Norte Revisionista Lambe as Botas do Capitalismo do Sul
Kim Jong Il e Kim Dae Jung (ex-presidente sul-coreano) estreitaram seus laços em 13 de Junho de 2000.
As cortinas estavam, na verdade, preparadas para cair na Coreia do Norte muito mais cedo quando o próprio Kim Il-Sung ainda estava por perto. Mas ele poupou a si mesmo a vergonha de tal evento quando morreu de ataque cardíaco em Julho de 1994, apenas algumas semanas antes de seu encontro com o presidente do Coreia do Sul. Então, o ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, o persuadiu a descer o “muro de ferro” que tinha dividido a nação Coreana em 1953. Entretanto, esta tarefa foi destinada para Kim-filho, e este continua nos passos de seu pai.
O encontro de líderes em Junho de 2000 é o fim de um processo de traição aos ideias socialistas. A capitulação teve início durante o Grande Debatequando Kim Il-Sung, assim como Ho Chi Minh, afirmaram que o Grande Debate não era nada além de uma briga entre dois irmãos comunistas que tinham se desentendido por bobagens. Ambos os líderes não apreciaram o significado do grande experimento da Grande Revolução Cultural, se comprometeram com príncipios e, como todos os centristas, seus partidos escorregaram no caminho do revisionismo soviético. A partir de 1964, com toda sua propaganda pela Ideologia Juche (autoconfiança), Kim Il-sung negociou não apenas princípios, mas também a liberdade da Coreia do Norte, em troca de subornos financeiros de Brezhnev. Como conta a história, o próprio Kim Il-Sung estava para começar uma silenciosa contra-revolução contra suas próprias convicções socialistas e estava destinado a cair sob o poder dos dólares, embora ele tenha uma vez enfrentado militarmente o imperialismo japonês e estadunidense.
Isto é um capítulo da história agora, mas para o presente, vamos começar de 1989 quando os regimes revisionistas do Leste Europeu estavam caindo, um após o outro, em rápida sucessão, e o Glasnost e Perestroika de Gorbachev estavam prontos para despedaçar o social-imperialismo soviético.
No auge do colapso do Leste Europeu em 1991, Coreias do Sul e Norte assinaram um tratado de Reconciliação e Não Agressão. Por parte da Coreia do Norte isto, entretanto, juntamente o colapso do social-imperialismo soviético, marcou uma mudança em direção a um novo modelo no Ocidente. Logo depois, em 1992 o Parlamento da Coreia do Norte alterou a constituição do país e removeu todas as referências ao marxismo-leninismo. No mesmo ano, ambos Estados assinaram Declaração Conjunta para a desarmamento nuclear da Coreia. Através dos anos seguintes, os EUA acusaram a Coreia do Norte de agir em desacordo de ambos os tratados. O propósito de diálogos com a Coreia do Norte era adiantar seu desgate como foi com o Leste Europeu. Mas sem encontrar uma oposição visível dentro da Coreia do Norte, a Administração dos Estados Unidos solicitou os serviços do ex-presidente Jimmy Carter. Carter foi até Pyongyang para fazer a Coreia do Norte entender a “futilidade” do seu programa nuclear em comparação ao poderio estadunidense e ofereceu uma proposta de reconstrução de suas plantas nucleares, de uma forma que geraria muito pouco plutônio para criação de bombas atômicas. Kim Il-Sung, agora sem nenhum suporte da Rússia ou da China revisionista para suas tentativas de defesa, aceitou de forma relutante a proposta estadunidense e concordou com a inspeção de suas instalações nucleares pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). A Administração dos EUA quiseram que esse acordo fosse assinado numa reunião de líderes entre a Coreia do Norte e a do Sul. Esta etapa já estava preparada para essa reunião, mas Kim Il-Sung morreu repentinamente e Kim Jong II assumiu o trono de forma hereditária, tomando o lugar de vários líderes senêis do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Na verdade, ele já estava sendo treinado para o trabalho por muitos anos e era descrito e consagrado como um “herdeiro dígno” pela filosofia da autoconfiança de seu pai, a ideologia Juche.
