Nota do blog: Profunda análise dos revolucionários alemães dissecando as pretensões e as maquinações, o conluio ea pugna, principalmente a pugna do imperialismo alemão com demais potências imperialistas por converter-se em superpotência e ambicionar a hegemonia mundial. Traduzido a partir da versão espanhol disponibilizado por vnd-peru.blogspot.com; publicado originalmente em alemão por Dem Volke Dienen(Servir aoPovo – Alemanha).
Daqui, destacamos estas inolvidáveis conclusões ao fim do documento:
“É dever dos comunistas na Alemanha lutar contra o imperialismo alemão, qualquer convergência com ele será rechaçada. Este é um princípio importante, é uma importante linha divisória com o revisionismo e seus engendros. A luta contra o imperialismo alemão é para os comunistas na Alemanha no período atual, uma luta pela reconstituição do Partido Comunista da Alemanha sobre a base o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo e as contribuições de validez universal do Presidente Gonzalo. Cada dia que retarda este objetivo é sempre novo e maior o sofrimento provocado pelo imperialismo alemão contra o proletariado internacional e os povos do mundo”.
Proletários de todos os países, uni-vos!
A busca do imperialismo alemão por converter-se em uma superpotência
O imperialismo alemão está voltando-se cada vez mais forte. Tendo imposto sua direção na União Europeia através de seu domínio econômico e político contra os outros Estados imperialistas, e continua impondo-a, há alguns anos também fortalece sua força militar móvel e libera sua agressão imperialista contra os povos do mundo para, assim, forçar uma nova repartilha do mundo. Para isso, houve, há alguns anos, a preparação propagandística. Exemplo disto é Gauck, quem como presidente ou, melhor, na função de um capelão protestante, viajou de um lugar a outro do país e predicou a necessidade de “defender” a RFA (República Federal da Alemanha) na ponta do revolver.
O assinalado anteriormente parece ter-se completado, porque o documento ao que aqui se refere: “Livro Branco de Política de Segurança e Futuro do Exército, 2016”, também chamado “O Livro Branco da Defesa”, é um salto na pretensão do imperialismo alemão de converter-se em uma superpotência. Por esta razão, queremos fazer algumas observações sobre o documento, que foi publicado em junho deste ano [2016]. Temos decidido fazer citações muito extensas do Livro Branco para apresentar a evolução do imperialismo alemão neste aspecto o mais exatamente possível. Os sublinhados nas citações são para deixar alguns pontos chaves mais claros. O documento é, como Angela Merkel sugere em seu prólogo, não somente um documento sobre a questão da orientação do Exército Alemão (Bundeswehr) como força militar, senão que constitui um documento de político de todo o Estado imperialista e seu plano para os próximos anos para pugnar por uma nova divisão do mundo.
“Este Livro Branco de Política de Segurança e Futuro do Exército, 2016, abrange os conceitos básicos da política de segurança alemã e proporciona o marco em que esta tem lugar. Este livro identifica para o conjunto do governo federal os campos de projeção da política de segurança alemã. ” 1
E no prólogo do Livro Branco se diz:
“O Livro Branco de Política de Segurança e Futuro do Exército é o documento supremo dos fundamentos da política de segurança da Alemanha. Este dá a ubiquação e o curso estratégico para a determinação da política de segurança alemã. Isto faz com que seja uma guia essencial para as decisões políticas de segurança e as ações de nosso país. Proporciona um marco conceitual e substantivo e oferece os laços para as estratégicas gerais e dos setores específicos. O Livro Branco define a ação e a projeção das pretensões da política de segurança da Alemanha. É uma expressão de nossa compreensão da política de segurança. Com base nos valores e interesses nacionais, e a análise das condições de segurança, formula as prioridades estratégicas de Alemanha e as traduz nos campos de projeção da política de segurança alemã. ” 2
O Livro Branco mostra claramente como deve orientar-se todo o aparato do Estado da RFA para servir à agressão do imperialismo alemão, isto determina, ademais da política exterior, tanto militar como economicamente, como a política interna nos “tempos de tormenta” que estão adiante.
Comparação dos gastos de segurança no pressuposto federal
Inclusive os números falam este idioma, como no novo pressuposto para 2017 e o plano financeiro para os maiores gastos que se devem planificar até 2020. O pressuposto para 2017 contempla um gasto de 328,7 milhões de euros, ante aos 316,9 milhões em 2016, isto é um incremento de 3,7%. Em 2020, o pressuposto vai se incrementar de 32,4 milhões para 349,3 milhões de euros. Ao longo do período se pretende que “nenhum novo endividamento” se incluirá. O “pressuposto de defesa” para o ano de 2017 aumentou de 1,7 milhões para 36,6 milhões de euros. De acordo com o esboço do pressuposto federal, se prevê aumentar os fundos para a participação estrangeira que se planteiam aqui, além dos destinados a melhorar o equipamento das forças armadas alemãs; no texto: “em vista de uma variedade de tarefas, sujeitas a mudanças constantes, em missões internacionais, assim como da aliança e da defesa nacional”.3 Até 2020 o gasto nesta área deve incrementar-se em um total de 10,2 milhões de euros, quase um terço de aumento dos gastos nesse período (um incremento mais alto se dá somente no chamado gasto social, em 16,1 milhões de euros).
O aumento do gasto militar foi preparado nos últimos anos com propaganda massiva, os exemplos incluem o debate público sobre as supostas armas defeituosas ou de que os helicópteros do Exército Federal não podem voar. Cabe ressaltar que foi estabelecido no marco da OTAN, que os países membros deveriam ter como objetivo pressuposto colocar pelo menos dois por cento do seu PIB em “gastos de defesa”, o que seria de uns 50 milhões de euros para a RFA, dos quais 20 por cento dos gastos militares seria em armamento. O gasto para o Ministério do Interior 2017 aumentou em grande medida com um 6,9% a 8,34 mil milhões de euros. Dessa quantidade, 4,3 mil milhões de euros se destinarão a “segurança interior”, somente para a polícia federal se destinará 3,1 milhões de euros. Em 2020 se investirão um total de 2,6 mil milhões de euros a mais. Outro aspecto, além de fins de guerra interna e externa está a questão da chamada ajuda e cooperação para o desenvolvimento. Nesta área, o gasto aumentaria para 8 mil milhões de euros. Também se estabelecera 6,3 mil milhões de euros para a “luta contra as causas do movimento de refugiados”, que, sem dúvida, se distingue da ajuda ao desenvolvimento. Os diversos, gastos4 orçamentários dispersos da RFA para a agressão imperialista contra o proletariado internacional e os povos do mundo, sob os elementos de “questões de segurança”, fazem conjuntamente um total de 63,84 milhões de euros para 2017, que em comparação a 2016 (54,31 mil milhões de euros), tem um aumento de quase 10 mil milhões de euros. Também cabe destacar o fato, que só o Ministério de Assuntos Exteriores, a instituição competente para a “cooperação pacífica”, em 2017 recebe menos dinheiro que o ano anterior.
