigo dos povos do mundo, o que influi muito positivamente no desenvolvimento da vanguarda vermelha da luta e classes.

Tudo isto dá motivos para o otimismo que deve animar todos os revolucionários e comunistas na confiança no desenvolvimento da revolução proletária mundial. Mas sem direção, sem um Estado Maior, o proletariado e o povo não serão capazes de obter a vitória sobre o imperialismo e a reação. Sem constituir ou reconstituir o Partido Comunista, as heróicas lutas de massas são sim capazes de dar numerosos golpes no imperialismo, mas não haverá nenhum novo Poder, não haverá construção da nova democracia ininterrupta ao socialismo. A tarefa do oportunismo e do revisionismo é interromper este processo e formação da vanguarda e fazê-lo fracassar. É levantar “a bandeira vermelha só para jogá-la na lama”. Disfarçam-se de “revolucionários”, de “comunistas”, mas são inimigos jurados da revolução e do comunismo – que só se lograrão mediante a guerra popular, a ditadura do proletariado e a revolução cultural proletária.

Um exemplo importante disso é o Movimento Revolucionário Internacionalista (MRI). Sua fundação em 1984 correspondeu a necessidade urgente da ofensiva estratégica da revolução mundial, foi um passo a frente na direção política internacional. Portanto, seu fundamento era importante. O MRI deu um importante passo adiante quando acordou a declaração de 1993, “Viva o marxismo-leninismo-maoísmo!”. Esta declaração, de um lado contem numerosos erros ecléticos e oportunistas, mas também foi um resultado positivo de uma longa luta de duas linhas, entre a fração vermelha no MRI, dirigida pelo Partido Comunista do Peru, que ganhou da linha negra dos oportunistas. Alarmados com o avanço da linha vermelha, o oportunismo começou de maneira decisiva a soltar sua raiva. Os oportunistas e revisionistas teriam que tomar uma posição mais clara, e começaram depois da declaração de 1993 -que foi em essência como uma concessão de compromisso que tiveram que fazer- a negar mais abertamente o maoísmo. As forças vermelhas no MRI foram sempre atacadas histericamente por eles. Centraram seus ataques especialmente contra o Partido Comunista do Peru e seu presidente Gonzalo. Mas a fração vermelha seguiu em frente, propagandeou e aprofundou suas posições para além do compromisso da Declaração de 1993, o que repercutiu internacionalmente. Outro resultado positivo deste processo foi a “Declaração do Milênio” do MRI, que foi dirigida contra os planos dos oportunistas e não poderia ser evitado por eles. A luta de duas linhas no MRI foi o que contribuiu assim para determinar a fração vermelha do Movimento Comunista Internacional, e mostrou a verdadeira cara do oportunismo. Os oportunistas e revisionistas no MRI, encabeçados pelo PCR dos Estados Unidos e seu papa Bob Avakian, utilizando as debilidades temporárias da fração vermelha, negaram tudo o que por temor a linha vermelha haviam aceitado, e encontram-se hoje em dia em posições liberais e desenvolvem seu novo revisionismo em uma defesa aberta da decadência imperialista. Vemos que o MRI conseguiu alguns avanços importantes, que são mérito de sua fração vermelha. Mas hoje o MRI já não existe, e quem sofre por isso e quer ou a “reconstrução” ou “restabelecimento” sobre essa base, não pode responder as necessidades atuais do proletariado internacional. A negação da aliança internacional deve ser negada ideológica e politicamente em um nível superior, e a unidade internacional das forças comunistas deve, portanto, ter lugar em um nível superior baseado na linha da fração vermelha no movimento comunista internacional.

Por essa razão, no espírito do internacionalismo proletário, damos as boas vindas a todos os esforços que fizeram acontecer no ano passado a Quinta Conferência de Partidos e Organizações Marxistas-Leninistas-Maoístas da América Latina e que inspirou a Primeira Reunião deste tipo de organizações na Europa em 2017- o ano número 100 da Grande Revolução Socialista de Outubro. Estas reuniões são importantes contribuições dos comunistas e mostra ao mesmo tempo a miséria do oportunismo e sua fala sem sentido, assim como a força e a atração do maoísmo!