Trocando Soberanidade por Dólares e Autoconfiança por Investimento Estrangeiro
Embora a Rússia ter parado de ajudar após o colapso da União Soviética e a China do socialismo de mercado resultou em vendas de arroz, combustível e outras commodities a preços internacionais, mesmo assim Kim Il-Sung recusou-se a aprender. Sua abordagem comprometedora resultaram em danos sérios até mesmo em sua ideologia Juche. Agora não havia mais nenhum Estado revisionista a quem recorrer e a pressão do poderio militar estadunidense era tão forte que enfrentá-lo diretamente estava ficando impossível. No lugar de confiar na estratégia da guerra popular no caso de ataques estadunidenses, o Estado da Coreia do Norte esteve desenvolvendo sua tecnologia nuclear e de mísseis botando muita pressão na sua economia, deixando pouca margem para elevar os níveis das forças de produção em outros campos. A estratégia da Guerra Popular necessitava de uma contínua revolução da consciência política e armamento das massas, que sozinha já teria sido um grande impedimento contra a mais moderna máquina de matar do mundo — O imperialismo estadunidense. Comprometimento no espírito de luta das massas teriam salvo a Coreia do Norte dos altos custos em desenvolvimento armamentos high-tech. Além disso, preparações high-tech estão fadadas ao fracasso em face ao mais poderoso Estado na terra com sua raivosa natureza reacionária. Como resultado, a estratégia norte-coreana fracassou e a Coreia de Kim Il-Sung começou a procurar por reapromixações com a Coreia do Sul e seu mestre imperialista. Acordos por Reconciliação e Desarmamento Nuclear vieram por um preço, resultando no acordo de 94 (alcançado antes, mas assinado depois da morte de Kim Il-Sung), que era, depois de todas as contas, o da humilhação nacional.
O acordo de 94 visou destruir as duas plantas nucleares da Coreia do Norte e subsituí-las por duas novas construídas pelo Japão e a Coreia do Sul. Estas deveriam ser construídas sob a supervisão dos técnicos estadunidenses e japoneses assim a produção de plutônio para bombas nucleares podia ser diminuída. A Coreia do Sul e o Japão repassaram 4.2bi de dólares para este fim. O acordo de 94 também requeria da Coreia do Norte a abrir suas instalações nucleares e seu estoque de materiais para inspeção (espionagem) pelos inspetores do IAEA nomeados pelos EUA. Em troca, foi proposto a Coreia do Norte a retirada das sanções dos EUA, que tinham sido impostas desde 53. Assim, no acordo de 94, a Coreia do Norte negociou seu direito de defensa nacional.
A Coreia do Norte então abandonou o estresse de defesas high-tech e pensou planos para uma nova estratégia de mordernização da indústria, como Deng. A prioridade mudou, mas a abordagem continuou a mesma: não confiar na iniciativa das massas. Começou-se a olhar em direção aos imperialistas por capital e investimentos. Primeiro trocando interesses nacionais por dólares, daí, abandonando auto-confiança por investimentos estrangeiros e abertura gradual para penetração imperialista. A área desmilitarizada tinha se tornado inútil contra os ataques capitalistas da Coreia do Sul, EUA e Japão. A Coreia do Norte, que outrora ultrapassou a Coreia do Sul durantes as duas primeiras décadas depois da libertação no campo econômico do desenvolvimento e em elevar o padrão de vida de sua população, agora tem um espírito de vira-lata.