Desenvolvimento dos gastos reais nas áreas de segurança (esquerda) e o desenvolvimento do orçamento federal e do gasto militar real (a direita, deve-se notar que informação tão precisa como o “como o combate a causa do movimento de refugiados” não aparece registrada no plano financeiro para 2020)
A pretensão acrescentada a participação do imperialismo alemão na nova repartilha do mundo e determinado principalmente às nações oprimidas, que deve orientar a expansão do poder militar do imperialismo alemão, tem sido formulada, no Livro Branco, assim:
“A multipolaridade e deslocamentos de poder geopolítico serão o resultado de cada dia mais crescente influência econômica, política e militar dos Estados mais importantes, particularmente na Ásia, África e América Latina. Sociedades de crescimento dinâmico que conectam seu crescente Bem-estar e sua participação no valor global com sua pretensão de maior influência nos assuntos regionais e globais. Que apoiam esta pretensão também em um aumento significativo de seus gastos de defesa e uma intensificação da coordenação de seus interesses no desenvolvimento de novos grupos de estados e organizações. ”5
Lutando por converter-se em uma superpotência
O imperialismo alemão pretende passar de ser uma potência à uma superpotência imperialista para contender pela hegemonia mundial. Esta questão se expressa muito claramente no Livro Branco e é muito claramente expressa no que segue. Para alcançar esse objetivo se baseia principalmente na União Europeia, como uma aliança de potencias imperialistas europeias ocidentais encabeçados pela RFA, que também conta com vários países semicoloniais da Europa do Leste do Báltico incorporados entre outros. A UE representa uma das maiores potencias econômicas do mundo, incluindo que conta com o maior mercado comum do mundo. A importância econômica da UE é clara, entre outras coisas, é a única entidade não estatal que está representada na “Organização Mundial do Comercio” (OMC). Dentro deste poder econômico, a RFA, é a maior potência econômica, com um produto interno bruto de três bilhões de euros frente a seus competidores imperialistas mais fortes da UE, França e Reino Unido. Este último será finiquitado como o competidor direto do imperialismo alemão na UE, tão pronto seja completado o Brexit, o qual é apurado por vários representantes do imperialismo alemão. Politicamente, a RFA, está dentro da UEcomo a melhor situada, por sua população média ter uma clara vantagem em diversas instituições da mesma, como o Parlamento da UE. Lá, a RFA influencia significativamente nas decisões e votações, sem que tenha grande maioria, já que não é mais a fração mais forte dentro do Parlamento.6 Outra importante instituição com a que o BRD assegura e amplia seu domínio dentro da UEé o Banco Central Europeu (BCE). Os votos no BCE estão ponderados pelo PIB do país involucrado e, por outro lado, pelo capital, que um banco nacional centra possui lá. A RFA mantém lá a maior parte, com uns 18 por cento, seguido da França (14,18%), o Reino Unido (13,67%), Itália (12,31%) e Espanha (8,84%). Portanto, tem aqui um duplo sobrepeso já que, por um lado, tem o maior PIB e, em segundo lugar, tem a maior ação de capital. Com o BCE, se controla a moeda comum, entre outras, pela política de tipos de interesse de seu BC. Em segundo lugar, o BCE compra bônus do governo dos países do euro, o valor dos quais por sua vez, pode ser determinado pelos tipos de interesses. Desse modo, o BCE determina que países do euro podem ter capacidade de pagamento.7 No Livro Branco se formula claramente como consolidar a União Europeia sob a hegemonia alemã e ampliar seu significado: “Na busca de um firme compromisso a Alemanha sempre está buscando o equilíbrio das instituições europeias para frear a interação de forças centrífugas para mediar entre posições em conflito, fazendo possível uma ação conjunta. Uma vez concertada, a política europeia goza de um alto grau de legitimidade e uma ampla ressonância. ”8
Estender sua hegemonia a outros países europeus é um objetivo adicional do imperialismo alemão:
“Além disso, a Alemanha segue perseguindo o objetivo de uma política de segurança, com a participação de todos os estados do continente europeu. ”9
A subordinação dos diferentes Estados sob a autoridade da UEcomo “integração europeia”. É destacada em diferentes contextos em todo o Livro Branco.
Uma vez, que o imperialismo alemão, como já descrito, subordinou fundamentalmente a UEna economia e a política, agora também está decidida a subordinar a UEe seus Estados membros no aspecto militar com o fim de facilitar o caminho à superpotência. Para isso, quer usar a base econômica e política de sua hegemonia na UE, para “passo a passo estabelecer uma compreensão europeia guia. ”10 Esta “filosofia de gestão” provavelmente deveria ser principalmente uma compreensão de chefia pelo imperialismo alemão.
Um começo na direção militar está fazendo-se, quando no Livro Branco em repetidas ocasiões fomenta-se a criação de uma “indústria europeia de defesa”
“A indústria de defesa independente, potente e competitiva na Europa, incluindo a disponibilidade nacional de tecnologias chave é imprescindível.
– A cooperação-multinacional deve ser reforçada pelo enfoque de nação líder
– A inovação é a chave para assegurar o futuro11
– A europeização respeitando as tecnologias chaves a nível nacional. ”
“Todaviaa indústria da defesa na UEestá orientada a nível nacional e muito fragmentada. Isto dá lugar a estruturas de custos não satisfatórias, desvantagem na competição internacional e, portanto, potencialmente maior peso em nosso orçamento de defesa. O enfoque nacional também pode conduzir a uma falta de operabilidade entre as forças armadas da Europa em operações conjuntas. Portanto, é importante planejar juntos as capacidades militares para desenvolver, adquirir e proporcionar e incrementar a operabilidade entre as forças armadas na Europa, para que a melhora de sua capacidade continue. O Exército Federal está apoiando os esforços do governo federal em apoio dos processos necessários para este fim dentro de suas possibilidades.
Ao mesmo tempo é necessário preservar sua própria soberania tecnológica mediante a manutenção de tecnologias chaves a nível nacional e, portanto, garantir a capacidade e a segurança do abastecimento militar. ”12
Estes planos não são tarefas vagas que o imperialismo alemão expõe, senão que já estão no caminho de sua realização. Assim surgiu o Airbus Grupo, por exemplo, formado a partir da fusão de vários fabricantes de aviões da Alemanha, França, Reino Unido e Espanha. Entretanto, o Airbus tem um papel importante na indústria de defesa da Europa. Outro exemplo é o projeto de fusão entre a fabricante alemã de tanques Kraus-Maffei Wegmann (KMW) e seu congênere francês Nexter. Ambos fundaram o holding misto denominado KMW e Nexter Defense Systems (KNDS), em dezembro de 2015.13 Pois bem, no futuro os projetos de armamento dos países da UE já não são só nacionais, senão que se anunciam para as empresas em toda a UE, o controle dos grandes monopólios de armamento cai em mãos da RFA através de projetos tais KNDS como o qual cai em suas mãos o controle da “indústria europeia de defesa”. Que para o imperialismo alemão é a chave para alcançar o domínio militar na UE. Além disso, os custos de desenvolvimento e fabricação de armamentos e equipes militares individuais serão dispersos a outros países da UEpor este método, enquanto que a República Federal da Alemanha mantém o controle sobre a distribuição. Esta é a intenção de criar uma divisão do trabalho na “indústria de defesa europeia”, de modo que nem todos os países dispõem de tudo ao mesmo tempo e são capazes de fazer tudo, que é o conceito de “Estado marco”, desenvolvido pela República Federal da Alemanha, que no Livro Branco com frequência é mencionado.14Mas como já foi dito é a chave para o imperialismo alemão para estabelecer seu próprio mando. Assim assume a Agencia Europeia de Defesa, o planejamento e programação dos recursos para os armamentos da UE.15 O princípio é o mesmo do Banco Central Europeu, se cria algo em comum na UE, a continuação, a hegemonia da Alemanha está assegurada através de um grêmio de controle de onde se impõe o imperialismo alemão. Para este plano, o imperialismo alemão baseia-se em seu domínio econômico e político conquistado previamente dentro da UEe sobre esta base fará valer sua chefia aqui, onde todavia não tem tido êxito, mas é o que vai acontecer mais cedo ou mais tarde, quando uma das partes – a mais forte- se impor. Claro que, caem dentro dele em especial, os países oprimidos dentro da UEque seguem sob o domínio do imperialismo alemão. “Um estado (sempre que seja possível como contratante e como cliente) toma em uma só mão a iniciativa no desenvolvimento e na realização de um projeto (missão de nação líder). Também se aplica à Alemanha, para promover a função de nação líder de outros países, para viver de acordo com o desejo de suas próprias normas em projetos-nação-líder selecionados.
(…)
O objetivo deve ser que os Estados europeus deem o seguinte passo até uma estrutura industrial realmente integrada na Europa. ”16
Aqui, o imperialismo alemão, sem dúvida, se reserva de certas tecnologias chaves para completar e desenvolver por sua conta. Desta maneira se mantem paralelo a criação da “indústria europeia de defesa” sua soberania nas armas estratégicas. As tecnologias chaves incluem submarinos, sistemas criptografados e os tanques. Seus fabricantes alemães se mantem com os subsídios sob a direção centralizada da RFA, sobre isto se falará mais à frente.
Sem dúvida, com o controle da indústria de defesa da UE, o imperialismo alemão não está, todavia, satisfeito. A chamada Política Comum de Segurança e de Defesa (PCSD) como parte da chamada Política Comum Exterior e de Segurança (PCES) da UE deve ser impulsionada.
