Defender a Chefatura do Presidente Gonzalo

Nota do blog: A publicação que segue é a declaração emitida pelo Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização), organismo gerado pelo Partido Comunista do Peru para o trabalho no estrangeiro. Neste 24 de setembro se completaram 24 anos do Discurso do Presidente Gonzalo, quando pronunciou palavras decisivas e de atual vigência sobre a situação da Revolução Peruana, apontando o caminho de continuar a Guerra Popular e desenvolvê-la, prosseguir o cerco das cidades pelo campo, desenvolver o Exército Popular de Libertação até a conquista do Poder em todo o país; a superar o “desvio no caminho”, o obstáculo que ali se apresentava, a sua detenção e a do comitê central que se seguiu, mediante a Guerra Popular e os planos estabelecidos.

Presidente Gonzalo fez o tal discurso de modo resplandecente ante os povos oprimidos e proletariado de todo o mundo e enfrentando resolutamente – como sempre fez, inclusive após sua detenção – todos os cães da reação que pretendiam humilhá-lo e golpear o movimento comunista internacional – sempre com auxílio dos revisionistas para este fim.

abimael-guzman


Defender a Chefatura do Presidente Gonzalo

Proletários de todos os países, uni-vos!

Viva o XXIV aniversário do Discurso do Presidente Gonzalo!

Hoje, 24 de setembro, completam 24 anos do Discurso do Presidente Gonzalo, pronunciado depois de alguns dias de sua captura, no qual chamou os militantes do PCP, combatentes do Exército Popular de Libertação (EPL) e as massas do Novo Poder e amplas massas do Peru a prosseguir com a guerra popular até conquistar a vitória, e logo depois foi transferido a uma prisão naval na ilha “San Lorenzo” e desde abril de 1993 está confinado numa cela subterrânea na Base Naval delCallao, sempre sob controle da Marinha de Guerra do Peru.

O Presidente Gonzalo está em condições de isolamento absoluto que impede que ele possa se dirigir novamente ao PCP e ao proletariado internacional e povos do mundo, “condenado à prisão perpétua” pelo tribunal militar em julgamento sumário pouco depois de sua detenção. Em novembro de 2004 foi apresentado a uma paródia de “novo julgamento”, ante a anulação da “condenação anterior”, porque o Tribunal Interamericano de Direitos Humanos declarou nulo o processo que o condenou junto a outros prisioneiros, por ter sido julgado por tribunal e lei penal nulas; “novo julgamento” que se quebrou de imediato por ordem governamental, ocasião que o Presidente Gonzalo apenas ingressou na sala de audiências, lançou consignas a favor da guerra popular, do Partido, do povo peruano e do maoísmo. Logo, de meados de 2005 até meados de 2006, se voltou a montar uma nova paródia de “novo julgamento”; pretendidamente “oral e público”, mas o qual foi levado quase em segredo e de onde o Presidente Gonzalo não pode se pronunciar; não lhe foi permitido falar. Contando a reação com a cumplicidade dos advogados da linha oportunista de direita (LOD), ele foi “condenado” novamente à prisão perpétua, aplicando as mesmas leis nulas, empaquetadas como novos “Decretos de Leis Antiterroristas”, para pretender validar seu julgamento e condenação.

Atualmente, este novo governo fascista genocida e vende-pátria de partido único de Kucksinsky-Fujimori, com o serviço das ratazanas revisionistas e capitulacionistas do Movadef, estão dando passos acelerados para que saiam “pela porta da frente” Fujimori e demais genocidas, civis e militares, que estão na prisão dourada, “com uma lei ou medida de caráter geral”. Para tanto, desde agosto de 2016 vêm montando a patranha de novo processo contra o Presidente Gonzalo para condená-lo por crimes contra a humanidade, processo – como todos os anteriores – absolutamente inválido, sem nenhuma sustentação na realidade dos fatos materiais; pretendida acusação baseada em falácias da propaganda de guerra de baixa intensidade. Processos – portanto – nulos de acordo com o próprio ordenamento legal do velho Estado latifundiário-burocrático, a serviço do imperialismo, principalmente ianque.

Assim, o genocida Fujimori e as autoridades civis e militares que cometeram os mais aberrantes crimes de guerra contra o nosso povo estão sendo limpos judicialmente de condenações por genocídio para que fiquem somente as de delitos comuns, enquanto ao Presidente Gonzalo se trata de pendurar uma “condenação” ou várias por “genocídio”. Assim o novo governo, este governo de partido único, com a cumplicidade de seu chamado poder judiciário e sua promotoria e demais autoridades políticas e militares, vem dando passos acelerados para que saiam “pela porta da frente” Fujimori e demais genocidas civis e militares que estão na prisão dourada. Enquanto ao Presidente Gonzalo aplicam novas “condenações” como parte de seu plano de aniquilá-lo fisicamente e liquidá-lo politicamente como capitulador e revisionista. Por trás de todos eles, quem está impulsionando tudo é o marionetista, o imperialismo ianque.

Em essência todas estas patranhas reacionárias e seus serventes revisionistas e capitulacionistas pretendem que os comunistas no Peru abandonem a Chefatura da revolução e o Partido e, desta maneira, conjurar que o PCP cumpra seu papel histórico de vanguarda da revolução. Todas estas patranhas apontam contra o Presidente Gonzalo e o PCP para tratar de jogar terra nos olhos dos militantes comunistas, confundir os combatentes e as massas do Novo Poder para impedir o necessário e impostergável processo de reorganização geral do Partido, tarefa partidária atrasada. Tarefa que está abordando contra a oposição concentrada do revisionismo fora e suas convergências dentro; tudo para não permitir a correta direção da Guerra Popular por parte do Partido reorganizado e, assim, propender seu aniquilamento. Isto é, servir aos planos do imperialismo, da reação e do revisionismo no Peru.

Uma vez mais comemoramos o Discurso do Presidente Gonzalo e com ele a tarefa fundamental de continuar com o desenvolvimento da Guerra Popular até o comunismo, como ele dissera nessa ocasião:

“Nós estamos aqui como filhos do povo e estamos combatendo nestas trincheiras, que são também trincheiras de combate e o fazemos porque somos comunistas! Porque nós defendemos aqui os interesses do povo, os princípios do Partido, a Guerra Popular. Isso é o que fazemos, o que estamos fazendo e seguiremos fazendo!”.

A mensagem foi clara, hoje é mais contundente e necessária ainda. Nada do que diga ou faça a reação e o revisionismo pode ir-se por cima da grande diretriz emitida por um dos maiores comunistas vivos. Isso é o que devemos fazer. Para isso é que devemos apontar, a defender os interesses do povo e esses não são outros senão aqueles que levam à conquista do Poder, seguindo o caminho da Guerra Popular.

Viva o Presidente Gonzalo, Chefe do Partido e da Revolução!

Defender a vida e a saúde do Presidente Gonzalo, com Guerra Popular!

Viva a Reorganização Geral do Partido, em meio da Guerra Popular!

Contra a fome, a desocupação e a crise! Por terra, salário e produção nacional!

Contra o velho Estado e o imperialismo! Pela República Popular do Peru!

Contra a venda do Peru! Pela defesa da Pátria!

Contra a repressão e o genocídio! Pelos direitos do povo e a Guerra Popular!

Fora ianques do Peru, América Latina e Oriente Médio! Yankees Go Home!

Aplastar e varrer a sangue e fogo o novo revisionismo encabeçado pela ratazana Mirian com seu Movadef e do caudilho, a ratazana José com seu partideco revisionista!