O Ocidente construiu a Coreia do Sul com investimentos de centenas de bilhões de dólares e a elevando para o nível de trige econômico como parte de sua estrategia mundial para conter a propagação do socialismo. Deixada sozinha, a Coreia do Sul teria achado impossível sobreviver e talvez teria sido varrida pela revolução. Mas bilhões de dólares e pouco mais de 50 mil soldados estadunidenses, armados com as mais modernas armas e aparato nuclear, conseguiu conter a revolução na Coreia do Sul. Cada protesto na Coreia do Sul era reprimido com brutalidade, negação de direitos democráticos e fazer de uma ofensa criminosa até mesmo elogiar e apoiar o então Norte socialista. O exército estadunidense ficou na Coreia do Sul depois da ONU retirar suas “tropas de paz”, embora tenha sido parte do “esforço para manter a paz” da ONU. Mais tarde, os EUA não apenas recusou sair como também estabeleceu bases militares permanentes através de acordos com ditadores escolhidos a dedo. O conflito da Coreia do Sul com a Coreia do Norte continuou até mesmo depois que este último se tornou revisionista. Ambos, sendo campos opostos durante a contenção da Guerra Fria das duas superpotências, a Coreia do Sul e as tropas dos EUA permaneceram lá como um muro de contenção para a influência soviética não se espalhar pelo Sudoeste Asiático. No processo, as repressões violentas das massas revolucionárias e de todos os tipos de dissedentes de um lado, e canalizando as enormes quantias de capital imperialista no outro, fizeram da Coreia do Sul o que ela é hoje — um Estado de defesa para a reação e a cultural imperial decadente.
As duas plantas nucleares da Coreia do Norte, as quais a construção ainda continua, era um “presente” por assinar o Tratado de Não-Proliferação como proposto em 94, e ainda, por abandonar seu direito a sua soberanidade e fronteiras.
Além do mais, a Coreia do Norte requeriu 500mi de dólares para parar com suas vendas de misseís para outros países e mais dinheiro para limitar seu programa de misseís. De prioridade na defesa a restrição para a produção de misseís tem sido mudada numa comodidade para trocas, e esta troca tem sido alcançada através de seu rendimento as pressões imperialistas.
O Norte também requeriu 8bi de dólares do Japão em reparações pela a ocupação de toda a Península Coreana de 1910 até 1945, alegando, assim, de ser a única guardiã da nação Coreana, no tempo quando a própria Coreia do Norte tinha abandonado seu nacionalismo para capitulação ao imperialismo.
O Coreia do Norte quer sua infraestrutura seja construída pelas multinacionais para se preparar para a desenfreada exploração capitalista. Mas como este serviço requeriria grandes investimentos a longo prazo os imperialistas dos EUA querem que ele seja feito pelos capitalistas da Coreia do Sul, enquanto eles próprios preferem ir diretamente para a exploração da mão-de-obra barata e dos recursos naturais da Coreia do Norte.
Ainda, um novo setor (turísta) da economia tem sido introduzido na Coreia do Norte pela empresa sul-coreana Hyundai, que irá pagar 1bi de dólares para o governo norte-coreano, através de 6 anos, para desenvolver o turismo. Até agora, ela já enviou 100,000 turistas sul-coreanos para as montanhas norte-coreanas em viagens de lazer. O crescente número de turistas e a existência de vários especialistas e administradores dos EUA e do Japão juntos com vários trabalhadores sul-coreanos (engajados na construção das instalações nucleares) faz requerir instalações de lazer na Coreia do Norte. Em ordem de atender a este requerimento, uma empresa estrangeira teve permissão para construir uma rede de casinos na Coreia do Norte por um custo de 1.6bi de dólares, dois anos atrás. Casinos proveem aposta e muito mais para quem procura esse tipo de diversão. Os próprios EUA são os que mais apostam no mundo, onde gente comum perde 50bi de dólares por ano nas loterias do Estado e casinos. Agora este mal é bem-vindo na Coreia do Norte.
No panorama de uma nova realidade emergente, as mídias norte-coreanas pararam sua propaganda contra os valores e culturas decantes imperiais.
Desde os últimos dois anos, centenas de tecnocratas norte-coreanos foram enviados para os Estados Unidos, Austrália e outros países imperialistas para estudar as regras e funcionamento da economia de mercado.