“A Alemanha tomou repetidas iniciativas – sobretudo a estabelecida conjuntamente com França e Polônia com o foro de consulta “Triângulo de Weimar”- para desenvolver e aprofundar a PCSD. Mas tem que ser utilizada ainda melhor e mais eficaz no futuro. ”17
“O PCSD incluirá a definição progressiva de uma política de defesa comum da União. Isto deveria conduzir a uma defesa comum. Neste sentido, os Estados membros devem apoiar-se mutuamente em virtude da cláusula de solidariedade da UEno Tratado de Lisboa, no caso de uma agressão armada no território de um Estado membro, os demais membros devem prestar toda a assistência em seu poder e o apoio necessário. Artigo 42, parágrafo 7 do Tratado foi invocado pela primeira vez na história da UEdepois dos ataques terroristas em Paris em novembro de 2015, na França. Em geral, os interesses de segurança, em vista das mudanças geopolíticos e as tendências demográficas globais, à longo prazo, só podem se executáveis com um elevado grau de esforço comum para que assim os países da Europa possam manter seu peso político. ”18
Portanto, a política de guerra da UEdeveria ter lugar central. Por isso a PCSD compreende o civil-militar, medidas militares e policiais. Para seu planejamento serão criadas estruturas permanentes, por exemplo, o Comitê Político e de Segurança (CPS), o Comitê Militar e o Estado Maior da UE. Mas além destes organismos, também há no plano militar e no plano ou nível policial há um forte aumento da necessidade da união de forças, não é à toa que, o do “exército europeu”, foi este ano novamente um tema. Em concreto, estabelecer os chamados grupos de combate da UE, que se compõem de uns 1500 soldados de diferentes países da UE e deve ser operativo dentro de 10 a 15 dias. O objetivo da UE é dentro de 60 dias poder deslocar até 60.000 soldados por pelo menos um ano.19 Na atualidade, no marco da PCSD, levam a cabo pelo menos 6 operações militares, ante toda África e seu arredores.
A questão do enfoque “país dirigente” (“nação líder”) e do “Estado marco” deve ser vista como parte da centralização da política de guerra da UE e a aplicação do comando militar. A definição de nação-líder é:
“Uma nação líder é uma nação com a vontade e a capacidade, a competência e a influência, de pôr à disposição os elementos essenciais da consulta política e a chefia militar para coordenar o planejamento, a equipe e levar a cabo a operação militar de coalizão. Em um marco organizacional muito tenso, proporcionado pela nação-líder, podem ser determinadas, outras nações que participam na coalizão, o papel funcional da nação-líder-agente (s), para pôr à disposição certas críticas específicas funções subordinadas e/ou coordena-los e leva-las a cabo, sobre a base da capacidade nacional. Estas construções podem ser consideradas a nível estratégico, operativo e/ou tático. ”20
O enfoque nação-líder é a aplicação da direção de um estado imperialista em uma agressão imperialista e a subordinação das capacidades militares de outros países com o fim de aumentar o número de tropas e distribuir certas tarefas a outros aliados. A RFA quer adquirir para si capacidade para isto e igualmente ter a possibilidade de transmitir a seus aliados diferentes tarefas. Este conceito se aplica, no fundamental, às missões militares individuais ou a coalizões. O conceito de “Estado marco” abarca, sem dúvida, um processo muito mais profundo e à longo prazo, que deixa claro que o imperialismo alemão busca subordinar militarmente tanto a UE como aos estados membros.
“O conceito alemão de nação-marco (engl.: Framework Nations Concepts – FNC) é uma contribuição chave para o debate europeu sobre a cooperação de defesa: O qual permitirá receber as capacidades europeias através da cooperação continua, e assim garantir a capacidade operativa dos exercícios europeus. ”21
“De acordo com o conceito, deveriam formar grupos europeus: grupos de Estados menores e maiores deverão, no futuro, tratar em forma intensiva sobre quem permanentemente, que equipes e que tropa, mantém à disposição. A direção do agrupamento se faz à cargo, em cada caso,à “nação marco”. Esta põe especialmente a indispensável equipe militar para a cooperação, quer dizer, a logística, a gestão de instalações, etc. A esta coluna vertebral atracam os exércitos menores suas habilidades especiais, tais como a defesa aérea, ou pioneiros. ”22
“A aplicação do conceito seria equivalente a organizar militarmente aos países europeus em torno aos poucos países grandes, os mesmos que adiante manterão um amplo espectro de capacidades. ”23
Em primeiro lugar, legitimando assim (Alemanha) a preservação da gama anterior de suas estruturas e capacidades militares nacionais – em linha com a máxima “amplitude antes que profundidade”, que segue reforma do Exército Federal. A profundidade, quer dizer, a capacidade de suportar uma operação, que perde o Exército Federal pelas reduções previstas, que se recuperará pelas contribuições dos demais […]. Em segundo lugar, a FNC planejará a planificação da defesa internacional a um novo nível. Os sócios devem estabelecer planos coordenados, detalhados e confiáveis. ”
“Mas a FNC explicita a dependência dos fundamentos do plano: Cria-se unidades multinacionais das quais as partes nacionais só com dificuldade podem separar-se de novo. ”25
O imperialismo alemão já tem dado os primeiros passos neste tema, de modo que a brigada móvel de ar holandês foi incorporada em uma estrutura de mando alemão e dez estados estão expressando seu interesse deste tipo de “cooperação” sob a direção da RFA.
Neste ponto, deve-se fazer uma nota. Inclusive se o imperialismo alemão aspira a desenvolver-se à superpotência e o faz assim por escalões, não acontece isso sem dúvida claramente. A superpotência imperialista mais forte e, portanto, o principal inimigo dos povos do mundo segue sendo o imperialismo ianque e a existência do imperialismo alemão só a sua sombra, como mostra a situação na Ucrânia. Onde o imperialismo alemão deslizou o timão da mão e os ianques tem tomado o comando sob sua competência. Mas a vontade do imperialismo alemão está claramente fixada, sempre deverá desenvolver-se mais de maneira independente do imperialismo ianque. Isso explica a reação do capital financeiro alemão e suas diferentes frações ante os resultados das eleições no USA. Como, quando a chanceler alemã finge que pode impor condições a nova administração ianque, para uma maior cooperação. Assim, o capital financeiro alemão intenta acelerar o processo que já começou, porque o desenvolvimento à superpotência do imperialismo alemão só é possível contra a vontade do imperialismo ianque. No Livro Branco, isto se leva a cabo:
“[…] Para promover desenvolvimento mais potente da capacidade europeia e uma interconexão fechada entre as forças armadas europeias, dentro do enfoque nações-marco, destinada a reforçar o pilar europeu da OTAN. A Alemanha está aqui disposta a aportar à frentee de atuar em uma amplitude considerável como nação-marco. ”26
“Assim, a associação de segurança transatlântica evoluirá de forma mais intensa e frutífera, tanto mais como os europeus estejam dispostos a assumir uma parte maior da carga comum – e marchem como nossos sócios estadunidenses pelo caminho de tomar decisões conjuntas. Alemanha advoga pela responsabilidade coletiva, que surge dos valores euro atlânticos fundamentais comuns. ”27
“Reforçar o pilar europeu da OTAN
A importância do pilar europeu na OTAN está crescendo. Os Estados europeus membros estão chamados a assumir mais responsabilidade – também em termos de uma distribuição da carga mais equilibrada. Especialmente nisto a Alemanha adquire uma responsabilidadeespecial.
[…]
A Alemanha introduziu o conceito de nação-marco na OTAN. Os Estados membros de Europa se comprometem por este a um enfoque estruturado e vinculante para usar suas habilidades no cúmulo de capacidade multinacionais e também para estruturar-se nas grandes organizações. Por conseguinte, o Governo Federal se compromete a uma maior relevância e visibilidade da capacidade dos dispositivos europeus na aliança. ”28
“Fortalecer o pilar europeu da OTAN” significa não outra coisa que utilizar a UE para questionar cada vez mais acentuadamente a hegemonia do USA e para este propósito serve tudo o que se faz agora “en vista de Trump”. Também, a situação na Ucrânia se volta a utilizar agora mais firmemente para deslocar-se com maior rapidez da hegemonia do imperialismo ianque. Portanto, a Alemanha e França tomam o chamado formato de Normandia para as negociações entre Rússia e Ucrânia.
O fim justifica os meios
No caminho até concretizar suas aspirações de ser superpotência imperialista, o imperialismo alemão reforçacontinuamente sua agressividade até o exterior. Inclusive agora está envolvida em uma variedade de missões militares com um enfoque na Europa (especialmente na antiga Iugoslávia), África e Ásia ocidental. A operação mais recente é o apoio aéreo para a guerra contra os povos árabes no Ocidente da Ásia. Sem dúvida, apesar das operações existentes, a vontade clara e a tendência é multiplicar estas apostas mais, todavia. A conclusão do Livro Branco para os últimos anos é: “O Exército Federal se converteu em um ‘Exército em operações. ”29
As justificativas da maior agressão externa se têm formulado assim:
“A Alemanha é um país altamente conectado globalmente, não somente devido a sua importância econômica, política e militar, senão também em vista de sua vulnerabilidade, por isso sua responsabilidade de participar ativamente em formular a ordem mundial. A Alemanha se percebe cada vez mais como um ator chave na Europa. Esta percepção cria sua própria realidade – no sentido das crescentes possibilidades de ação, senão também na relação com as conseguintes responsabilidades.
