Nota do blog: Reproduzimos o primeiro artigo publicado pelo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) da série de artigos que terão o mesmo destino, por ocasião do 50º aniversário do grandioso feito das massas populares chinesas sob direção pessoal do Presidente Mao e da esquerda revolucionária do Partido Comunista da China, a Grande Revolução Cultural Proletária; relembrar este feito é passo dado rumo à necessária empreitada de assumir e aplicar o maoísmo e, dentro disso, aplicar as lições da GRCP na vida de cada um dos que se propõem a servir ao povo. No futuro, novas publicações serão feitas e nós reproduziremos aqui também.
Este e os demais artigos também poderão ser lidos, a medida que forem sendo publicados, diretamente no site do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR).
As produções artísticas da Revolução Cultural e a Juventude
A Grande Revolução Cultural Proletária levou para a China Revolucionária diversas contribuições no campo das artes, seu grande diferencial era o conteúdo ideológico nessas produções, e o papel que cumpriram de abrir para as massas intervirem nas contradições que se desenvolviam no seio do partido e da construção socialista, devido à luta de duas linhas que vinha se agudizando entre as posições mais avançadas do presidente Mao e as posições mais atrasadas que persistiam na via capitalista.
A China antes de sua libertação, enquanto um país semifeudal e semicolonial sofria principalmente com o jugo do imperialismo e uma ideologia apodrecida, que colocava as mulheres apenas como escravas do trabalho doméstico e a juventude na inércia, sem nenhuma perspectiva de futuro. Com o processo de libertação, mulheres e jovens tomavam parte ativa na produção e na construção do socialismo na China. Desenvolveu-se assim uma contradição: como fortalecer a ideologia do marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung (como era denominado o marxismo-leninismo-maoísmo à época) e propagar o que havia de mais avançado na ciência do proletariado em jovens que cresceram sendo entorpecidos com velhas ideias?
As produções cinematográficas da Grande Revolução Cultural Proletária tinham este papel. A juventude que estava determinada a destruir o velho por completo e construir o novo tinha contato, através destas produções, com assuntos do seu cotidiano e das lutas que eram travadas nesta nova etapa.
O incentivo à juventude, no entanto, não era apenas com histórias inflamadas, repletas de idealismo e ficção, onde dificilmente os objetivos eram alcançados, como nas produções do imperialismo. Todas as histórias continham seu caráter de classe: a do proletariado. Os filmes que retratavam a situação da mulher, por exemplo, eram baseados na realidade concreta da emancipação feminina na China, onde mulheres participaram de maneira decisiva no processo de libertação nacional.
Além dos filmes que exaltavam a imagem da mulher, os diversos temas referentes à vida do povo não paravam por ai. Muitas produções trataram do conhecimento científico que serve ao povo quando aplicados a realidade, e tratavam de reiterar o que já afirmava o Presidente Mao Tsetung: “Qual o critério que permite determinar se um jovem é ou não revolucionário? Como fazer tal distinção? Apenas existe um critério: verificar se este jovem quer ou não ligar-se as grandes massas operárias e camponesas e se, efetivamente se liga a elas”. Este critério foi aplicado em produções que mostravam a importância da agitação e propaganda exercida pelos jovens, para que pudessem consolidar seu dever de revolucionários com as massas.
Um detalhe muito importante destas produções, e que devemos analisar, é justamente o seu caráter de convencimento, através da linha mais avançada. As massas não apenas eram apresentadas às contradições, eram também convencidas de que armadas com a ciência e ideologia do proletariado eram capazes de resolver cada uma delas.
OS APORTES DA REVOLUÇÃO CULTURAL PARA OS JOVENS REVOLUCIONÁRIOS
Nosso país, assim como muitos outros que não passaram por suas respectivas revoluções burguesas, desenvolve um capitalismo burocrático, e é submetido às políticas implementadas pelo imperialismo, tanto no campo das políticas educacionais ditadas pelo Banco Mundial, quanto da cultura e ideologia burguesa difundida principalmente para juventude. Os jovens são alvos desta ideologia, quando são ensinados que o liberalismo sexual, o consumo drogas e “viver cada dia sem pensar no amanhã”, são sinônimos de ser jovem, e tomam estas posições como algo “inovador”. Grande parte da juventude camponesa ainda não tem acesso ao ensino público, começa a trabalhar muito cedo e entrega-se ao alcoolismo e outas formas de “escape”.
Para combater as políticas do imperialismo para a juventude brasileira, devemos aplicar as lições da GRCP em nosso dia-a-dia, praticando o convencimento da juventude através da ciência proletária, e mostrando que por menores que sejam os detalhes, todas as posições correspondem a uma classe. Incentivar os debates sobre a situação do país e sobre a Revolução, desmascarar o oportunismo, e principalmente servir como referência aos jovens nos locais onde atuamos, incentivar a organização da juventude para resolver os seus problemas e lutar por seus direitos. Usufruir na prática de todo o conhecimento adquirido com o exemplo da Grande Revolução Cultural Proletária, é um passo de maior importância na formação Revolucionária.
VIVA A GRANDE REVOLUÇÃO CULTURAL PROLETÁRIA!
VIVA A JUVENTUDE REVOLUCIONÁRIA!
Indicação de alguns filmes produzidos durante a Grande Revolução Cultural Proletária:
- O Destacamento Vermelho de Mulheres
- Rompendo com velhas idéias
- Lei Feng