Bem antes da encontro de chefes da Coreia, Kim Jong II visitou Beijing e expressou seu desejo e sua prontidão de reformar a economia da Coreia do Norte do mesmo jeito que a China fez. Para assegurar que uma catastrófica revolta como ocorreu com o Leste Europeu seja evitada pela classe dominante em Pyongyang, um controle maior sobre a liberação das forças capitalistas está em andamento. A supremacia dos burocratas do Partido coreano estaria segurada no novo cenário econômico emergente. Os revisionistas chineses, desde bastante tempo vem aconselhando a Coreia do Norte a iniciar reformas econômicas. Kim Jong II tem muito a aprender dos renegados chineses e é todo grato a eles. Embora as reformas capitalistas na China tem, até agora, previnido o colapso do partido e da máquina do Estado burocrático por lá, ainda não é certo que a Coreia do Norte vai conseguir o mesmo feito.
Os camponeses e os oficiais do partido de vilas tem tido permissão para vender produção agrícola no mercado por lucros, como um precursor para o desencadeamento das forças do mercado. Mais ainda, as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) tem sido preparadas pela Coreia do Norte, levando em conta que o Ocidente diz que estas são “versões pálidas” das ZEEs chinesas. O Ocidente, na verdade, exige mais liberdade para explorar o trabalhador e os recursos naturais da Coreia do Norte e quer que toda as restrições desapareçam. Kim Jong II, é claro, vai obrigá-los.
O novo slogan na Coreia do Norte é: “País próspero, Exército Forte”, a versão coreana para os slogans Chineses, por exemplo, “Ficar rico não é ruim” e “Quatro modernizações”. Reformas econômicas acompanhadas com tais slogans tem o proprósito de fazer as massas atingidas pela pobreza a aceitar e apoiar as forças cegas do mercado. As pessoas não estão a olhar para as reais consequências da estagnação da performance da economia, o que teria definitivamente apontado para as políticas e as tendências de ideologias burguesas no Partido da Coreia do Norte e no governo. O novo slogan da Coreia do Norte é direcionado contra as metas socialistas do passado e dão a impressão de que o socialismo é um hino para a prosperidade e forte força de defesa do país. É uma tentativa covarde dos governantes revisionistas da Coreia do Norte para esconder suas próprias falhas. Eles tem levado a sociedade da Coreia do Norte numa horrível pobreza, desemprego, alta corrupção, estagnação e, é claro, uma ditadura do pior tipo onde as pessoas não tem direitos e renegadas esquadras e o altos oficiais do Governo tiram proveito de todos os privilégios.
Resposta da Coreia do Norte Para Pobreza: Bem-vindas Multinacionais e Investimento Estrangeiro Direto
Entre relatórios de fome e má nutrição geral através de nove anos desde 91, os líderes da Coreia do Norte são repudiados pela mídia ocidental por manterem o quinto maior exército do mundo enquanto ignoram as necessidades do povo comum. Cada argumento está sendo posto para fazê-los aceitar o novo esquema. Secas e inundações nos últimos 6–7 anos tem levado a um número de mortes adicional. Existem relatórios que mais de 100 mil norte-coreanos cruzaram as fronteiras para o território noderste da China. Para previnir o fluxo de refugiados, a China tem aumentado sua força na fronteira ao longo do rio Tumen que separa a península Coreana da terra da China.
A China fornece a Coreia do Norte com 250 mil toneladas de grãos e combustível para seu exército e indústrias. Desde 1994 o Japão vem fornecendo a Coreia do Norte com grandes quantidades de arroz “para varrer a fome”. O Japão parou suas entregas em 1998 depois que a Coreia do Norte fez um teste com seu foguete Taepodong-1 pelo Japão. Agora, estes fornecimentos foram continuados. Em abril de 2000, o Japão assinou um acordo com a Coreia do Norte para levar 100 mil toneladas de arroz em um ano. E 90% da ajuda alimentícia das Nações Unidas para a Coreia do Norte vem dos EUA.