[…]
A riqueza e o ingresso nacional na Alemanha dependem altamente das condições de seu funcionamento – na Europa e no mundo. ”30
“Na sinopse, se expões os seguintes interesses da política de segurança:
-Proteção dos cidadãos e a soberania e a integridade territorial de nosso país;
-Proteção da integridade territorial, a soberania e os cidadãos de nossos aliados;
-Manutenção da ordem internacional baseado em normas baseadas no direito internacional;
-Bem-estar para nossos cidadãos pela prosperidade de nossa economia e o comercio internacional livre e sem obstáculos;
-Promover o uso responsável dos recursos limitados e dos bens escassos do mundo;
-O aprofundamento da integração europeia e o fortalecimento da associação transatlântica. ”31
“Pôr em perigo a informação, a comunicação, serviços públicos, transporte e linhas de comércio e a segurança das matérias primas e energia
A prosperidade de nosso país e o bem-estar de nossos cidadãos depende em grande medida também o futuro do uso sem impedimento das linhas globais de informação, comunicação, serviços públicos, transporte e comércio, assim como as matérias primas garantidas e abastecimento de energia. Uma interrupção do acesso a estes bens públicos globais na terra, no mar, no ar e no espaço virtual, a informação e o espaço carregam riscos substanciais para o funcionamento do nosso Estado e a prosperidade da população. Além dos ataques terroristas, deve-se levar em conta a pirataria, sanções políticas, econômicas ou militares como possíveis causas como os Estados falidos e as crises regionais. As crescentes inversões dos distintos países com as quais as capacidades de acesso de terceiros a determinadas zonas são bloqueadas (“Anti Acesso/ Area Denial”), são de particular relevância.
Dado o grande número de potenciais causas e metas a Alemanha, com seus aliados e sócios devem implementar com flexibilidade elementos de seus instrumentos de política exterior e de segurança, para prevenir ou corrigir as interferências ou bloqueios. ”32
“3.3 Uso sem impedimento das linhas de informação, comunicação, serviços públicos, transporte e comércio e a segurança das matérias primas e energia
Nossa economia depende também de abastecimento de matéria prima segura e rotas de transporte internacional de segurança como o funcionamento dos sistemas de informação e comunicação;
A segurança das rotas marítimas de abastecimento e a garantia da liberdade em alto mar são de suma importância para nação dependente em grande medida do comércio marítimo para uma nação exportadora como a Alemanha. As interrupções de nossas linhas de abastecimento pela pirataria, o terrorismo e os conflitos regionais podem ter um impacto na prosperidade no nosso país. […]. Portanto, a Alemanha deve ocupar-se para o livre uso da terra, ar e mar, assim como a cibernética, a informação e o espaço. A revisão do acordos e instituições a respeito é uma tarefa essencial para o futuro. ”33
Os “interesses alemães” vão obviamente, também, muito mais além das fronteiras da Alemanha. Outros países e seus cidadãos devem ser “protegidos” pelo imperialismo alemão, que não é outra coisa que a ambição de estabelecer protetorados e uma boa desculpa para intrometer-se nos assuntos de outros países. Por outro lado, se define claramente que o imperialismo alemão não pode seguir existindo e fortalecendo sem aumentar a subjugação e a exploração de outras nações e o proletariado internacional. Vincula seu poder e riqueza abertamente junto a defesa dos interesses econômicos no mundo. Fez uma declaração que há uns poucos anos lhe custou um Presidente alemão ser expulso do cargo (só porque “traiu” a verdade), isso ali já está abertamente formulado em um documento de política básica da RFA. Ao mesmo tempo prepara-se a proteção do “bem-estar” da população no país do imperialismo alemão, como uma expressão da necessidade de superganâncias dos imperialistas para subornar a maioria da população e assim “garantir a paz”. Portanto, por exemplo, também é necessário assegurar as rotas marítimas para a “Alemanha como nação exportadora”. Espera-se que o acesso a outros mercados nacionais fora da UE para receber ainda maior importância para o imperialismo alemão. O sublinhado inúmeras vezes no Livro Branco de “assegurar as rotas marítimas” seguramente pronto se transladará a atualizar a Armada Alemã. Por isso, a “participação ativa em conformar a ordem global” é um ponto chave no Livro Branco, esta disposição reafirma, mais uma vez, na pugna pela nova repartilha do mundo.
“As prioridades estratégicas da Alemanha formuladas sobre a base de nossos valores e interesses, e no espelho dos desafios a ação política de segurança afirmam nosso país. Elas proporcionam a base para a determinação dos campos do projeto a nível nacional e internacional como um foco de compromissos de política e segurança alemãs. Para concretizar as prioridades estratégicas, que a Alemanha, quer fazer para proteger seus interesses no entrono de segurança e o que está feito para assumir a responsabilidade e a chefia. ”34
“No futuro sempre haverá situações nas que só com uma robusta, legitimada pelo direito internacional, intervenção militar permitirá a diplomacia subir a soluções políticas aceitáveis. ”35
“Tendo em conta o aumento da responsabilidade da segurança da Alemanha devemos ser capazes de suportar estes desafios, segundo seja necessário, mediante o uso das forças armadas alemãs de imediato. ”36
“O caráter militar da RFA já não se centra na proteção de seu próprio território, ainda que, todavia, no Livro Branco isso esteja como uma hoja de parra. O enfoque claramente está defendendo os interesses do imperialismo alemão e a questão é em que em qualquer lugar do mundo. A propaganda de guerra constante também mostra já suas primeiras repercussões na população alemã, que de acordo com uma pesquisa representativa de novembro do ano de 2016, será já de 41% da população maior de 18 anos, que estaria por uma maior “compromisso” militar da RFA, quer dizer, defensora da política de guerra. O ano passado foi de uns 34%. De acordo com a mesma pesquisa, a porcentagem dessa população com um critério contrário a essa política foi similar ao dos partidários da mesma.37 Se esta pesquisa é realmente representativa ou é só parte da propaganda de guerra, segue sendo questionável. Recentemente, o Exército Federal estava participando oficialmente com 3264 soldados em 14 missões no exterior, principalmente na África e Ásia Ocidental.38 Os limites de mandatos muitas vezes podemser muito mais altos que os soldados envolvidos atualmente, um exemplo é seu destacamento no sul da Ásia, onde há algum tempo 266 soldados estão estacionados, mas o trecho do mandato pode ser de até 1200 soldados. Portanto, o imperialismo alemão mantém aberto os limites para intensificar sua agressão aqui.
No início de 2017 acrescem de novo 500 soldados da RFA, para ser estacionadas estas tropas como parte da missão da OTAN na Lituânia. A missão da OTAN porá em posição um total de 4.600 soldados na Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia contra o imperialismo russo. A RFA tem o comando das tropas estacionadas na Lituânia, tropas internacionais que incluem tropas dos Países Baixos, Bélgica e Noruega. Nos outros países tem cargo de comando os Estados Unidos, Canadá e o Reino Unido. Além dos 500 soldados da RFA, esta estacionará na Lituânia 20 veículos blindados, seis carros de combate e outros 170 veículos.39 No contexto das operações do Exército Federal no estrangeiro estão em atividade em torno de 150 policiais federais, nas diferentes missões em todo o mundo, principalmente nos países africanos.40
O papel da integração dos estrangeiros e a utilização de diferentes nacionalidades são nomeados como fatores estratégicos no Livro Branco:
“A igualdade de oportunidades, a diversidade, a inclusão
A sociedade alemã é colorida e diversa. O Exército alemão vê esta diversidade como uma oportunidade. Comooutras forças o Exército Alemão se beneficia também de uma gama mais ampla de experiência e qualificações. A competência intercultural e o multilinguismo ajuda a cumprir com a tarefa. Especialmente as equipes com diferentes experiências e influências atuam com mais êxito que os grupos homogêneos. Ao mesmo tempo um enfoque consciente na diversidade reforça sua ancoragem na sociedade. Todos estes aspectos contribuem para que o Exército Alemão seja pessoalmente mais forte e com mais êxito na missão. A promoção da diversidade e da igualdade de oportunidades, por exemplo, quanto a sua origem étnica, orientação sexual e identidade de gênero, é uma função de gestão. Como um dos maiores empregadores e diversos no país, o Exército tem o direito de apelara todos os grupos na sociedade.”41
“A multinacionalidade e a integração são e permanecem em todos os principais determinantes do futuro Exército alemão. Elas encontram sua expressão, entre outras, nas estruturas, operações, desenvolvimento de capacidades e na política de armamento. A expectativa de que a Alemanha assuma sua responsabilidade como nação-marco requer o desenvolvimento de capacidades críticas que permitem a participação no desdobramento de outras nações.