Parte deste desenvolvimento positivo, que se pode estabelecer, é a campanha para defender a vida do Presidente Gonzalo que adquiriu um novo impulso. Isto é de particular importância, já que o Presidente Gonzalo é o maior marxista-leninista-maoísta no mundo e, a reação continua com o plano de assassiná-lo. Ela recebe a ajuda de revisionistas através de ataques relativos e diretos contra o Presidente Gonzalo. O camarada Gonzalo “fez ao longo de sua obra a aplicação do marxismo-leninismo-maoísmo para resolver os problemas da luta e classes nacional e internacional” (Declaração de 30º ano do Dia da Heroicidade) o que dá aos 26 anos de encarceramento em regime de isolamento um peso especial. Devido a isto as extensas contribuições do Presidente Gonzalo são um símbolo do internacionalismo proletário, que não só consiste em aprender um dos outros e se apoiar entre si politicamente, mas também a tomar isto firmemente na experiência e no desenvolvimento do proletariado internacional para aceitar e utilizá-lo como base ideológica para o desenvolvimento de seu próprio trabalho, como ensina o camarada Lênin, líder da Revolução de Outubro e criador do Partido Bolchevique. Neste contexto, também nos parece importante mencionar que a guerra popular no Peru no ano passado realizou cada vez mais com ações e expressões das quais se adquire o conhecimento a nível internacional. Este é um desenvolvimento muito importante e mostra que a guerra popular no Peru está progredindo apesar das difíceis circunstancias.

A guerra popular na Índia, de muitas maneiras mais potente e atualmente mais completa, dirigida pelo Partido Comunista da Índia (Maoísta), PCI Maoísta, segue sendo um farol para todas as forças realmente revolucionárias e comunistas de todo o mundo. Desenvolve-se em ondas e irregularmente, assim como a revolução mundial proletária em geral, sobretudo nas condições concretas da guerra deste povo em um país que é um subcontinente separado e tendo em vista o fato que esta guerra popular é atacada por uma ampla aliança dos imperialistas e reacionários com extrema brutalidade e sede de sangue. Estas condições enfatizam de uma maneira especial o heroísmo dos companheiros do PCI Maoísta e das massas que dirigem. Sob este aspecto deve fazer-se toda classe de ações efetivas por todas as forças internacionalistas em alusão ao 50º aniversário do grande levantamento de Naxalbari, que aconteceu em maio de 1967 e iniciou a guerra popular de hoje na Índia, que deve ser propagado com todas suas forças.

A partir de um sólido ponto de vista internacionalista proletário, condenamos energicamente não só aos oportunistas abertos e prostrados da classe média, que dão as costas a este grande impulso da revolução proletária mundial, a guerra popular na Índia quando surgem problemas, mas também condenamos mais resolutamente aquelas forças que exploram o prestígio internacional dos companheiros e companheiras da Índia, certos de negociar por sua própria causa. Eles querem ocultar seu próprio atraso e impotência enchendo a boca com muitas palavras sobre a guerra popular, mas seu plano fracassará. Uma das primeiras lições que o PCI (Maoísta) nos dá através da aplicação da guerra popular, é a aplicação e o desenvolvimento científico do marxismo-leninismo-maoísmo às condições em seu próprio país. Outra lição é que a solidariedade com a guerra popular na Índia para o comunista deve surgir do internacionalismo proletário, o que significa que o principal, que podemos fazer para apoiar principalmente aos companheiros da Índia, é desenvolver a reconstituição do Partido Comunista no próprio país e, portanto praticar assim o “Unir-se sob o maoismo!”.

Como sempre, o cretinismo parlamentar segue sendo um dos aspectos mais importantes sobre os quais o revisionismo e o oportunismo tentam se estabelecer e que utilizam como porta de entrada. Vimos isso ano passado na Áustria quando essas forças chamaram a eleger o “menos pior”, Van der Bellen, para evitar que os fascistas abertos, representados por Hofer, ganhassem. Vemos as eleições no Equador, onde as mesmas forças de “esquerda” aplaudem o candidato do imperialismo, e o referendo na Turquia, onde o oportunismo e o revisionismo caíram pelo cretinismo parlamentar nos planos de Erdogan, e vemos a situação dos EUA, onde Trump leva à histeria os revisionistas, oportunistas e liberais em todo o mundo e todos eles em contrapartida definem o anteriormente condenado Obama como supostamente “não-fascista”. A declaração “O 100º Aniversário da Comuna de Paris”, ensina: “Ao longo de quase cem anos, muitos partidos comunistas participaram nas eleições e no parlamento, mas desta forma nenhum partido pode estabelecer a ditadura do proletariado. (…) Se um partido proletário não trabalha entre as massas, não leva uma luta armada, mas delira sobre o Parlamento, só pode adormecer as massas e corromper a eles mesmos.” Quem quer evitar os impulsos mais abertamente reacionários da burguesia utilizando-se dos meios da burguesia (como as eleições burguesas), faz inevitavelmente uma má aliança com uma de suas partes mascaradas como “liberais” e se põe sob sua hegemonia. Mas a luta contra o fascismo “aberto” e o fascismo mascarado de “democrático” não pode ser conduzida sob a perspectiva da “volta da democracia burguesa”. A democracia burguesa é a forma dominante da ditadura do capital na superestrutura de uma era passada do capitalismo, que a introduz como um baluarte contra o fascismo: é uma tentativa já fracassada de dar marcha-ré na roda da história. Por isso mesmo o revisionismo e o oportunismo utilizam o cretinismo parlamentar para desviar a atenção da doutrina que deixou o grande Lênin ao proletariado internacional chamado “Fora o poder tudo é ilusão!”.