Algumas das agências de alimentos das Nações Unidas já estão distribuindo pequenas quantias para as pessoas criarem porcos, galinhas, bodes e coelhos, como se estas coisas precisem de capital e são impossíveis de alcançar a com a mobilização da iniciativa do povo. As Nações Unidas pegou o trabalho de instigar o mercado livre capitalista para pavimentar o caminho para a enxurrada da capital imperialista. Isto mostra como parasita é a configuração burocrática que cresceu na Coreia do Norte onde financiamentos em dinheiro são necessários para trazer as pessoas para uma forma tão rudimentar atividade econômica. Mesmo que seu rei se orgulha que “A Coreia do Norte é uma grande terra do socialismo fundado no princípio da Auto-Confiança”. Ambos Kims (pai e filho) declararam que a Coreia do Norte “não estava com medo dos reacionários dos EUA e do Japão” e que “o povo coreano vai alcançar a vitória sobre o imperialistas um dia”. Com o estado vigente das coisas na Coreia do Norte, tal propaganda expõe a falsidade de seus líderes, especialmente, quando eles próprios estão amedrontados com um “eventual colapso” e estão desesperado para se salvarem.
A Coreia do Norte é também dependente da Coreia do Sul por grandes quantidades de grãos, combustível e fertilizantes. A ajuda e abertura do setor agrícola estão em andamento, juntos.
Embora nenhum acordo formal tenha sido alcançados durante o encontro de chefes, ainda um número de relatórios indicam que os imperialistas e os capitalistas da Coreia do Sul estão fazendo um esforço frenético para entrar arracando e tomando na Coreia do Norte.
Estradas, pontes, transporte, energia, telecomunicação e outros projetos de infraestrutura tem empresas sul-coreanas como responsáveis. Obviamente tanks e veículos blindados não desceram essas estradas em rumo ao Sul para‘liberar’ ele das ‘garras do mal dos imperialistas e capitalistas’. Um fluxo livre de capital e lucros vai ser a ordem do dia.
Hyndai, Daewoo, Samsung e LG estão preparando para correr em direção a Coreia do Norte para explorar mão-de-obra barata.
O governo da Coreia do Sul preparou 500mi de dólares para atender as necessidades de emergência de um repentino colapso do regime norte-coreano no caso do povo façam uma rebelião em massa contra seus líderes. Ou, por uma futura reunião com a península, quando, como a Coreia do Sul pensa, ela vai ter que bancar o custo de uma reunião, como a Alemanha Ocidental “teve que fazer” quando o Muro de Berlim caiu. A Coreia do Sul também tem planos de investir 2bi de dólares por ano durante um período de 10 anos para fazer da Coreia do Norte uma região econômica viável. Embora o Norte e o Sul fecharam um acordo sob o patrocínio dos EUA, ainda assim o governo de Seul e o ocidente não prezam por Kim Jong II. Para eles ele é um“tirano desesperado e uma ameaça global”, cuja a queda eles temem tanto como também a prezam. Eles estão apreensivos que um “distúrbios períodicos voltem a acontecer como ocorreram no passado” e eles não hesitariam em avisar o Norte de destruição na caso de ele “calcular errado”, como de que ele não é “páreo para o poderia estadunidense”. Ameaças e partilhas estão sendo feitas lado a lado.
Para minimizar o perigo de qualquer sério distúrbio no futuro, que é quase fora de questão agora, a Coreia do Sul está convencendo a Coreia do Norte a se tornar parte de instituições imperialistas como o Banco do Desenvolvimento Asiático (BDA) e do Banco Internacional para Pesquisa e Desenvolvimento (BIPD). O governo da Coreia do Sul está mandando uma “Missão de Viabilidade de Investimento” da Federação das Indústrias Coreanas para aumentar as oportunidades de investimento na Coreia do Norte. A Coreia do Sul também está planejando construir um trecho de 15km de estradas de ferro através da zona desmilitarizada que facilitará o tráfego de mercadorias da Coreia do Norte para a Europa economizando assim grandes custos com transporte marítimo.
Empresas de mineração dos EUA estão planejando maiores projetos na Coreia do Norte enquanto os renegados estão encorajando-os a tomar controle de seu ouro, cobre, zinco e minas de magnesita in Hangyong, que fica na costa leste.