[…]
Pelo que o exército é capaz de levar a cabo eficazmente seu papel ampliado qualitativa e quantitativamente como um dos instrumentos da política de segurança alemã. ”42
A importância da integração de outras nacionalidades se enfatiza como algo positivo, algo que “ajuda a cumprir a ordem”. Concretamente, isso significa que é essencialmente importante quando se faz guerra contra outros países que têm soldados que conheçam a língua e os costumes da população local. Isto é especialmente útil em caso de uma ocupação prolongada de um país. Tendo em conta este enfoque estratégico e o relacionando com o momento quando do começo da guerra da Síria se agudizou em 2013, se vê como os imperialistas alemães trabalham planificadamente. Nesse momento, 2013, em que trouxeram 5.000 sírios em avião, as custas do governo e a recepção pelo então ministro do Interior, Frederic da Alemanha, nessa oportunidade não houve nenhuma menção de “refugiado”, “crise de refugiados” ou “caos de refugiados”. Não houve ameaças de deportações e nem houve discussões acerca do aumento da delinquência supostamente pelos refugiados, estes foram colhidas à mão, como se diz,43 pela Oficina Federal de Migração. Agora, vários anos mais tarde, a RFA participa ativamente na guerra na Síria. Que com esses sírios, se construiu uma unidade correspondente para as forças armadas alemãs para intervir melhor na Ásia ocidental e fazer a guerra contra os povos árabes, parece muito provável. Como o imperialismo ianque fez na década de 1960 com os chamados exilados cubanos que foram treinados para o ataque a Bahia de Cochinos, que acabou em um fiasco.
O desenvolvimento como uma arma
O Livro Branco também menciona várias vezes o papel estratégico da chamada política de desenvolvimento:
“Nossa política de segurança deve ser o fortalecimento das estruturas políticas legítimas nas regiões afetadas e fazê-las mais resistentes. A detecção precoce e a prevenção do fracasso do Estado, assim como a estabilização a longo prazo dos Estados frágeis, em seu defeito requerem um enfoque conjunto, que pode mobilizar com prontidão e de forma substancial o desenvolvimento e a segurança de instrumentos adequados estrangeiros, de prevenção e gestão de crise. ”44
“Com a mudança de tendência já iniciada na provisão de recursos em perspectiva – com a estabilização adequada- da política exterior alemã, de segurança, da defesa e do desenvolvimento são os rumos conhecidos e previstos. Um enfoque flexível e sustentado garante uma resposta rápida em caso de acontecimentos previsivelmente difíceis, e os riscos de incidentes.”45
“A Alemanha seguirá este enfoque geral para estabilizar seu entorno internacional do estabelecimento de estruturas governamentais e sociais legítimas e viáveis mediante recursos externos, de desenvolvimento e da polícia e das ferramentas de apoio da lei, da justiça. Garantir a segurança humana e a capacidade dos objetivosautodeterminados e o desenvolvimento sustentável são de igual categoria. ”46
“SEGURANÇA HUMANA
Com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável pela primeira vez a comunidade internacional em 2015, reconhece explicitamente a conexão inseparável da paz e segurança com o desenvolvimento sustentável e a validade dos direitos humanos. A paz e a segurança surgem de forma permanente só entre o Estado de direito e as sociedades inclusivas com o bom governo e instituições fortes. Uma ordem mundial associada, com o projeto adequado da globalização, o compromisso com a validade universal dos direitos humanos, a luta conta a pobreza extrema e a fome e a proteção dos recursos naturais, de maneira que todas as pessoas em seu país tenham a oportunidade de viver com dignidade e de criar a segurança humana em todo o mundo – tudo isto contribui para a nossa segurança nacional. ”47ª
“Para a eficácia de nossos compromissos de política de segurança das administrações públicas futuras, são especialmente […] Nossos instrumentos de política exterior, de segurança e de desenvolvimento financiados com arranjo aos recursos financeiros disponíveis de forma sustentável, projetadas e equipadas. ”48
A chamada política de desenvolvimento ou de ajuda ao desenvolvimento está organizado na Alemanha pelo Ministério Federal para a Cooperação e o Desenvolvimento (BMZ). O BMZ opera fundamentalmente levando a cabo a exportação organizada estatalmente do capital, principalmente às nações oprimidas. Se desenvolve o capitalismo burocrático no sentido do imperialismo alemão nestes países, o que em última instância significa que condena à exploração e à opressão semicolonial e semifeudal aos mesmos. Isto fica evidente quando se considera o documento de estratégia de “Fomento da agricultura sustentável” BMZ de 2013. Este documento é um guia de cumprimento obrigatório para as organizações governamentais para o desenvolvimento do capitalismo burocrático nas nações oprimidas
“Um requisito prévio essencial para a revitalização da economia rural é a disponibilidade da infraestrutura pública e privada. Além das estratégias de desenvolvimento econômico para a proteção dos recursos naturais e as medidas de interesse social se requer, sobretudo, o desenvolvimento político-institucional-marco para o desenvolvimento rural. ”49
Eis aqui um primeiro ponto que se faz a intervenção na infraestrutura dos países afetados. Para fazer frente aos demais objetivos na exploração das nações oprimidas convém inicialmente criar a infraestrutura suficiente. A participação direta na política e no aparato estatal aqui já é obrigatório para proporcionar condições adequadas. Sem dúvida, a coordenação e o uso sistemático de capital exportado são uma tarefa importante para o BMZ:
“A política de desenvolvimento alemão se comprometeu a uma estreita cooperação e coordenação com outros doadores e para o progresso requer com urgência a harmonização das contribuições dos dadores. ”50
Entre os marcos estatais mais importantes para o setor privado e a participação da sociedade civil no setor agrícola, deve incluir claramente os direitos de propriedade e de usufruto, uma política de competência leal vinculante, senão também os sistemas financeiros estáveis e estrutura reguladora clara em forma de leis fiscais ou os tribunais de comércio. […] As instituições pertinentes devem ser encorajados em consequência e, se necessário, reorganizado com o fim de pôr em prática o seguimento das medidas. ”
As condições básicas devem ser repensadas, apropriedade dos imperialistas deve ser protegida, os investimentos devem chegar em um ambiente estável, porque não podem perder-se para os imperialistas alemães, o que para o BMZ explica por que as condições marco são importantes e como nós já temos visto o imperialismo alemão está muito preocupado por esse contexto. Por outro lado, se as instituições (governamentais) relevantes se criam ou se reorganizaram sob o controle direto do imperialismo alemão, este pode consolidar-se diretamente no aparato do Estado latifundiário-burocrático.
“Uma tarefa chave é mudar as condições do mercado o que o financiamento agrícola para as instituições financeiras seja uma área de negócio gratificante e os produtores agrícolas menores sejam clientes atrativos. ”52
Esta é uma pequena parte da estratégia do BMZ, com ela é que é ativo no mundo em pelo menos 67 países.
