36 anos do início da Guerra Popular no Peru

Nota do blog: Por ocasião dos 36 anos do início da Guerra Popular no Peru que se completa no dia de hoje, 17 de maio de 2016, publicaremos uma série de materiais, incluindo textos, artigos, vídeos e imagens, sobre o Partido Comunista do Peru (PCP) e sua chefatura e pensamento guia, Presidente Gonzalo e o pensamento Gonzalo; o Exército Guerrilheiro Popular (EGP) e a situação da Revolução Peruana.

Iniciamos com uma breve matéria, que fora publicada no Jornal A Nova Democracia edição 169, que dá breve repassada sobre a condição geral do PCP, Presidente Gonzalo e da Revolução Peruana.

Viva a Revolução Peruana!
Honra e glória ao Partido Comunista do Peru!
Defender a vida e a saúde do Presidente Gonzalo!

17 de maio: 36 anos do início da Guerra Popular no Peru

Neste 17 de maio de 2016, completam-se 36 anos do início da Guerra Popular no Peru, dirigida pelo Partido Comunista do Peru (PCP), sob a direção de Abimael Guzmán, o Presidente Gonzalo, chefatura e pensamento guia do Partido e da Revolução Peruana.

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De 1980, quando se inicia a Guerra Popular Prolongada com a tomada do posto de votação no povoado de Chusqui e a destruição e incêndio das urnas por guerrilheiros do PCP, até 1992, quando são capturados pela reação (com a CIA à cabeça) o Presidente Gonzalo e grande parte do Comitê Central (CC), foram 12 anos em que a Guerra Popular passou por gloriosa e heróica saga de vitória após vitória, o que levou os instrumentos da reação peruana a serem conhecidos pela alcunha de “especialistas em derrotas”. Inúmeras bases de apoio em todo o país construíam o Novo Poder, enquanto que, nas cidades, a Guerra Popular fazia tremer a reação.

Poucos dias depois de capturado, o Presidente Gonzalo faz seu último pronunciamento em público, preso em uma jaula — numa lamentável e falha tentativa do regime fascista de Fujimori de ridicularizá-lo e baixar sua moral proletária —, a que ele respondeu com altivo e inflamado discurso, sem nenhum germe de capitulação, mas ao contrário, clamando as massas, os combatentes do Exército Guerrilheiro Popular (EGP) e os militantes do PCP a prosseguirem com os planos e conquistar o Poder em todo o país. Desde então, ele é mantido encarcerado em completo isolamento em uma cela subterrânea na Base Naval de Callao, localizada na capital Lima.

Conforme denunciamos em outras edições de AND, desde que foi capturado e isolado, o Presidente Gonzalo é alvo constante de maquinações arquitetadas pela CIA e pelos serviços de inteligência peruanos para atribuir a ele a autoria de supostas “cartas de paz” e negociações para uma “solução política para os problemas derivados da guerra”. O Estado reacionário serviçal do imperialismo alimenta e dá todas as condições para a articulação, desde as prisões, de elementos capituladores e o desenvolvimento de Linhas Oportunistas de Direita (LODs), revisionistas e capitulacionistas, para atacar a chefatura, o PCP e a Revolução Peruana.

Em comunicado publicado em junho de 2015, o Comitê Reorganizador do Movimento Popular Peru chamou a atenção para a luta daqueles que trabalham temporária e relativamente isolados, chamando para que se unam “sujeitos à chefatura do Presidente Gonzalo, na Base de Unidade Partidária do Partido, para impulsionar a tarefa pendente”: a da “reorganização geral do Partido para solucionar o problema da direção da guerra popular”, para, assim, “dar-lhe um novo grande impulso”.17