Uma agência das Nações Unidas está introduzindo técnicas de diversificação de culturas que tem propósito de transformar a agricultura da Coreia do Norte de acordo com as necessidades da globalização. Isto dará o destino de milhões de camponeses norte-coreanos nas mãos dos tubarões agrícolas imperalistas.
A mercantilização atacada levou a mercantilização do trabalho, assim como do corpo das mulheres. A economia russa, chinesas e vietnamita testificam isso, onde a alienação e a desumanização do ser humano tocou um nadir com áreas de luz vermelha vem surgindo em todas as cidades, junto com pobreza, miséria, desemprego generalizado, corrupção crime e gangsterismo.
Unificação: A caminho da volta
A terra da Coreia foi divida em duas, com grande intervenção das forças dos EUA e poderosos exércitos no Sul depois da Segunda Guerra Mundial. Desde então, ela tem mantido uma desejo ardente de que o povo coreano se reunirem em um único país. A revolução na Coreia do Norte e seus alcances socialistas foram uma vez um motivo de grandes esperanças e orgulho para os trabalhadores, anti-imperialistas e jovens estudantes sul-coreanos. Centenas de rebeliões surgiram no Sul durante as últimas 4 décadas e meia desde a forçada repartição da terra. A presença das forças estadunidenses tem sido um fator poderoso para o movimento anti-imperialista e de unificação. Uma vez, o movimento por unificação representou a fúria anti-imperialista das massas do Sul. Mas com a traição dos líderes do Norte a unificação mudou seu cárater. Ela não mais representa as aspirações revolucionárias do povo nem um passo em direção a ele. Agora representa abocanhado de todo um povo pelas forças capitalistas da reação. O que os EUA não poderiam fazer com sua máquina de matar massiva está sendo feita pela força do capital. Aqueles que eram responsáveis por dividir a terra do povo coreano tem agora se tornado os protagonistas da unificação. Embora seu objetivo não tenha mudado. Mas os fundamentos dessa vergonhosa devoração, primeiramente se baseia na traição dos líderes norte-coreanos que caíram aos pés de Satanás.
O encontro de chefes será lembrado como a culminação de um processo colocado em movimento pelos renegados pela causa da libertação nacional e do socialismo, onde um ‘documento de príncipios’ foi assinado por abandonar os melhores príncipios que a humanidade já teve. Os líderes da Coreia do Norte não estão mais preocupados com as privações das massas norte-coreanas desde que eles estejam no controle do Estado que é facista por natureza e inumano como um Estado reacionário pode ser. O socialismo há tempos não mais os inspira. Eles apenas fingem ser salvadores do povo, quando na realidade eles trabalham com seu interesse.
É interessante, muito do que foi tratado é verídico, ou pelo menos parcialmente verídico, porém é muito simplista desprezar testes nucleares e avanço do sistema de mísseis que ocorrem a torto e a direito, além da total propaganda de guerra desde sempre contra os coreanos do norte, visando demonizá-los, caricaturá-los, ridicularizá-los, e tê-los como inimigos do mundo ou isolados, aberturas houveram sim, mas daí a achar que o regime se rendeu por completo ou que está tudo sob o controle do imperialismo, sem nenhum risco de uma grande hecatombe por vias militares, que causaria a destruiçao do regime, mas ao preço da destruição de imensa parte da Ásia, fora as sequelas de uma guerra nuclear, e fora a possibilidade de uma terceira guerra mundial com o envolvimento da China, então, acho leviano achar que jogaram a toalha nesse cenário de tensões e propaganda de guerra constantes, qualquer totalitarismo ou autocracia está passível de desencadear conflitos sangrentos que fogem ao controle de potências externas.
“Como conta a história, o próprio Kim Il-Sung estava para começar uma silenciosa contra-revolução contra suas próprias convicções socialistas e estava destinado a cair sob o poder dos dólares, embora ele tenha uma vez enfrentado militarmente o imperialismo japonês e estadunidense” – Seria interessante disponibilizar uma fonte sobre essa interessante questão. Caros companheiros poderiam fazer esse favor para mim?