Em setembro deste ano, o Ministro de Desenvolvimento alemão Muller sustentou diante do “Foro Alemão de Política de Segurança”, um discurso em que analisou outro campo de atividade da chamada ajuda para o desenvolvimento:
“Devemos, portanto, a política de desenvolvimento, exterior e de segurança,pensa-las juntas e fazer coordenadamente. Devemos trabalhar juntos para encontrar soluções para os conflitos. Do contrário, cada vez mais refugiados estão nos olhando para a segurança. E há que criar oportunidades na vida para todos. Do contrário, a gente está buscando aqui seu futuro. ”53
“Está claro: O desenvolvimento precisa de um nível mínimo de segurança. Prevenção de crises precisa ladear o militar. Agradecemos as Forças Armadas pela boa cooperação nas regiões em crise. Mas temos que decidir onde e em que condições as operações militares são úteis. Na África, faço um chamamento para um reforço massivo da União Africana. África deve ser ajudada a resolver a crise por si mesmo. ”54
“Sim se intervém militarmente só no enfoque articulado. E o desenvolvimento tem que obter uma nova prioridade! Nunca deve começar uma operação militar sem a pergunta:
Que faremos então? Operações militares isoladas tem fracassado estrondosamente. Quem intervém militarmente, deve assumir a responsabilidade civil, também! ”55
“O compromisso civil deve ser uma parte integral dos mandos operacionais desde o início! ”56
“Devemos desenvolver objetivos interministeriais comuns para os países em crise. E temos que ajustar nossos instrumentos melhor entre si (civil, militar, político). ”57
Mostra claramente, apesar de todas as frases humanitárias do imperialismo alemão, que a chamada política de desenvolvimento e a intervenção militar são parte de uma estratégia unificada da RFA. Isto implica sobretudo na capacidade do imperialismo alemão da ocupação dos países de forma duradoura. Em primeiro lugar, os povos ocupados deverão obter pelo menos um sentimento mínimo que obtém algo de seus ocupantes e o regime correspondente de marionetes pode ser posto em marcha para conter a resistência de um povo. A outra questão é um assunto econômico. Se um país é “reconstruído” depois de uma guerra de conquista sob a ocupação, outorga os contratos à potência ocupante a seus monopólios privados. Portanto, estimula a exportação de capital das empresas monopolistas nacionais e pelo geral pago pelos “serviços de reconstrução”. Igualmente que no caso do chamado complexo militar-industrial (ver abaixo), isto é parte do desenvolvimento de corporativismo e, portanto, da tendência fascista do estado alemão.
Configuração Interior
Não só a agressão do imperialismo alemão até o exterior se fortalecerá em todos os níveis, senão também, no Estado alemão, que está planejando uma reestruturação, o que tem incrementado a militarização da sociedade até essa meta.
“Portanto, as atividades nos armamentos de I.T são um fator chave da inovação das forças armadas e da indústria de defesa. Os efeitos indiretos na economia civil (como parte das aplicações de uso duplo) seguem sendo os efeitos secundários desejáveis e objetivos de investigação e desenvolvimento militar T. ”58
“Segurança preventiva não é somente ima tarefa do Estado, senão é cada vez mais uma tarefa comum do governo, os negócios, a ciência e a sociedade. Um entendimento comum de riscos é a base para a construção da capacidade de resistência da sociedade. ”
O que se descreve aqui e se toma como exemplo positivo, é chamado complexo militar-industrial. Representa a fusão entre as empresas estatais e de defesa, que é a parte do desenvolvimento do capitalismo de Estado nos Estados Unidos. Aqui o cientista político pequeno-burguês Noam Chomsky fez algumas observações corretas. Chomsky mostrou como todas as intervenções que tem o imperialismo ianque presente nas últimas décadas tem sua origem nas ordens ou encargos do Estado à indústria de defesa nacional. Em essência significa o chamado complexo militar-industrial, que o Estado em uma determinada ramificação de armamento impulsiona o desenvolvimento (veja o conceito de marco-nação), esta tarefa será objeto de publicidade a nível nacional como um dos grandes monopólios recebe esta ordem. Este monopólio será financiado pelo Estado, que paga toda a investigação e desenvolvimento do projeto. Este desenvolvimento conduz a um resultado que é representado ao contratante (o Estado), que logo aceita ou rechaça o resultado. Passe o que passe neste momento toda a investigação e seus resultados estão em posse da companhia que desenvolveu o projeto, assim os monopólios têm uma grande investigação básica e todo ele se pode utilizar para desenvolver outros produtos, que são chamados efeitos indiretos (efeitos de transbordamento). Na investigação para um projeto de defesa surgem tecnologias para aplicações não militares. Um exemplo cotidiano de tal efeito de transbordamento é o revestimento de teflónem panelas e frigideiras, originalmente era material de revestimento de teflón para os projetos de artilharia. Diante a promoção deste modelo determina o imperialismo alemão que os militares devem desempenhar um papel mais importante na inovação tecnológica e social, pelo que a ciência e o capital financeiro deveriam militarizar-se reforçadamente.
Mas em outro nível, o Estado intervém na indústria de defesa. Assim constitui um exemplo o Eurofighterum dos aviões de combate utilizado pela Força Aérea que foi autorizado para viajar a uma feira de armas na Índia. Ademais, o Ministério de Defesa alemão criou o grupo de trabalho “Eurofighter Exportación”.Com isso se pretende apoiar “dentro das condições legalmente especificadas a aplicaçãoda indústria, nas áreas onde a indústria depende dos benefícios secundários. ”60ª Pelo que a venda de aviões de combate é financiado diretamente pelo Estado alemão. Outro exemplo é o campo da Marina. Aqui, os treinadores do Exército Federal disponíveis, os marinheiros dão treinamento em Estados-clientes no uso dos submarinos e outros navios de guerra. Uma ajuda à exportação evidente pelo Estado alemão.
O fato é que se trata de uma política de poder e,claramente calculado na atualidade,que não persegue como principal os interesses econômicos, como é claro em uma declaração dos representantes da “Fundação Ciência e Política” (Stiftung Wissenschaft und Politik), que disse: “Economicamente, a Alemanha não depende da indústria de defesa” e mostram que “a partir do ponto de vista econômico, a indústria de defesa tem pouco peso”, como na indústria de armamento clássico são empregados diretamente menos de 20.000 e a proporção da indústria da segurança com o PIB foi “calculada generosamente” com só uma porcentagem.61
“- os Intercâmbios de pessoal intensificaram-se entre os ministérios; criar competência e, portanto, o fluxo de informação se promovem em todos os níveis; promover – treinamento e exercícios comuns por partes de atores estatais e não estatais para as ações ao longo do ciclo de crise; a cooperação integral com base na compreensão mútua é assim ainda muito mais melhorada.62
E:
“Uma ampla autonomia pessoal já não será o princípio de organização para o pessoal. Pelo contrário, a permeabilidade entre o Exército e a indústria deve aumentar. Modelos de intercâmbios entre a indústria e o Exército que permitem uma colaboração aplicada à tempo com recursos externos (uma economia-Exército móvel para dentro ou para fora), são uma maneira de cumprir com este requisito. ”63
“Serviço de Reservistas
O Exército e a indústria podem beneficiar-se mais significativamente um do outro. Um enfoque particular é um animado intercambio sobre os serviços de reservistas. Pelo que a reserva tem um papel importante no desenvolvimento e em proporcionar as habilidades necessárias futuras. A reservas das Forças Armadas seguirá sendo indispensável no futuro para a defesa nacional e coletiva, a segurança nacional e as operações no marco da gestão de crises internacionais. Os reservistas não só aportam uma valiosa contribuição em toda a missão do Exército na Alemanha e no estrangeiro. Seu compromisso com a sustentabilidade é também um símbolo da firmeza da ancoragem da força armada na sociedade.
Para assegurar as necessidades e também para formar reservas na sociedade deve-se alcançar uma permeabilidade entre o Exército, a sociedade e a economia. Para o qual o serviço de reservistas deve-se conformar de modo que seja mais atrativo; – desenvolve-lo mais de maneira que haja a longo prazo, um apoio confiável de reservistas e pessoal externo, particularmente na área cibernética (reserva cibernética); a criação –também no âmbito dos modelos de intercambio de serviço de reserva entre a indústria e o Exército, que permitirá uma melhor escala na colaboração a tempo com o pessoal externo. ”64
Deve-se fortalecer a união pessoal, isto é, alcançar a integração de pessoal, a economia e as forças armadas. A isso refere-se especialmente o assunto onde os reservistas têm um papel especial. Para um sentido e objetivo de ser capaz de mobilizar um grande Exército, naturalmente, a reserva é necessária. Em segundo lugar, sem dúvida, esta permitirá o efeito que se deseja, aumentar a “permeabilidade entre economia e o militar”. Assim os reservistas conhecerão a economia e podem fazer contatos, por outra parte, levar aos militares a economia. Isto é o chamado complexo militar-industrial são elementos profundamente corporativistas que estão trabalhando até uma gestão da economia por parte do Estado burguês, mostrando assim a tendência fascista da RFA, o Estado alemão.