Esta consígna deve manter-se porque nos serve como um farol no caminho da luta pela ditadura do proletariado, porque é um guia ideológico para a luta das massas por seus direitos econômicos e políticos que nunca deve ser abandonado em um campo de batalha contra o corporativismo do imperialismo fascista e sobre os grandes levantamentos de massas desenvolvidos no ano passado em todo o mundo. Esta tarefa requer muita clarividência e vigilância dos comunistas, requer uma profunda conexão com as massas e uma ampla compreensão de sua realidade, suas vontades e necessidades. Exige que os comunistas nunca se separem das massas, mas vivam em meio a elas, lutem com elas todas as suas batalhas e trabalhem com elas, pacientemente e por muito tempo, sempre seguindo o método marxista “de desenvolver do pequeno ao grande”. Só assim então nosso trabalho político pode ser desenvolvido para servir a revolução proletária mundial.

O oportunismo e o revisionismo, porém, querem que esqueçamos que tudo deve servir a reconstituição do partido e a conquista do poder político, pelo que exigem que deixemos de ser comunistas, que nos dissolvamos nas massas, ao nível mais baixo, até não ser mais seu guia vermelho. Mas a diretriz ideológica do camarada Lênin “Fora o poder tudo é ilusão!” é inequívoca e não deixa nenhuma duvida acerca de nossas tarefas. Convencendo os vacilantes disso, acabando assim com a sensação de insegurança e ajudando a dar uma nova confiança, varrendo todos os elementos incorrigíveis de suas fileiras que dizem outra coisa e querem distrair a atenção dos passos de ferro do proletariado internacional no seu caminho até o poder político e ao comunismo. Lembre-se que o camarada Mao disse: “Onde a vassoura não chega a poeira não vai desaparecer por si só!”.

A reação tenta neutralizar a tendência das massas para a revolução com todas as suas forças, e isso se expressa em furiosos ataques do oportunismo e do revisionismo contra a ideologia do proletariado, o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente o maoismo.

Os ataques ao feminismo proletário – que faz parte do maoísmo e não é nenhuma ideologia independente, deve-se enfatizar aqui- sobretudo, e isto inclui sua negligencia sistemática, uma vez que é no tema do movimento de mulheres que está a questão de uma grande parte das camadas mais baixas do proletariado. Os ataques contra o feminismo proletário são ataques contra o maoismo, e vice-versa. Querem separar as massas mais avançadas do movimento de mulheres concretamente das posições vermelhas. Portanto, foi importante realizar muitas lutas neste campo no ano passado, o que nos deu um entendimento mais profundo de algumas questões ideológicas e desenvolveu nossas posições políticas sobre este tema. Isto é confirmado pelas nossas avaliações nas declarações pelo 1º de maio dos últimos anos, que claramente apontam para as lutas que se aproximam no movimento de mulheres.

Através dos ataques do chauvinismo e do nacionalismo, a burguesia está cada vez mais tentando dividir as massas de forma mais agressiva e reunir-se em torno da bandeira imperialista ou explorar as massas pelos interesses imperialistas. As posições liberais não são menos nocivas para a luta do proletariado do que as abertamente reacionárias mencionadas aqui. Pra interromper os planos políticos da burguesia contra as massas nesta questão, é imperativo que os comunistas e as forças verdadeiramente revolucionárias coloquem com pleno compromisso o internacionalismo proletário no topo da sua agitação e propaganda.

