Nota do blog: Reproduzimos matéria publicada no Blog da Redação do jornal A Nova Democracia sobre o novo ataque contra as forças policiais genocidas no USA, que foram emboscadas pela segunda vez em menos de 10 anos com saldo de 8 aniquilados.
Importante para compreender que existe uma situação revolucionária em desenvolvimento no USA, como em todo o mundo, e que os setores mais fundos e profundos dos países imperialistas são a força motriz principal capaz de impulsioná-la até uma crise revolucionária e tomada do Poder. Compreender também, consequentemente, que o problema está na direção das lutas que já estão sendo travadas, tanto no USA quanto na Europa por essas massas negras/imigrantes, que demandam (para ganhar consequência revolucionária) serem dirigidas pelo proletariado, marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo. Aos maoístas, portanto, cabe lutar para dirigir as lutas e essas massas.
Novo ato de guerra impõe baixas policiais no USA
Redação de AND
Na presente edição de AND (nº 173), noticiamos e reproduzimos declarações de organizações democráticas e revolucionárias sobre o genocídio imperialista contra as massas pobres e negras no USA e também sobre o ato de resistência e a ação de guerra levada a cabo pelo jovem negro e ex-combatente ianque Micah Xavier Johnson. O fato ocorreu no dia 7 de julho.
Em 17 de julho, dez dias depois, uma nova ação de guerra e de resistência foi realizada, desta vez em Baton Rouge (estado de Louisiana). Gavin Eugene Long, autor da ação, tinha 29 anos, foi combatente ianque na ocupação do Iraque e era ativista democrático em defesa da população negra no USA. Realizou a ação no dia de seu aniversário.
Gavin planejou e executou o plano: atraiu veículos policiais para uma região e os emboscou. Três agentes da polícia genocida foram aniquilados e três ficaram feridos. Gavin tombou em combate.
O porta-voz da polícia genocida do estado de Louisiana, J. B. Slaton, declarou: “Nossa investigação aponta que certamente ele emboscou os policiais”.
Em vídeo, dias antes da ação, Gavin declarou: “A violência é a única maneira de escapar da opressão da raça branca”.
Uma vez mais, tal como em 7 de julho, um ex-sargento negro das fileiras imperialistas enxerga, ainda que de maneira inconsciente ou turva, que o inimigo a combater está em sua casa, é o imperialismo. É isso que expressa tais ações. É, pois, a guerra imperialista regressando a sua casa.
Também novamente se vê os autores destas ações de resistência e de guerra ao imperialismo como sendo verdadeiros produtos do ódio de classe contra o genocídio realizado contra os setores mais fundos e profundos do proletariado no USA, principalmente imigrantes e negros. Produto da violência imperialista que se transforma em violência revolucionária, conforme demonstrado na fala citada do próprio Gavin.
O problema segue sendo a guia revolucionária no USA, a existência de uma direção ideológico-política capaz de apontar conscientemente a essas massas o caminho, o método, seus aliados e seus inimigos.