Contra-insurgência
O Livro Branco também se ocupa intensamente da política interna da RFA e a segurança interior:
“A segurança interna e externa já não delineia com uma clara separação.”65
“O objetivo é intensificar a cooperação entre as instituições do Estado, os cidadãos e os operadores privados da infraestrutura crítica, ainda também os meios de comunicação e operadores da rede. A cooperação de todos nas precauções de segurança comum deve dar-se por certo.”66
Sobre esta base, o Livro Branco dá a fórmula legal, afirmam que o uso do Exército no interior está constitucionalmente garantido:
“Uso e benefícios do Exército no interior
As forças armadas podem tomar medidas fixadas no artigo 35, parágrafo 1 da Lei Fundamental da Alemanha no contexto da assistência. Tais medidas são o apoio técnico e logístico – limitado – para o uso abaixo do limiar. A assistência aos refugiados é um exemplo recente. O Exército não pode exercer a coação e o Poder públicosobre esta base.
O que está expressamente permitido no artigo 35, parágrafo 2, frase 2 e o parágrafo 3 da Lei Fundamental é o uso das forças armadas no país para ajudar aos desastres naturais e situação de catástrofes especialmente graves (de emergência para desastres) a petição de um Estado Federal ou por ordem do governo federal. A existência de um caso de catástrofes especialmente graves também vem em consideração com uma situação grave por terrorismo. Através da Corte Constitucional Federal foi confirmado, que as forças armadas podem exercer apoio as forças policiais na luta efetiva contra as desgraças ou catástrofes sob estritas condições também em tarefas que tem a ver com o Poder público para a intervenção e o uso dos poderes coercitivos (Deve-se notar que a Lei Fundamental desde sua aprovação sofreu constantes modificações ou “reformas constitucionais”, avançando assim em superar as limitações impostas pelos Aliados depois da derrota de 1945, para militarizar-se e ir avançando na centralização do Poder, limitando mais e até suprimindo direitos, tudo isto em um cada vez mais avançado processo de reacionarização do Estado alemão. Por isso quando oficialmente falam da conformidade constitucional de uma lei, etc., deve-se comparar com o texto original da Lei Fundamental da Alemanha e logo ver as modificações que sofreu tal ou qual instituição constitucional na qual pretende amparar-se a nova lei, política, etc. Só assim podemos ter uma visão histórica deste processo. Nota de traduçãoalemão-espanhol).
Assim, o uso das forças armadas tem sido associado com ameaças de segurança atuais para combater e eliminar eventos de perdas por catástrofes, nos estreitos limites de uma situação de emergência incomum de maneira efetiva, que é seu significado na atual situação constitucional. É importante seguir trabalhando nas interfaces com as autoridades federais e estatais de desastre para uma boa cooperação e para prepará-los no contexto de exercícios. Isto tem que ser confiável em uma boa segurança preventiva comum em nosso país.
Por outro lado, podem empregar, o governo federal, as forças armadas em virtude do artigo 87 bis, parágrafo 3 da Lei Fundamental (LF) em casos de defesa e de tensão para as tarefas de proteção física e o controle do tráfico. Por outra parte, as forças armadas, de acordo com o artigo 87 bis, parágrafo 4, da LF em caso de emergência interior, isto é, quando, em conformidade com o artigo 91, parágrafo 2 da Lei Fundamental utilizam um perigo iminente para a existência ou regime fundamental de liberdade e democracia da Federação ou de um território ou país federal. Os requisitos estritos para o uso das forças armadas se vinculam com a emergência interna, não deixa em tais casos apelando para recurso a base do artigo 35, parágrafo 2 ou 3 da Lei Fundamental. ”67
Fundamentalmente por este meio o imperialismo alemão cria uma aparente legitimidade sobre a base de sua própria legislação para desdobrar suas forças armadas em seu próprio país. As palavras tais como “incomum situação excepcional”, “acidente particularmente grave” e “perigo para a existência da ordem democrática livre” desta maneira podem estender com certa habilidade jurídica em quase todas as situações. Por exemplo, se uma situação como a cúpula do G-20 em Hamburgo, o próximo ano, é uma “situação excepcional incomum”? Ou os Jogos Olímpicos? Certamente é possível, porque já no Mundial de 2006, o Exército foi empregado no país.68 Esses acontecimentos importantes devem ser considerados à luz da militarização da sociedade. Com certeza não é nenhuma coincidência, que se utilizam para o estado de emergência nas cidades alemãs, ainda mais,nestes grandes eventos que levaram a cabo, cada vez mais as aplicações para organização dos Jogos Olímpicos ou a determinação de cidades inteiras para reunião dos maiores assassinos de massas no mundo. A ocupação militar das cidades (inclusive pela polícia, principalmente) com tanques e veículos similares nas ruas, é parte da vida cotidiana da população. Então, o salto à presença cotidiana do Exército nas ruas não está tão lento. A segurança interna geral da República Federal da Alemanha está militarizada.
Alguns exemplos recentes são exemplos disto. Assim, criou-se unidades militares do Ministério do Interior. Criou-se o chamado BFE+, a unidade de provas e de mais detenção. Esta força de 69 homens deve ser ampliada a 250, que é exatamente a mais alta força de uma empresa militar. Estão equipadas com a G36C arma de média distância, que antes só era usada pelo GSG 9. Portanto têm uma arma de guerra. Supondo que a unidade, assim como a BFE regular e o GSG 9, a Polícia Militar. Os membros desta unidade estão capacitados em um curso de seis semanas da GSG 9 em tiro e táticas operativas. São os membros da unidade não em ordens especiais, devem juntos abarcar as tarefas diárias dos distúrbios.70 Isto significa, entre outras operações nas manifestações, pelo que são treinadas estas unidades militares do Ministério do Interior nos distintos níveis da contra- insurgência. Inclusive quando a outra equipe volta a preencher com força: escudos balísticos dobráveis e classe de proteção armadura de corpo 4, que também pode resistir contra fuzis automáticos.71 Até novembro deste ano a polícia de Hamburgo apresentou seus novos tanques de uso, para substituir aos velhos modelos. O novo tanque está blindado contra as metralhadoras e vários explosivos. Além dos novos condutores de tanques terá oito pessoas a mais, portanto, a polícia de Hamburgo tem agora um transporte blindado pessoal. Uma grande novidade é que no telhado, caso se queira, pode-se montar uma metralhadora pesada. Certamente não há necessidade urgente para as operaçõescontra-atacantes cegos.72Mas sim muito mais próximo para as situações de guerra civil e rebeliões de sua própria população.
Alianças imperialistas
Em comparação com o imperialismo ianque, o imperialismo alemão tem exacerbado sua dependência de alianças com outros países imperialistas para impor seus interesses militares. Para isto, utiliza as chamadas colaborações ad hoc(AHK):
“Em particular, as associações específicas são como instrumentos de manejo da crise internacional e a gestão de conflitos mais importantes. A Alemanha responderá a este desenvolvimento e, em tais casos, nos que pode proteger seus interesses desta forma, participar em colaborações ad hocou que iniciam a cooperação com seus sócios. ”73
“Missões da Bundeswehr (Exército Federal) no estrangeiro
As missões da Bundeswehr no estrangeiro nos últimos 20 amos se têm levado a cabo em conformidade com o direito internacional e o direito constitucional no marco e de acordo com as regras dos sistemas de segurança coletiva mútua.Recentemente, o número de operações e missões é cada vez maior, o que requer sem distorções e uma ação coerente. Medidas contra a proliferação de armas de destruição em massa, tráfico de pessoas e de drogas em alto mar, senão também para o suporte a curto prazo dos sócios no contexto da estabilização incerta em uma resposta rápida se é necessário de novo. Se trata cada vez mais à cooperação pontual entre os Estados. ”74
Estes APC estão formados para realizar um trabalho específico. A reboque, foi a intervenção da coalizão na Líbia. Um exemplo recente é a “Aliança Internacional contra o Estado Islâmico”, com o a que os imperialistas organizam sua agressão contra os povos árabes no Ocidente da Ásia. Aqui tomar, sob a chefia do Estados Unidos, Alemanha Ocidental, o Reino Unido, França, Itália, Polônia, Dinamarca, Austrália, Canadá, Bélgica, os Países Baixos e Turquia (não são membros da aliança, mas participam nos ataques aéreos da Ásia Ocidental também Jordânia, Bahrein, Arábia Saudita, os Emirados Árabes e Qatar). O propósito da AHK para o imperialismo alemão é, além da aquisição de capacidade militar, a revogação da lei internacional. Ao tempo que a República Federal da Alemanha, diz da boca para fora no Livro Branco estar com o direito internacional, mas na realidade é muito claro que não reconhece o direito internacional como base. Portanto, a RFA, por exemplo, o ano passado negou a firma de uma declaração sobre a proteção das escolas em zona de guerra.75 As Nações Unidas e o Conselho de Segurança segundo o direito internacional, é a única instituição que poderá decidir através do uso de meios militares (com exceção da defesa nacional real), quer dizer, a guerra. Estas instituições, sem dúvida, estão sob o domínio do imperialismo ianque, o imperialismo alemão deve reunir as forças suficientes e criar fatos, se ele quer assumir sob sua própria responsabilidade uma operação militar, pelo que a ONU e o Conselho de Segurança se vêm obrigados a aceitar isto. Portanto, o imperialismo alemão mostra uma vez mais que só pode desenvolver-se em contradição com a ordem mundial existente oficial que surgiu depois da Segunda Guerra Mundial e, portanto, se esforçam por uma nova repartilha do mundo.