O comunista tem que tomar o internacionalismo proletário como ponto de partida para seus pontos de vista e trabalho e, em sua posição vermelha não deve tampouco deslizar de posições antiimperialistas para um ponto de vista oportunista. Em comparação com o proletariado e os povos do mundo, os comunistas dos países imperialistas têm nisto uma responsabilidade especial e devem lutar decididamente contra a nação imperialista. Não deve haver transfiguração ou atitude liberal em relação à nação imperialista. Se isso suceder, é um ataque contra o internacionalismo proletário. A posição da classe proletária deve ser firme e clara, não só na contradição entre imperialismo e os povos e nações oprimidas, mas também sobre a questão das contradições inter-imperialistas. Os comunistas não podem se deixar intimidar quando vêem a intensificação destas contradições e reconhecem a insistência do imperialismo para uma nova guerra mundial. Mobilizam-se para a derrota infligida aos imperialistas pelos povos do mundo, apóiam as lutas antiimperialistas e desenvolvem seu trabalho como parte da guerra popular mundial contra a guerra mundial imperialista e a reação. Baseiam-se firmemente na universalidade da necessidade de reconstituição do Partido Comunista e o inicio da guerra popular.

Uma importante e grande expressão de elevação e defesa do maoismo na Áustria foram mais além das numerosas atividades que ocorreram em torno dos 50 anos da proclamação da Grande Revolução Cultural Proletária e a comemoração do 40º aniversário de morte do presidente Mao Tse Tung. Representam uma clara expressão da ideologia do marxismo-leninismo-maoísmo na Áustria. Estas atividades produziram novas forças que se afirmam na luta de classes com toda a força para dar tudo pela luta e pela reconstituição do partido, e elas semearão, nas massas, a bandeira vermelha muito mais ampla e profundamente. Estes foram avanços muito importantes. Este bons desenvolvimentos estiveram a serviço dos objetivos da proletarização e da militarização da reconstituição e da direção. Sua deficiência foi no desenvolvimento da aplicação ideológico em termos de iniciativa e criatividade, na prática e na teoria, bem como no estabelecimento de posições firmes e claras, que, no entanto, devem manter elevado grau de flexibilidade. Estas realidades contraditórias devem ser vistas e entendidas para fazer as futuras lutas ideológicas mais potentes e dinâmicas, a fim de cumprir com as tarefas históricas e desenvolver melhor direção. Há, também, na batalha que se avizinha poderosa razão para isso, pois é o ano do 100º Aniversário da Grande Revolução Socialista de Outubro.

Fazemos um chamado para que se desenvolvam fortes e criativas iniciativas nessa brilhante e histórica ocasião, e que não se poupem esforços para difundir os ensinamentos do grande Lênin à luz da terceira, superior e nova etapa da ideologia do proletariado, o maoísmo, e desenvolvam-se ações de todo tipo, que atendam a missão histórica do proletariado e ressaltem o papel dos comunistas. Os bolcheviques com Lênin a cabeça abriram uma nova era enquanto destruíram a maquinaria do Estado imperialista e construído o socialismo, que foi defendido depois da morte de Lênin pelo camarada Stalin. O fizeram baseando-se nas massas, com um Partido proletário de combate dirigido firmemente como o estado maior e ferramenta do proletariado. A revolução bolchevique nos mostra a grandeza e a necessidade do Partido Comunista, como máquina de luta do proletariado. A posterior construção do socialismo desenvolveu uma força e dinamismo que até então o mundo não conhecia na história da humanidade. O desenvolvimento da construção socialista na União Soviética tem mostrado de maneira impressionante até a data que as massas são os verdadeiros heróis da história que lhes é inerente uma criatividade sem limites. Todos os revolucionários e comunistas devem se inspirar nisso, e eles próprios e todos os simpatizantes devem ver que eles só podem exercer seu poder, suas próprias possibilidades na luta de classes se estão sobre a sólida base do proletariado, única ideologia científica: o maoísmo, aplastando o ego burguês, assumindo suas responsabilidades com o proletariado internacional e com a revolução proletária mundial como parte de uma nascente máquina de combate!

Viva o marxismo-leninismo-maoísmo!

Longa vida aos 100 anos da Grande Revolução Socialista de Outubro! Viva a revolução proletária mundial!

Estabelecer o internacionalismo proletário está em primeiro lugar!

Fora o Poder tudo é ilusão!

Comitê de Fundação do Partido Comunista (Maoísta),

Abril de 2017, Áustria.