“A ordem internacional, que já foi criada depois da Segunda Guerra Mundial e hoje com suas organizações e instituições estabelece o marco da política internacional está mudando. Os condutores e o impacto dos atuais processos de mudança são muitos. ”76
A atual situação internacional e sua complexidade, a complexidade das guerras no mundo, são expressão do período dos 50 a 100 anos dentro dos quais, disse o Presidente Mao, que o imperialismo será finalmente apagado da face da terra. Nesta situação, o imperialismo alemão trata de elevar sua posição. Ele aprendeu com seus erros do passado que na Primeira Guerra Mundial, a oportunidade de fazer parte da divisão do mundo foi perdida e ele aprendeu que um aspecto bélico muito aberto, como na Segunda Guerra, pode unir demasiadas forças contra ele. Ele vê na situação atual a oportunidade de uma participação fortalecida em uma nova repartilha do mundo. Ele não pode ainda desafiar a superpotência hegemônica USA e a superpotência nuclear Rússia, lhe falta ainda força (militar), em parte devido a força e categoria das forças convencionais, e outras armas nucleares. Portanto, ainda não lhe é possível levar a cabo na situação atual o salto para converter-se em uma superpotência. Mas o imperialismo alemão está trabalhando duro para isso. Ele assentou as bases e com o Livro Branco, que mostra claramente que ele tem a vontade. Mas ao final são todos eles tigres de papel imperialistas. Estamos na ofensiva estratégica da revolução proletária mundial, e no período de 50 a 100 aos o proletariado internacional e os povos do mundo se encontram neste período, o podre sistema do imperialismo será varrido da face da terra. O imperialismo alemão tem aprendido de sua história e também os comunistas devem tomar lições disso e de sua própria história. O movimento comunista internacional tem que aprender uma grande quantidade de experiência acumulada pelos comunistas de todo o mundo. É dever dos comunistas na Alemanha lutar contra o imperialismo alemão, qualquer convergência com ele será rechaçada. Este é um princípio importante, é uma importante linha divisória com o revisionismo e seus engendros. A luta contra o imperialismo alemão é para os comunistas na Alemanha no período atual, uma luta pela reconstituição do Partido Comunista da Alemanha sobre a base o marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo e as contribuições de validez universal do Presidente Gonzalo. Cada dia que retarda este objetivo é sempre novo e maior o sofrimento provocado pelo imperialismo alemão contra o proletariado internacional e os povos do mundo.
Editorial do periódico Posição de Classe (Resaktion der Zeitung KLASSENSTANDPUNKT) de dezembro de 2016
Notas
1 Weißbuch, Vorwort von Angela Merkel, Seite 7
2 Weißbuch, S. 15
3 „Kabinettvorlage zum Regierungsentwurf zum Bundeshaushalt 2017 und zum Finanzplan bis 2020 (Kurzfassung)“; http://www.bundesfinanzministerium.de/Content/DE/Pressemitteilungen/Finanzpolitik/2016/07/2016-07-06-PM.html
4 Errechnet aus der Summe der Ausgaben für das Auswärtige Amt, Bundesministerium des Innern, Bundesministerium der Verteidigung, BMZ und ab 2017 auch für die „Bekämpfung der Fluchursachen
5 Weißbuch, S.30
6 Eine teilweise detailliertere Analyse der ökonomischen und politischen Vorherrschaft der BRD in der EU findet sich in dem Artikel „Der Brexit in der aktuellen internationalen Lage“ im Klassenstandpunkt #11
7 huffingtonpost.com, „Die EZB macht weiter mit ihrer fatalen Geldpolitik“, 13.12.2016
8 Weißbuch, S. 70
9 Weißbuch, S. 50
10 Weißbuch, S. 114
11 Weißbuch, S. 127
12 Weißbuch, S. 129
13 zeit.de, „Mehr Waffen als Antwort auf den Brexit“, 06.07.2016
14 Siehe „Das Rahmennation-Konzept – Deutschlands Beitrag, damit Europa Verteidigungsfähig bleibt“ von der „Stiftung Wissenschaft und Politik“ und „Deutsches Institut für Internationale Politik und Sicherheit“, November 2014
15 bundeswehr-journal.de, „Zur Zukunft der europäischen Rüstungsindustrie“, 27.11.2013
16 Weißbuch, S.130
17 Weißbuch, S.72
18 Weißbuch, S.73
19 https://www.bundesregierung.de/Content/DE/Lexikon/EUGlossar/G/gemeinsame-sicherheits-und-verteidigungspolitik-gsvp.html
20 Multinational Interoperability Working Group (MIWG), „The Lead Nation Concept in Coalition Operations“, 20.12.2000, unsere Übersetzung
21 Stiftung Wissenschaft und Politik, „Das Rahmennation-Konzept – Deutschlands Beitrag, damit Europa Verteidigungsfähig bleibt“, November 2014
22 ebenda
23 ebenda
24 ebenda
25 ebenda
26 Weißbuch, S. 69
27 Weißbuch, S. 31
28 Weißbuch, S. 67
29 Weißbuch, S. 137
30 Weißbuch, S. 22
31 Weißbuch, S. 24
32 Weißbuch, S. 41
33 Weißbuch, S. 50
34 Weißbuch, S. 48
35 Weißbuch, S. 61
36 Weißbuch, S. 109
37 sueddeutsche.de, „Zustimmung der Deutschen zu internationalem Engagement wächst“, 29.11.2016
38 bundeswehr.de; Stand: 5. Dezember 2016
39 focus.de, „Bundeswehr schickt Soldaten und Panzer nach Litauen“, 14.12.2016
40 vgl. bundespolizei.de, Abschnitt: Internationale Aufgaben
41 Weißbuch, S. 123
42 Weißbuch, S. 139
43 welt.de, „Erste syrische Flüchtlingsgruppe erreicht Hannover“, 11.09.2013
44 Weißbuch, S. 40
45 Weißbuch, S. 57
46 Weißbuch, S. 61
47 Weißbuch, S. 62
48 Weißbuch, S. 138
49 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 13
50 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 15
51 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 18
52 BMZ, „Förderung einer nachhaltigen Landwirtschaft“, Januar 2013, S. 21
53 Gerd Müller, „Vernetztes Denken und Handeln: Wie können wir Fluchtursachen wirksam begegnen und Bleibeperspektiven schaffen?“, 28.09.1016
54 ebenda
55 ebenda
56 ebenda
57 ebenda
58 Weißbuch, S. 131; F&T steht für Forschung und Technik
59 Weißbuch, S. 59
60 zeit.de, „Mehr Waffen als Antwort auf den Brexit“, 06.07.2016
61 ebenda
62 Weißbuch, S. 59
63 Weißbuch, S. 119
64 Weißbuch, S. 125
65 Weißbuch, S. 48
66 Weißbuch, S. 48
67 Weißbuch, S. 110
68 faz.net, „Bundeswehr hilft bei Fußball-WM – Kein Objektschutz“, 09.02.2006
69 Siehe Bundespolizei kompakt, 02.2016
70 sek-einsatz.de, „Die neue Einheit der Bundespolizei: BFE+“, 16.12.2015
71 mopo.de, „Wegen Terror-Gefahr: Panzerwagen für die Hamburger Polizei!“, 20.02.2016
72 mopo.de, „Hilfe bei Terror-Bekämpfung: Polizei fährt jetzt Panzer“, 05.11.2016
73 Weißbuch, S. 81
74 Weißbuch, S. 108
75 tagesspiegel.de, „Menschenrechtler empört über Deutschland“, 17.05.2016
76 Weißbuch, S. 28